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FIBROMIALGIA – A SÍNDROME DAS DORES INEXPLICÁVEIS… SERÁ?

 

DOR – ALGO BASTANTE SUBJETIVO

Quando o assunto é dor a primeira coisa que precisamos ter em mente é que, é algo bastante subjetivo– cada um possui um nível de tolerância à dor, portanto não nos compete julgar esse quesito, mas sim respeitar e buscar ajudar.

A dor pode ser de qualquer natureza – física, emocional ou espiritual – não importa, pois, mesmo que de diferentes maneiras, todas elas doem.

Outra coisa que é importante destacar, como somos pura energia e seres integrados – uma vez que corpo, mente, emoção e espírito não podem ser tratados separadamente – as dores físicas podem ter um lado emocional associados à ela, assim como uma dor emocional pode refletir no corpo físico e causar desequilíbrio energético.

Entretanto, em se tratando de fibromialgia é preciso ampliar ainda mais o olhar em relação à dor.

Vamos entender melhor o que é, suas possíveis causas e o que fazer como forma de tratamento e cura.

O QUE É FIBROMIALGIA?

A fibromialgia é uma síndrome que é caracterizada por dor crônica que migra pelo corpo e manifesta-se, predominantemente, em um de seus lados, embora o outro também seja sensível.

É uma síndrome que se manifesta através de dores difusas por todo o corpo, principalmente na musculatura, tendões e articulações. Entretanto, ela está associada a outros sintomas como:

  • fadiga excessiva
  • baixa tolerância ao exercício físico
  • falta de energia e disposição para realizar atividades rotineiras
  • cefaleia (dor de cabeça)
  • funcionamento inadequado do intestino (síndrome do cólon irritável)
  • sensibilidade durante a micção (síndrome da bexiga irritável)
  • distúrbios do sono – sono superficial ou interrompido
  • ansiedade
  • depressão – presente em 50% dos casos
  • sensibilidade ao toque – um simples aperto de mão pode significar muita dor
  • alterações de memória e atenção
  • sensação de amortecimento nas mãos e pés

 

Na maioria das vezes é encarada, erroneamente, como um transtorno puramente psicológico. Assim sendo, a pessoa que sofre desta síndrome, ainda precisa enfrentar a descrença e desconfiança de familiares, amigos e das pessoas de seu convívio.

 

“A fibromialgia é doença que não aparece nos exames e daí gera um grande preconceito, tanto do paciente que não percebe nada alterado do corpo, quanto para o  médico que fará exames e não vai encontrar nada naquele local que justifique tamanha a dor e isso gera incredulidade em relação aos sintomas do paciente”, explica o reumatologista Denison Santos Silva, professor do curso de Medicina da Unit.

Por esta razão, muitos preferem viver em silêncio com a doença, o que acaba retardando o tratamento e prejudicando a qualidade de vida.

 

A conscientização de que a doença existe é muito importante e, atualmente, é reconhecida como doença/dor crônica pela International Classification of Diseases da World Health Organization e está catalogada no CID-10 (Código Internacional de Doenças) como M 79.7.

 

 

CAUSAS, SINTOMAS E ENFERMIDADES ASSOCIADAS

A fibromialgia ou a síndrome das dores inexplicáveis – como também é conhecida – é uma enfermidade, ainda mal diagnosticada, mal compreendida e que acorre, com mais frequência, em mulheres.

“Dor no corpo todo por mais do que três meses e com sintomas associados como cansaço em excesso sem ter feito uma atividade que justifique, fadiga mental, associado a distúrbio de sono, gastrite ou sensação de ardência no estômago, pode ser sinal de fibromialgia. Esses sintomas estão ligados, principalmente, a mulheres entre 30 e 50 anos e acomete, numa proporção de 7 para 1, ou seja, 70% dos pacientes são do sexo feminino que nessa faixa etária têm muitas interferências hormonais”, relata.

A inexistência de exames clínicos ou de imagem que identifiquem a doença, faz com que as causas ainda sejam um mistério, mas as disfunções psíquicas podem ser gatilhos para deflagar a fibromialgia.

“O componente psicológico é o que mais influência no aumento da percepção dolorosa.  Ansiedade e depressão são fatores de risco importantes para gerar dor no corpo com todos os sintomas associados”.

O especialista alerta ainda que a doença pode aparecer após um período de estresse.

“O sistema de percepção da dor do nosso corpo está muito ligado à parte hormonal. Quando ficamos estressado produzimos cortisol e adrenalina. Se o indivíduo já tem uma sensibilidade da dor aumentada e ao enfrentar um estresse ele vai ter o caminho de dor encurtado. Os principais gatilhos para aparecimento da crise de fibromialgia e a sua perpetuação, com certeza, são os fatores emocionais ligados à ansiedade”.

A fibromialgia é uma doença crônica, por isso o paciente começa, eventualmente, com uma dor no braço que pode progredir para outras áreas, refletindo negativamente na sua qualidade de vida podendo, inclusive, surgir outras enfermidades.

“A depressão é a principal. A partir daí o paciente pode evoluir para alterações cardíacas porque não vai fazer atividade física e uma coisa vai puxando a outra. E tudo pode ter começado com a dor. Por isso, é importante tratar no estágio inicial para que a cronificação não se manifeste”, orientou o especialista.

 

 

TRATAMENTO

A fibromialgia não tem cura, mas existe tratamento. Uma combinação de medicamentos, associada à atividade física, controle do estresse e hábitos saudáveis pode amenizar os sintomas e proporcionar uma vida normal e ativa.

“O tratamento é sempre multidisciplinar e em especial na dor crônica de fibromialgia a parte medicamentosa com antidepressivos, ansiolíticos, analgésicos e relaxantes musculares é importante. Existem medicações que são eficazes no bloqueio da dor, mas se não tiver o tratamento com terapia física, ou seja, reabilitação e atividade física e, principalmente, cuidar da mente, dos fatores de gatilhos emocionais do dia a dia, que alimentam ansiedade e depressão, nenhum remédio vai funcionar adequadamente”, finaliza o médico, professor Denison Silva. 

 

 

A FIBROMIALGIA E A ESCUTA DO CORPO

 O primeiro passo é entender que toda dor é um sinal que o seu corpo está te informando que ‘algo não vai bem’. A dor funciona como um ‘alarme de incêndio’ indicando onde está pegando fogo. Entretanto, na fibromialgia é diferente, não há fogo nenhum, o alarme dispara sem necessidade precisando ser “regulado” e, os sintomas representam a ativação de um sistema de stress crônico.

Outro ponto importante é que os quadros de dor, de uma maneira geral, causam contração da musculatura gerando a sensação de rigidez e tensão no corpo. Na fibromialgia a contração muscular é ‘permanente’, ou seja, o corpo está sempre rígido e tensionado – ele não relaxa – levando os músculos a um desgaste.

 

A FIBROMIALGIA E O PSIQUISMO

Analisando agora pelo lado psíquico, uma pessoa que possui um padrão de comportamento rígido – rigidez de pensamentos, sempre tensa, necessidade de controle, tendência ao pessimismo e à vitimização, inflexibilidade diante das situações – naturalmente terá esse padrão refletido no seu corpo. O que poderá ocasionar dores nas articulações, musculatura constantemente tensa, dificuldade de relaxar, inflexibilidade nas atitudes e nas relações e, por trás disso tudo está o medo – de errar, de perder o controle, do desconhecido e de se vulnerabilizar. E assim, a vida e o corpo vão travando, emperrando, paralisando e entristecendo.

Nesse caso, o corpo vive em modo ‘reflexo de sobressalto’ – em estado de alerta constante – e não consegue se autorregular. A autorregulação é o processo natural do corpo onde tudo funciona tal como deve ser. É normal passarmos por estresse, algum momento de ansiedade ou medo, onde o corpo precisa se preparar para entra em ação, mas precisamos, igualmente, aprender a voltar ao estado basal – autorregulação.

O tratamento da fibromialgia, através do olhar holístico, pode ser realizado utilizando diversos tipos de terapia como: acupuntura, homeopatia, óleos essenciais, reiki, terapia de AUTOCURA, yoga, alongamento, pilates, dentre outras. Porém o mais importante é o paciente querer se ajudar e se comprometer com o seu processo de cura – ele vai precisar olhar para si, pois a cura começa dentro– para descobrir a causa e não apenas tratar dos sintomas.

Quando você trata apenas dos sintomas eles, mais cedo ou mais tarde, retornam e, na maioria das vezes, com mais força. Quando você trata a causa, se não curar totalmente, as recidivas minimizam, amadurece emocional e mentalmente, pode ficar assintomático, ganha sabedoria e muito mais autonomia – o autoconhecimento é libertador!

 

 

O SINTOMA VEM PARA VOCÊ OLHAR O QUE DÓI DENTRO DE VOCÊ E TE DAR A OPORTUNIDADE DE CURAR!!!

 

O QUE FAZER?

O passo mais importante que você pode dar, no sentido de investigar esse e qualquer outro sintoma que seu corpo apresenta, é iniciar um processo terapêutico de autoconhecimento.

Ao escolher se conhecer de forma mais profunda, você encontra o ‘fio da meada’ que vai te conduzir para desatar os nós e bloqueios inconscientes que te impedem de viver a plenitude da sua essência.

Você pode optar por um processo individual ou em grupo – fazendo parte de uma comunidade – que tem o mesmo objetivo que você.

Venha se juntar a nós participando do Clube REALIZA+

https://flavinhatavares.com.br/clube-realiza/