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SE SUA VIDA FOSSE UMA DANÇA, QUE TIPO SERIA?

“A dança é a linguagem escondida da alma.” Martha Graham

“Leia e dance; essas duas diversões nunca vão ferir o mundo.” Voltaire

“Para mim, estar em movimento é meditar.” Maurice Béjart

“Quando você dança, seu propósito não é chegar à determinado lugar. É aproveitar cada passo do caminho.” Wayne Dyer

 

Já dizia o ditado: ‘quem dança, seus males espanta’!

E eu atesto como verdade esse ditado, pra começar porque o contato com a dança foi um divisor de águas na minha vida!

Como muitas de vocês já sabem, eu vivi um processo de burnout e síndrome do pânico há muitos anos atrás. Como eu sempre adorei dançar, resolvi procurar aulas de dança onde eu pudesse me soltar, relaxar e movimentar meu corpo de uma forma mais lúdica. Depois de algumas aulas de movimento e dança livre, percebi que eu queria mais e acabei entrando em uma formação de 2 anos e meio em dança contemporânea – na Escola e Faculdade de Dança Angel Vianna, que é uma referência da dança no Brasil.

O contato com as mais diferentes técnicas, e principalmente com a consciência corporal, me permitiram sentir o meu corpo de uma forma única, o que abriu um mundo novo à minha frente. Descobri que o corpo é o nosso maior instrumento e local de cura, desde que você entre em coMtato com ele, aprenda a escutá-lo, a entender o seu ritmo interno e a interpretar os seus sinais.

 

O CORPO COMO OBJETO DE CURA

Foi quando descobri que queria trabalhar com esse corpo, como objeto de cura. Depois dessa formação, fiz uma outra com Ivaldo Bertazzo, em São Paulo, de Reeducação do Movimento e em seguida uma formação de Pilates. E todo o meu trabalho como terapeuta holística, tem o corpo como elemento principal.

Existem várias ‘definições’ de dança, mas o que acredito ser o mais relevante e, baseado na minha experiência, dançar é permitir que seu corpo manifeste o seu próprio movimento através do seu sentir, é um processo totalmente orgânico onde a mente não é convidada a participar.

O corpo humano foi feito para o movimento, ao prescindir deste propósito, ele adoece, enferruja e se entristece. O movimento é o que te permite estar no mundo, ocupar o seu espaço, viver relacionamentos, se deixar fragilizar e emocionar, fluir e se flexibilizar diante dos desafios e usufruir das bençãos que a vida tem para você. Sem movimento não há vida!

 

A ESCUTA DO CORPO

No meu Método coMtato o primeiro pilar é a escuta do corpo. Para acessar o seu corpo o que você aprende, primeiro, é a silenciar sua mente. Nesse momento você dá espaço para o seu corpo se manifestar livremente e mostrar para você o que precisa ser revisto, ressignificado, reforçado e transformado. Nesse processo o movimento e o ritmo são ditados pelo paciente.

A prática de uma atividade física ou de algum esporte é extremamente importante ao longo de toda a vida, para que o corpo desenvolva reflexos, adquira força, mobilidade, agilidade e estabilidade se tornando um corpo inteligente. Sempre é tempo de começar, porém quanto mais cedo, melhor.

 

O CORPO 50+

O processo de envelhecimento gera perda de tônus muscular, mobilidade e os reflexos tendem a se tornar mais lentos. Quando se tem um corpo mais preparado, essas perdas são administradas de maneira mais simples, pois existe uma estrutura que foi construída ao longo dos anos.

Então, depois dos 50 não praticar alguma atividade física regular, não é uma opção. O melhor dos mundos é escolher algo que lhe proporcione muito prazer e, de preferência em grupo, pois a socialização é outro fator fundamental além de ser um excelente estímulo.

Portanto, mexa-se, dance!

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VOCÊ PRECISA SER A SUA PRIORIDADE

Sabe aquilo que todo pai e mãe fala pro seu filho, na melhor das intenções, de “empresta o brinquedo pra sua amiguinha porque ela quer brincar com ele”?! Ou “se você fizer isso, vai deixar sua tia triste com você”?! Embora exista um movimento de ensinar a criança a ouvir o desejo das outras pessoas, o fato é que o foco nessas frases está exclusivamente no outro, em unicamente atender uma necessidade do outro o que não a ensina que ela é, sim, importante e que deve aprender a se escutar e a se posicionar ao longo de toda sua vida.

A análise psico orgânica, que é uma das minhas formações e a base do meu Método coMtato, tem como ponto de partida a necessidade, cujo atendimento é tão importante para realizar coisas na vida, sendo o que nos impulsiona a ir na direção dos nossos sonhos.

 

ENTENDENDO A PIRÂMIDE DE NECESSIDADES

Abraham H. Maslow, psicólogo americano e um dos precursores da Psicologia Positiva, apresenta sua pirâmide da hierarquia de necessidades, que mostra a ideia de que o ser humano busca satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais. Ao longo da vida, nos deparamos com diferentes necessidades, sendo que cada uma delas influencia diretamente nossa motivação e nosso nível de realização. De acordo com essa teoria, o indivíduo direciona sua vida de acordo com as suas necessidades, que estão divididas em:

  • Fisiológicas:ar, água, comida, exercício, repouso, sexo e saúde;
  • Segurança:abrigo, estabilidade, segurança;
  • Social:sensação de pertencimento e acolhimento dentro de um grupo; relações saudáveis de amor, amizade, familiar, profissional
  • Estima:sentimentos de prestígio, aceitação, respeito, valorização e reconhecimento dentro dos seus grupo e autoestima;
  • Autorrealização:desenvolvimento, satisfação pessoal, autonomia, liberdade e realização.

Quando as necessidades de um nível são supridas, pode-se partir para o alcance das necessidades do próximo nível até atingir a autorrealização, que é o topo da pirâmide. A partir disso, você percebe como é importante valorizar e priorizar as suas necessidades, em todos os níveis?

A necessidade surge no momento em que chegamos ao mundo. Ao nascer, a primeira necessidade do bebê é respirar, e ele aprende a fazer, instintivamente. Desde então o bebê tem necessidades básicas de sobrevivência, onde ele precisa: ser nutrido, receber cuidados de higiene, ser protegido e acolhido, ou seja, suas necessidades precisam ser supridas pelo outro, pois ele ainda não é capaz de atender às suas próprias.

Conforme ele vai se desenvolvendo, outras necessidades surgem, como a de socializar, de se comunicar, de se expressar. Dependendo do ambiente em que ele vive, pode existir mais ou menos espaço para que sua expressão possa se manifestar. Ele começa a reconhecer o que gosta, o que não gosta, com o que e com quem sua energia se afina mais.

O importante aqui é perceber que, quanto maior liberdade de expressão ele tiver, mais contato com seu corpo e com suas necessidades ele vai desenvolver. A maneira com que essa fase é vivida, influenciará as experiências na vida adulta. Se, ao manifestar e expressar necessidades a criança é escutada e as mesmas são valorizadas e atendidas, logo o resultado é um adulto formado com equilíbrio e muito + realizado.

 

AUTO PRIORIZAÇÃO X PRIORIZAÇÃO DO OUTRO

O livro ‘Um minuto para mim’, de Spencer Johnson – leitura que eu indico muito – nos leva a refletir sobre como estamos priorizando nossas necessidades e os reflexos no nosso comportamento quando isso não ocorre. Ao não disponibilizar um tempo para fazermos as coisas que gostamos e que nos nutrem, surge o mal humor, a irritação, a impaciência, ou seja, um desequilíbrio evidente e nocivo que pode trazer consequências sérias para a sua saúde física, mental, emocional, energética e espiritual.

Um aspecto muito comum nessa questão toda é priorizar as necessidades do outro em detrimento das suas, mas isso te coloca como se não estivesse por inteiro na situação. Você já deve ter percebido isso, quando você ‘se engana’ achando que ‘está tudo bem’, mas, no fundo, sabe que não desejaria estar ali e nem fazendo nada daquilo, não é mesmo?!

Por trás de priorizar o outro, alguns fatores podem estar escondidos: a base de tudo reside em não saber quais são as próprias necessidades – o que a faz embarcar nas do outro. Também há o padrão de comportamento comum onde se aprendeu que, se não priorizar o outro corre-se o risco de perder o amor e a atenção dele. Ou, ainda, você tem a crença de que é egoísmo se priorizar ou que atender suas necessidades não é tão importante assim.

 

O PROCESSO TERAPÊUTICO E AS NECESSIDADES

Em um primeiro momento, pode parecer simples saber quais são suas necessidades, mas quando você começa a refletir e se questionar de verdade, percebe que não tem tanta clareza assim. Foi isso que aconteceu comigo quando vivi meu processo de burnout, eu estava vivendo tanto no ‘piloto automático’ que em uma sessão de terapia, quando minha terapeuta me perguntou do que eu gostava, o que era importante para mim, eu não sabia responder. Nesse momento eu entendi o problema que eu estava vivendo e precisei realmente entrar em coMtato comigo para conseguir responder essas simples preguntas.

Essa é a importância de um processo terapêutico, te ajudar a encontrar as respostas que já estão dentro de você mesma!

Não é à toa que o segundo pilar do meu Método coMtato é Necessidades, onde através de ferramentas poderosas você descobre o que é importante para você, o que te faz bem e o que não faz e entende que, ao se colocar como prioridade na sua vida, todos os demais aspectos se transformam. Você vai estar mais inteira em todos os seus relacionamentos, sem demandar que o outro supra suas necessidades, sua energia vai estar mais equilibrada e você começa a atrair o que deseja para a sua vida.

 

EXERCÍCIO SOBRE NECESSIDADES

Para encerrar, vou te propor um exercício simples. Liste entre 10 a 20 necessidades suas, sem julgamento e que dependam exclusivamente de você. Depois de lista-las, coloque ao lado de cada uma delas, como você vai fazer para atender essas necessidades. Se precisar de ajuda, me manda um direct pelo Instagram @flavia.tavares que eu converso com você.

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QUEBRANDO O TABU… O QUE É POSSÍVEL, DEPOIS DO 50???

O corpo envelhece sem a sua permissão, já a alma só envelhece se você der permissão.”

Autor desconhecido

“Qualquer idiota consegue ser jovem. É preciso muito talento para envelhecer.”

Millôr Fernandes

“Envelhecer é um processo extraordinário em que você se torna a pessoa que você sempre deveria ter sido.”

David Bowie

 

Se você ainda não chegou ou se já passou dos 50, pouco importa, pois o tabu de que ‘estou velha demais pra isso ou aquilo’ vai cair por terra nesse momento. Escolhi a série da Netflix ‘Grace and Frankie’ para me ajudar a puxar essa conversa, pois ela retrata a quebra tabus e os conflitos vividos na terceira idade, sendo um exemplo de que a vida pode ser recomeçada e reinventada, depois dos 50.

 

Grace e Frankie, Um pequeno resumo da história

Grace e Frankie não poderiam ser mais diferentes: a primeira é uma mulher vaidosa, elegante, preocupada com sua imagem e um pouco presunçosa, enquanto a segunda é uma hippie completamente good vibes, usa roupas largas, usa alucinógenos, acredita em todo tipo seitas alternativas e dá aula de pintura para ex-condenados.  O que elas têm em comum? Seus maridos: Robert e Sol são advogados e sócios há anos. Em um jantar inesperado, os dois revelam às esposas que são gays e que querem o divórcio para ficarem juntos! Já dá para imaginar o choque sentido por Grace e Frankie, né?

Duas mulheres de terceira idade tendo que lidar com o fato de que seus maridos estão apaixonados um pelo outro. Grace e Frankie decidem morar juntas na casa de praia, que era propriedade dos quatro. As duas querem fugir de seus maridos por motivos diferentes: Grace se sente humilhada e revoltada, especialmente por ter suportado por tantos anos um casamento sem amor com Robert; enquanto Frankie, por outro lado, está de coração partido, já que Sol era sua alma gêmea e seu melhor amigo. Entretanto, além da casa de praia, as duas passam a dividir os sentimentos advindos do divórcio, o que acaba criando uma amizade improvável e forte entre as duas.

 

DO LIMÃO, UMA LIMONADA

E o que essa série tem a ver com tudo isso? Justamente a postura que, mesmo aos tropeços e tristes, ambas as mulheres tiveram diante dos desafios que lhe foram impostos. Quando a vida te coloca diante de certas situações inesperadas e complexas, ela te obriga a lidar com elas, mas você pode escolher enfrentar de uma maneira positiva ou negativa.

Gracie e Frankie, ao se depararem com a situação que lhes foi apresentada,  poderiam ter sucumbido à depressão, escolhido a raiva e revolta ou o caminho da vingança. Mas não: resolveram encarar a realidade, vivenciar o processo de luto e reinventar suas vidas. E elas foram muito bem sucedidas por conta disso – tanto do ponto de vista emocional, quanto profissional.

 

A VIDA SOB A ÓTICA DA POSITIVIDADE

A Psicologia Positiva traz exatamente esse olhar, ou seja, diante de uma situação em que não podemos mudar os fatos, o que é possível fazer para aprender com eles e seguir em frente de forma leve e esperançosa?

A positividade abre diante de você um leque de infinitas possibilidades, onde você é convidada a descobrir e utilizar o seu potencial máximo e percebe a capacidade de se reinventar.

E assim elas seguem, Grace e Frankie, numa jornada pelo caminho do autoconhecimento, encarando questões sobre o envelhecimento e as limitações físicas do corpo, redescobrindo sua sexualidade e se abrindo ao romance depois dos 50 – despertando para os seus encantamentos e diferentes possibilidades. Elas aprendem a respeitar suas diferenças e muitas delas foram incorporadas como complementos importantes para o que lhes ‘faltava’.

Além de toda uma evolução pessoal, elas viram sócias em um novo negócio de sucesso, voltado para mulheres 50+. Ao sentir na pele as dificuldades enfrentadas, elas, novamente com o olhar positivo para a vida, criam um novo produto que promete revolucionar a vida de mulheres como elas: um lubrificante feminino feito a base de produtos naturais e, por isso, sem efeitos colaterais indesejados. Dessa forma, mulheres com mais de 50 anos, com uma vida sexualmente ativa, como elas, passaram a ter mais qualidade em seus relacionamentos íntimos.

 

ENTRANDO EM CONTATO E MUDANDO A SI MESMA

Mas tudo isso só foi possível, porque elas entraram em coMtato com si mesmas. Se entregaram a vivenciar suas emoções e a pensar ‘fora da caixinha’. A pressão cultural e social sempre dita regras onde, depois de uma certa idade, não se pode ou não se deve fazer isso ou aquilo, mas elas não se intimidaram com isso. Entenderam que precisavam ser questionadoras do que fazia ou não sentido para suas vidas e, assim, construir novas possibilidades.

O Método coMtato, desenvolvido por mim, foi estruturado com esse viés: um olhar para a positividade em todos os momentos da vida, onde a busca pelo seus significados e o foco na sua autenticidade são o mais importantes. A frase de Augusto Cury resume bem toda essa reflexão: “Se o tempo envelhecer o seu corpo, mas não envelhecer a sua emoção, você será sempre feliz.”

E eu encerro deixando uma reflexão: como você está escolhendo envelhecer? Lembre-se que pode ser desafiador, mas certamente é um processo que faz parte da vida e pode seguir te fazendo feliz! Faça as escolhas certas e viva uma vida muito + realizada depois do 50!

 

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CULPA… DEPOIS DO 50??? NEM PENSAR!!!

Quem nunca sentiu culpa por alguma coisa que fez ou que deixou de fazer? Seja por sair da dieta ou por magoar alguém que gostamos, todas nós já passamos por isso. Pois é, hoje vamos começar a entender de onde ela vem e como se livrar dela, de uma vez por todas.

Pra começar, a primeira coisa que você precisa aprender é: não se culpe por sentir culpa – isso é muito importante! Em uma sociedade que incita a concorrência, a comparação, a produtividade a nível máximo e a necessidade de ser 100% assertiva em tudo que se faça, a culpa se torna um fantasma que fica à espreita todo o tempo.

E depois dos 50 então?! Parece que esse peso aumenta! Pensamentos do tipo “eu sou uma pessoa horrível”, “eu mereço sofrer”, “eu não dou conta de mais nada”, “eu não tenho mais idade para ser feliz”, são constantes, embora sejam ilógicos.

 

MAS AFINAL, O QUE É A CULPA E COMO DEVEMOS LIDAR COM ELA?

Tanto a Análise Psico Orgânica quanto a Psicologia Positiva, nos ensinam que a culpa é consequência de questões psicológicas e emocionais, sendo necessário descobrir sua origem e suas causas para que possam ser compreendidas, contextualizadas e atualizadas.

Já na Terapia de Autocura, outra poderosa ferramenta que eu utilizo nos meus atendimentos, aprendemos que existem as NOSSAS questões, as questões do OUTRO e as questões de DEUS, onde as duas últimas estão totalmente FORA do nosso controle. Portanto, é muito importante diferenciar cada uma delas e aprender que você só é responsável por fazer a SUA parte, então, você só pode se ‘culpar’ pelo que diz respeito a você.

 

OS EXCESSOS E SEUS DANOS

Agora, você sabia que o excesso de culpa pode gerar uma série de sintomas físicos?! E, pior, que podem ficar mais evidentes depois dos 50?! Fica atenta: insônia, tristeza, perda ou aumento de apetite, cansaço inexplicável, baixa autoestima, alergias de pele, excesso de sensibilidade, apatia, enxaqueca, problemas gastrointestinais, pensamentos turbulentos, sentimento de inferioridade, queda de cabelo, alterações de peso, dentre outros. Que lista ruim, né?!

 

ENTENDENDO FERRAMENTAS DE APOIO

Então, para fugir dessas ciladas, a busca pelo processo terapêutico é fundamental. Ele é capaz de transformar esse quadro pessimista e nocivo num cenário totalmente potente e cheio de vida. A Psicologia Positiva, que é uma das bases do meu Método coMtato, possui diversas ferramentas e instrumentos muito ricos que auxiliam no processo de transformação da culpa em aceitação e responsabilização.

Veja alguns importantes ajustes reflexivos que você pode fazer ao olhar para dentro de si mesma e promover uma auto análise:

  • Perdão: aprenda a perdoar a si mesma e a pedir perdão.
  • Autocompaixão: diga a si mesma que fez o que era possível e o seu melhor naquele momento.
  • Compreensão do contexto: absorva que no momento do comportamento ‘inadequado’, você não tinha o mesmo entendimento que possui hoje.
  • Aceitação: aceite que você é humana e que ‘errar’ faz parte do processo.
  • Importância da linguagem: modifique a palavra culpa por responsabilidade, saindo do papel de vítima, para o de protagonista de sua vida.
  • Importância do presente: tenha consciência de que não se pode mudar o passado.
  • Revisão de autocobranças: pergunte a si mesmo se seus padrões de comportamento estão adequados ou excessivamente elevados.
  • Revisão de crenças e expectativas: reconsidere seu sistema de valores, regras e expectativas.
  • Opinião alheia: aprenda a tolerar a decepção e a desaprovação do outro e do mundo.

 

APRENDENDO COM A VIVÊNCIAS DE OUTRAS PESSOAS

Para encerrar, vou contar um caso de uma paciente, tendo o cuidado de manter sua identidade em sigilo – e eventualmente de alterar detalhes que possam levar à sua identificação. Tenho uma paciente que, na proximidade dos seus 50 anos, começou a se culpabilizar por tudo que ela gostaria de ter feito ao longo de sua vida, mas que não fez. Mantinha o seu olhar no passado e não conseguia vislumbrar nenhum futuro interessante a sua frente.

A crença de que a chegada aos 50 era, praticamente, o fim da linha a deixava assustada. Ao longo do seu processo, suas crenças, seus sonhos, suas capacidades, suas conquistas, seus desafios, seus padrões de comportamento, as dinâmicas familiares, seus relacionamentos foram todos revisitados.

Durante sua jornada terapêutica, em vários momentos, ela foi surpreendida ao perceber a existência de conceitos arraigados que não faziam mais o menor sentido para ela, capacidades e conquistas esquecidas e, o mais importante, os aprendizados e a sabedoria adquiridos ao longo do caminho que ela não mais considerava.

A partir daí ela desenvolveu a autoempatia e a autocompaixão, conseguiu se perdoar, resgatou seu poder pessoal, se libertou de preconceitos e hoje, com mais de 50, entende que é a única responsável pela sua felicidade e bem-estar. E vive a melhor fase de sua vida!

Portanto, CULPA??? Nem antes e nem depois dos 50!!!

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VOCÊ CUIDA DO SEU CORPO ENERGÉTICO DA MESMA FORMA QUE CUIDA DO FÍSICO?

Pode ser que você curta academia, ou talvez seja mais da caminhada. Se você é uma pessoa consciente, imagino que tenha um olhar atento para o que come também – porque sabe que tudo isso impacta no seu corpo físico e, para ter uma vida muito + disposta e saudável, não dá pra descuidar dele.

Mas porque será que, mesmo assim, às vezes seguimos em desequilíbrio? A física quântica tem a resposta: você sabia que nossas células são compostas por 99,9% de energia e 0,01% de matéria? Pois é, a “matéria”, é o físico, e representa apenas 0,1% da nossa composição. Fica claro que, se não cuidarmos bem dos restantes 99,9%, não vai adiantar seu prato de salada e a caminhada diária, correto?!

 

QUANDO O  EU ENTENDI TUDO E FUI ME APROFUNDAR

Quando comecei meu trabalho como terapeuta, eu já entendia essa importância de um olhar atento para o corpo energético e foquei muito em formações que pudessem amparar meu trabalho para além da matéria. Estudei sobre Karmas, Chakras, fiz cursos de diferentes tipos de massagem que vão além do toque físico. E fiz formação em Reiki.

De todas essas, o Reiki, é a que atua mais diretamente no campo energético. A partir dele, pude dominar a técnica de transferência da energia vital para o outro e pude trabalhar a harmonização do campo energético dos meus pacientes. Mas você sabe como esse campo funciona, influencia sua vida e, por isso, merece toda sua atenção?

Você provavelmente conhece uma pessoa que transmite algo positivo com poucas palavras, gestos ou apenas com a sua presença. Isso é o reflexo da sua assinatura energética. Essa pessoa sabe canalizar bem seu campo energético, gerando impactos positivos para si e para o mundo. E, vale lembrar que, cada um de nós tem sua própria assinatura energética.

 

Mas, o que é assinatura energética E COMO AJUSTÁ-LA?

Todos nós nascemos com uma determinada frequência ou vibração energética, que é única, e que transmitimos o tempo todo para o Universo.  A assinatura energética está associada com a qualidade dos nossos pensamentos, sentimentos, emoções, palavras, comportamentos e ações. E é você quem escolhe como irá transmitir, essa vibração ao mundo, de forma positiva, negativa ou neutra. Lembrando que, essa escolha causa impactos na sua vida da mesma ordem: positiva, negativa ou neutra.

Mas, como calibrar a própria vibração e transmissão? Para transformar a sua assinatura energética, você vai precisar rever seus hábitos, realizar ajustes na maneira como se relaciona, reavaliar seus pensamentos e comportamentos.

Vou te dar um exemplo para que você entenda melhor: é a mesma coisa que querer ouvir rock n’roll sintonizando seu rádio na 99.3, que é a frequência da rádio MEC FM e que só toca música clássica. Percebe??? Então, para ouvir seu rock n’roll sintonize na frequência da rádio que toca rock.

 

O PROCESSO TERAPÊUTICO E A VIRADA DE CHAVE

E é, nesse momento, que o processo terapêutico é fundamental para você ‘virar essa chave’ e realizar as mudanças que você deseja na sua vida. Com o meu Método coMtato – base para todos os meus atendimentos, sejam em grupos ou em sessões de terapia individuais – eu convido cada um a olhar para sua própria vida e reconhecer nela o que tem significado real, como e para onde as energias estão sendo direcionadas e auxilio no processo de correção da frequência energética.

Escolha olhar de verdade para si mesma e tome as rédeas de sua vida nas suas mãos. Faça a sua parte, que é se reconectar com a sua energia genuína, sua essência – e entre nessa frequência energética. A partir daí o Universo começa a agir de acordo com essa nova frequência e logo tudo começa a mudar à sua volta. Mas para isso é preciso compromisso, aceitação e o respeito do próprio tempo.

 

EXERCITANDO O OLHAR SOBRE SEU CORPO ENERGÉTICO

Vou deixar aqui um exercício para você, está preparada? Pegue papel e caneta e encontre um tempo para estar com você e em paz. Abra mão de qualquer tipo de julgamento a partir de agora e deixe seu coração falar com você.

PARTE 01:

Escolha uma área da sua vida que sente que está na contra mão do que você deseja. Relacione os pensamentos mais frequentes em relação à essa área da vida. Após isso, identifique os sentimentos que surgem a partir desses pensamentos.

Agora, relacione as ações e atitudes mais frequentes que você utiliza nesse caso. E, por fim, identifique se a frequência é positiva, negativa ou neutra e como você se sente nesse momento.

PARTE 02:

A segunda etapa começa com a criação de uma nova lista com novos pensamentos que você pode ter. Foque em tudo que há de mais positivo e que se relacione com seus objetivos nessa área.

Em seguida, identifique os sentimentos que surgem a partir dessa mudança e liste as ações e atitudes que você pode ter agora. E, para finalizar, identifique se a frequência é positiva, negativa ou neutra e como você se sente nesse momento.

REFLEXÃO:

Você notou uma grande diferença entre a primeira e a segunda lista, correto?! Então, não deixe que nada nem ninguém te impeça de alcançar sua plenitude. Você merece tudo o que deseja e, com certeza, vale a pena vibrar por isso!

 

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CHEGUEI OS 50… E AGORA???

A chegada aos 50 anos, principalmente para a mulher, é como um ‘fantasma’ que fica rondando, até que de repente, ele aparece na sua frente. Mas, deixa eu contar uma coisa pra vocês, o ‘fantasma’ é o Gasparzinho, o fantasminha camarada, lembram dele? Ele é amigo, bom e mostra sempre o lado positivo.

Mas claro, tudo depende da maneira como você enxerga as situações na sua vida. Chegar aos 50 é apenas mais uma situação e que traz infinitas possibilidades.

A Psicologia Positiva, que é uma das minhas formações, veio reforçar o que eu sempre pensei como terapeuta, que é, como podemos levar nosso olhar para o lado positivo, focar nas nossas qualidades, dons, talentos e potencializar esse lado, ao invés de ficar olhando para aqueles ‘pontos mais fracos’. E essa é, sem dúvida a melhor maneira de encarar a chegada aos 50. Nossos pontos fortes, que na Psicologia Positiva são chamados de ‘forças de assinatura’, são utilizados e enfatizados para ajudar os pontos menos potencializados, muitas vezes, por ‘falta de uso’.

 

O ESTUDO DA PSICOLOGIA HUMANA E COMO VIRAR A CHAVE 

Desde a Segunda Guerra Mundial, em virtude de inúmeras perdas humanas que refletiram em transtornos a todos aqueles que, direta ou indiretamente, foram afetadas pela guerra, a Psicologia se ocupou no diagnóstico e tratamento de doenças, transtornos e desordens mentais e emocionais. A Psicologia acabou focando na parte mais negativa e obscura da mente, afastando-se do lado mais potente e positivo do ser humano e dos fatores que contribuem para que seu potencial mais genuíno seja despertado. O foco na dor nos coloca na condição de vítimas e nos despotencializa para a tomada de qualquer tipo de ação.

Grandes nomes foram importantes para o resgate de uma psicologia com foco na motivação humana, tais como Abraham Maslow, Carl Rogers e Erich Fromm. Mas o primeiro a utilizar o termo Psicologia Positiva foi Abraham Maslow em 1954, em seu livro ‘Motivação e Personalidade’, movido exatamente pela necessidade de uma resposta à busca por crescimento pessoal e por uma vida com mais qualidade e sentido.

A psicologia positiva tem a premissa de que o ser humano se responsabilize por suas ações e escolhas, e não mais culpabilize o ambiente, as circunstâncias ou o outro, saindo do papel de vítima para o de protagonista da sua própria vida. Assim ela estimula dois fatores básicos para o crescimento e desenvolvimento pessoal: autorresponsabilidade e livre arbítrio. Isso coloca o indivíduo em uma posição ATIVA diante do seu destino e da vida.

 

ENCARANDO A CHEGADA AOS 50

O que eu percebo muito, nos meus atendimentos, é que a maioria das mulheres 50+ desconhece o seu potencial e suas capacidades.

Isso acontece porque o foco está no passado ou no futuro e a pessoa não faz contato com o que está vivendo no presente.

O foco no passado está relacionado às questões vividas na infância, família ou circunstâncias outras, o que é legítimo, porém é preciso avançar na vida. O passado é um lugar de referência e de buscar aprendizados, mas não de residência. Já o foco no futuro está relacionado à necessidade de controle e/ou fuga do momento presente, que é o único lugar onde se pode entrar em ação, o que, muitas vezes, pressupõe sair da zona de conforto.

Aos 50+ você pode sentir que não tem mais nada para realizar e que está entrando na curva descendente da sua vida, o que não é verdade!

Em ambos os casos, o que predomina é uma certa negatividade, falta de autoconfiança e autoestima, ou seja, essa mulher não reconhece as suas potencialidades e qualidades mais intrínsecas, e as possibilidades da fase que está vivendo e os recursos que possui hoje. Assim, ela não encontra sua força para encarar e atravessar os desafios e obstáculos que a vida sempre vai nos apresentar.

 

COMO O MÉTODO coMtato PODE AJUDAR

O Método coMtato, que desenvolvi para os meus atendimentos, tem como um de seus alicerces a Psicologia positiva, e por isso busca focar no seu lado luminoso (que todos nós temos), na autorresponsabilização, na autoempatia e na autocompaixão ao olhar para o seu lado menos iluminado (que todos nós temos também). Desta forma, é possível trazer compreensão para tudo que acontece com você, independente se é bom ou menos bom, trazendo mais leveza, autonomia e autenticidade.

No processo terapêutico as pacientes são encorajadas a ‘avaliação das forças de assinatura’ e esse relatório gerado auxilia no despertar, no reconhecimento e na apropriação de suas potencialidades mais genuínas. Se isso é importante em todas as idades e momentos da vida, na chegada aos 50 é fundamental, pois resgata a autoestima e autoconfiança, que muitas vezes ficam abalados. É uma ferramenta que auxilia muito o processo de transformação e crescimento pessoal.

 

COLOCANDO EM AÇÃO 

Deixo aqui um exercício para você. Pegue papel e lápis. Encontre um local e momento tranquilos, onde você não seja incomodada por alguns minutos. Feche os olhos, faça algumas respirações para se conectar com sua energia. Agora, abra os olhos e escreva, sem pensar muito e sem nenhum julgamento, entre 5 a 10 qualidades/capacidades suas (sim, você tem muito maisssssss….). Ao lado dessas qualidades/capacidades, relacione situações em que você utiliza ou já utilizou essas qualidades.

 

Depois, releia e se aproprie de todas elas, são SUAS!!!

 

Essa é VOCÊ aos 50+ uma mulher que adquiriu sabedoria na vida, possui sua singularidade e seus poderes pessoais, reconhece seu próprio valor e tem tudo que precisa para realizar+ ainda!

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Porque trabalhar terapeuticamente o corpo ‘saindo do mental’?

A nossa mente, mente!

Provavelmente você já ouviu essa frase em algum momento. Mas será que você entende o que ela quer dizer? Bem, eu demorei um tempo para ter esse entendimento, de que nossa mente pode nos enganar, mas encontrei a saída para esse problema através do meu corpo! Isso mesmo, vamos entender melhor essa história!

Na minha trajetória profissional, algumas formações, me ajudaram a chegar a essa clareza a ponto de internalizar esse conhecimento e trazê-lo para os meus atendimentos, como a formação em dança; o pilates; a reeducação do movimento, e, em especial, a Análise Psico-Orgânica.

A Análise Psico-Orgânica é um método que se define como psicoterapia analítica com mediação corporal e que flui nos domínios da palavra, da imagem e do corpo e integra os conceitos da psicanálise com as experiências das psicoterapias corporais. Assim sendo, é herdeira de Sigmund Freud, Carl Gustav Jung, Wilhelm Reich e particularmente do legado de Gerda Boyesen. Seu fundador, no início dos anos setenta, foi Paul C. Boyesen.

A partir de toda essa profundidade conceitual, foi que eu entendi que ‘o corpo fala’, ele se comunica com a gente o tempo todo. E com uma mensagem muito verdadeira sobre nossos sentimentos e necessidades. Entretanto, não fomos educados a entrar em contato com nosso corpo e entender suas mensagens. Nossa atenção está muito mais voltada ao ‘cabeção’, ao intelecto e a tudo que possua algum raciocínio lógico e que possa ser explicado racionalmente.

Mente e corpo, racional e emocional, cabeça e coração, precisam estar alinhados, ou seja, o que eu penso tem que estar em sintonia com o que eu sinto e vice-versa. Porém isso nem sempre acontece. As vezes, como um sistema de defesa, nosso racional diverge dos sinais que nosso corpo está mandando. E é aí que nossa mente nos engana.

O desafio de sair do mental é se permitir SENTIR. Para isso é necessário abrir mão do controle, do julgamento e sair do piloto automático, dando espaço para a VULNERABILIDADE vir à tona.

É por essa razão que o primeiro pilar do meu método de trabalho, que chamo de Método coMtato, é a Escuta do Corpo. É por esse ponto fundamental que iniciamos o trabalho terapêutico. Assim você pode entrar em contato com o seu corpo, aprender a interpretar seus sinais, ATUALIZAR registros antigos (crenças pré-estabelecidas) e CRIAR novos registros no seu cérebro. Esse processo é essencial para que você mergulhe no seu autoconhecimento e viva uma vida que faça sentido pra você.

Então, para você que ficou curiosa a respeito do que seu corpo tem a te dizer, reflita por um momento: que sentimentos e sensações você está carregando nos seus músculos, ossos, pele e sentidos?

Sair do mental não é fácil, mas é um exercício que deve ser praticado continuamente para que você possa ir avançando pelos outros pilares do
Método coMtato em busca de uma vida muito mais realizada!

Vem comigo nessa jornada de descoberta?