Quando pensamos em atletas de alto nível, muitas vezes admiramos sua força física, habilidades e conquistas. No entanto, raramente consideramos o peso emocional que acompanha a busca pela excelência esportiva.
Paixão e Pressão
Te Kura, uma atleta talentosa e apaixonada pelo esporte, nunca imaginou que ficaria mentalmente doente por causa daquilo que amava tanto. A pressão para performar, a necessidade de corresponder às expectativas e o constante escrutínio afetaram profundamente sua saúde mental.
Dualidade e Carga Emocional
“Eu preciso falar”, “Eu preciso ficar quieta” – esses pensamentos passavam mil vezes pela cabeça de Te Kura. Ela enfrentava a dualidade entre a paixão pelo rugby e o peso das responsabilidades. Afinal, representar a seleção nacional da Nova Zelândia não era apenas uma honra; era também uma carga emocional.
Pressão Externa
A pressão externa vinha de todos os lados: treinadores, colegas de equipe, torcedores e mídia. A expectativa de vitória, a necessidade de manter o desempenho no mais alto nível e a constante avaliação psicológica eram desafios que Te Kura enfrentava diariamente.
Busca por Ajuda
Foi quando ela começou a sentir os efeitos em sua saúde mental que a jogadora percebeu a urgência de buscar ajuda. A ansiedade, a insônia e a sensação de estar sobrecarregada eram sinais claros de que algo estava errado. Te Kura teve coragem de falar sobre seus sentimentos e procurou apoio profissional.
Priorizando a Saúde Mental
A jornada de Te Kura Ngata-Aerengamate é um lembrete de que, por trás dos troféus e das medalhas, existem seres humanos vulneráveis. A saúde mental deve ser prioridade em qualquer trajetória de vida. A pressão e as expectativas podem ser cruéis, mas a busca pelo equilíbrio emocional é fundamental para o nosso bem-estar.
Que possamos aprender com Te Kura e valorizar não apenas suas conquistas no campo, mas também sua coragem ao enfrentar os desafios invisíveis da mente. E que, como sociedade, continuemos a apoiar e normalizar a conversa sobre saúde mental no esporte.
Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares