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Organizando o Guarda-Roupa Emocional: Vestindo a Vida com Consciência

Organizando o Guarda-Roupa Emocional: Vestindo a Vida com Consciência

“Guarda-roupa emocional” é uma metáfora interessante que se refere às diferentes emoções e sentimentos que temos e como podemos “vestir” ou expressar esses sentimentos em diferentes situações. Assim como um guarda-roupa contém roupas para várias ocasiões, nosso guarda-roupa emocional contém as emoções que usamos conforme o que estamos vivendo e sentindo.

Cada emoção veste um ‘look’ e pede um posicionamento diferente. A raiva sugere algo mais chamativo pois ela é uma energia forte e que precisa ir para fora. Já a tristeza se veste com algo mais discreto, sua energia é mais sútil e pede contato e reflexão.

 

A importância de organizar o guarda-roupa emocional

Assim como um armário bagunçado pode nos deixar confusas e desmotivadas, um guarda-roupa emocional desorganizado pode nos fazer sentir sobrecarregadas. Para viver de forma mais plena, é essencial ter clareza sobre nossas emoções. Ao fazer uma “limpeza emocional”, podemos identificar o que nos serve e o que devemos deixar para trás.

 

Como Organizar Nosso Guarda-Roupa Emocional

Aqui estão algumas ideias sobre como podemos “organizar” esse guarda-roupa emocional:

  1. Peças básicas: Emoções essenciais como alegria, tristeza, medo e raiva. Saber como lidar com cada uma delas é fundamental.
  2. Acessórios: Mecanismos de direcionamento, como a respiração, toques ou movimentos corporais específicos, que auxiliam, dão um ‘tchan’ nas nossas emoções e nos ajudam a expressá-las de maneira segura e assertiva.
  3. Estilos diferentes: Momentos de vulnerabilidade, força e resiliência. Cada situação pede um “look” emocional diferente.
  4. Tendências: Aprender com experiências passadas para entender o que funciona melhor em cada ocasião.
  5. Limpeza de guarda-roupa: Entender, manejar e desapegar de emoções que não nos servem mais, como ressentimentos, mágoas ou medos é necessário para trazer leveza e autenticidade ao nosso ‘look’.

 

Dicas para Lidar com Nosso Guarda-Roupa Emocional

Lidar com o nosso guarda-roupa emocional envolve reconhecer, compreender e gerenciar as nossas emoções. Aqui estão algumas dicas para ajudar nesse processo:

  1. Autoconhecimento: Reserve um tempo para refletir sobre suas emoções. O que você sente em diferentes situações? Quais emoções você tende a evitar? Quais emoções são mais frequentes?
  2. Nomear as emoções: Dê nomes às suas emoções. Isso pode ajudar a torná-las mais tangíveis e mais fáceis de lidar.
  3. Aceitação: Aceite que todas as emoções são válidas. É normal sentir tristeza, raiva, medo ou ansiedade. Permita-se sentir sem julgamento.
  4. Práticas de autocuidado: Encontre atividades prazerosas que ajudem a equilibrar suas emoções, como exercícios físicos, técnicas de respiração, mobilizações corporais específicas, hobbies.
  5. Expressão emocional: Encontre formas saudáveis de expressar suas emoções, como escrever em um diário, conversar com amigos, atividades artísticas.
  6. Reconheça gatilhos: Identifique situações ou pessoas que desencadeiam emoções negativas e estabeleça limites saudáveis que preservem o seu bem-estar.
  7. Reorganização: Assim como no guarda-roupa, às vezes precisamos “limpar”. Desapegue de emoções que não te servem mais e aprenda com as experiências passadas.
  8. Procure apoio: Falar com amigos, familiares ou um terapeuta pode ser muito útil. Às vezes, uma nova perspectiva ajuda a clarear as emoções.
  9. Pratique a empatia: Tente entender suas emoções e as dos outros. Isso pode ajudar a criar conexões mais profundas e significativas com você mesma e com o outro.
  10. Mantenha a flexibilidade: Lembre-se de que suas emoções podem mudar. Esteja aberta a adaptar sua abordagem conforme necessário.

Essas práticas podem ajudar a tornar seu guarda-roupa emocional mais organizado e equilibrado!

 

Reflexão Final

O guarda-roupa emocional é uma metáfora poderosa que nos lembra da importância de estarmos atentas às emoções que nos afetam. Ao organizá-lo com consciência, podemos não apenas nos sentir mais leves, mas também mais conectadas com conosco e com o mundo ao nosso redor. Então, que tal dar uma olhada no seu guarda-roupa emocional hoje? O que você vai manter, o que vai descartar e o que vai adicionar para se sentir mais autêntica e plena?

Lembre-se: você tem o poder de transmutar as emoções que vestem sua vida. Que sejam sempre peças que te façam brilhar!

Com acolhimento, Flávia Tavares

 

 

 

 

 

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Pressão para Ser a “Matriarca” Perfeita: Quando Ser a Coluna da Família se Torna um Peso

Pressão para Ser a “Matriarca” Perfeita: Quando Ser a Coluna da Família se Torna um Peso

Na dinâmica familiar, a figura da “matriarca” é frequentemente vista como a rocha que mantém tudo em ordem — a fonte inesgotável de sabedoria, apoio emocional e força. Para muitas mulheres, essa posição vem acompanhada de um sentimento de orgulho, mas também de uma pressão esmagadora. Seja essa pressão autoimposta ou decorrente das expectativas dos outros, ela pode gerar uma carga emocional significativa, deixando pouco ou nenhum espaço para que essa mulher mostre suas próprias vulnerabilidades ou fragilidades.

A Idealização da Matriarca

Historicamente, a matriarca é vista como a mulher que cuida de todos: filhos, cônjuge, pais idosos e até amigos e vizinhos. Ela é a que sempre tem uma palavra de conforto, que resolve problemas, que coloca os interesses dos outros acima dos seus. Essa idealização pode criar uma imagem de perfeição quase inatingível, onde mostrar fraqueza não é uma opção. Afinal, como poderia a “rocha da família” sentir-se perdida, sobrecarregada ou precisar de ajuda?

No entanto, por trás dessa imagem forte e resiliente, existe uma pessoa com sentimentos, medos e limites. A pressão para manter essa postura de perfeição pode levar a um esgotamento emocional, um sentimento de solidão profunda e até mesmo à depressão, pois a matriarca se vê sem espaço para ser humana. Ela não pode relaxar, simplesmente.

A Armadilha da Perfeição

A busca pela perfeição como matriarca pode ser uma armadilha perigosa. Ao tentar manter a aparência de controle absoluto, muitas mulheres acabam ignorando suas próprias necessidades e bem-estar. Essa autocobrança constante cria um ciclo de exaustão, onde a mulher se sente incapaz de pedir ajuda ou expressar suas emoções, por medo de desapontar os outros ou ser vista como “fraca”.

Essa armadilha é frequentemente alimentada por uma combinação de expectativas sociais, culturais e familiares. A ideia de que a mulher deve ser a cuidadora suprema, sem falhas ou cansaço, ainda é amplamente difundida, especialmente em culturas que valorizam fortemente os papéis tradicionais de gênero. A pressão pode vir de todos os lados — desde comentários sutis de familiares até as próprias crenças enraizadas de que “ser forte” significa nunca vacilar ou solicitar ajuda.

Abraçando a Vulnerabilidade

  1. Reconheça suas Limitações: O primeiro passo para lidar com essa pressão é reconhecer que ninguém é perfeito e que todos têm suas limitações. Permita-se sentir cansaço, tristeza ou confusão, e entenda que esses sentimentos não diminuem seu valor como matriarca ou como pessoa.

  2. Estabeleça Limites: Aprender a dizer “não” ou a delegar tarefas é fundamental para preservar sua saúde mental e emocional. Não há problema em pedir ajuda ou em compartilhar responsabilidades com outros membros da família.

  3. Comunique suas Necessidades: Ser honesta sobre seus sentimentos e necessidades com seus familiares pode abrir espaço para um relacionamento mais equilibrado e autêntico. A comunicação é a chave para que os outros entendam que você também precisa de apoio.

  4. Cultive o Autocuidado: Priorize tempo para si mesma, mesmo que seja apenas alguns minutos por dia. Envolver-se em atividades que tragam prazer e relaxamento é essencial para recarregar suas energias.

  5. Busque Apoio: Se a pressão estiver se tornando insuportável, considerar o apoio de um terapeuta pode ser uma excelente forma de processar esses sentimentos. A terapia pode oferecer um espaço seguro para explorar suas emoções e desenvolver estratégias para lidar com a pressão.

  6. Reveja as Expectativas: Questionar as expectativas que você ou os outros colocam sobre você pode ser libertador. Pergunte-se se essas expectativas são realistas ou se estão baseadas em padrões de perfeição inalcançáveis.

O Poder da Vulnerabilidade

Mostrar vulnerabilidade não é um sinal de fraqueza, mas de coragem. Permitir-se ser humana, com todas as suas emoções e desafios, pode ser um exemplo poderoso para os outros, especialmente para os mais jovens. Ao abraçar sua própria vulnerabilidade, você ensina aos seus filhos e familiares que é possível ser forte e, ao mesmo tempo, ter momentos de fragilidade.

Ser a “matriarca” da família não significa carregar todo o peso sozinha. Compartilhar suas lutas e buscar apoio quando necessário pode não só aliviar a pressão, mas também fortalecer os laços familiares, criando um ambiente onde todos se sintam seguros para ser quem realmente são.

A pressão para ser a “matriarca” perfeita é um fardo pesado que muitas mulheres carregam em silêncio. No entanto, é importante lembrar que perfeição não é sinônimo de felicidade ou bem-estar. Ao reconhecer suas próprias necessidades e permitir-se ser vulnerável, você não só cuida de si mesma, mas também cria um espaço onde o amor e o apoio mútuo podem florescer. Afinal, ser uma matriarca não significa ser invencível, mas sim ser humana, com todas as complexidades e belezas que isso envolve.

Com acolhimento,

Flávia Tavares

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Repressão de Sonhos e Desejos Antigos: Lidando com a Frustração de Sonhos Não Realizados

Repressão de Sonhos e Desejos Antigos: Lidando com a Frustração de Sonhos Não Realizados

Ao longo da vida, muitos de nós carregamos sonhos e desejos que nos motivaram na juventude. Seja a carreira dos sonhos, uma grande viagem, ou até mesmo um estilo de vida ideal, esses anseios muitas vezes serviram como um farol que nos guiava em direção ao futuro. No entanto, à medida que a vida avança e as responsabilidades aumentam, é comum percebermos que alguns desses sonhos foram deixados para trás. Essa constatação pode trazer sentimentos de frustração e tristeza, especialmente ao perceber que talvez nunca sejam realizados.

A Dor da Renúncia

Renunciar a um sonho pode ser doloroso, especialmente quando nos damos conta de que ele fazia parte da nossa identidade e visão de futuro. Esses sonhos não realizados podem deixar um vazio, um sentimento de que algo essencial foi perdido. Para muitos, a vida adulta impõe uma série de demandas — criar filhos, cuidar de familiares, construir uma carreira — que acabam se tornando prioridade. Com isso, os desejos mais pessoais são muitas vezes empurrados para o final da lista de prioridades, até serem esquecidos.

Por que Enfrentamos Esses Sentimentos?

A frustração de sonhos não realizados pode ser comparada a uma forma de luto. Não se trata de uma perda física, mas sim da perda de uma possibilidade, de um caminho que poderia ter sido, mas não foi. Além disso, a sociedade muitas vezes valoriza conquistas externas, como carreira, bens materiais e status, fazendo com que a realização de sonhos pessoais seja vista como algo secundário ou até mesmo um luxo. Isso pode aumentar ainda mais a sensação de frustração, pois somos levados a acreditar que priorizar esses desejos seria egoísmo ou fuga da responsabilidade.

Transformando Frustração em Crescimento

  1. Aceitação e Autocompaixão: Aceitar que alguns sonhos ficaram para trás é o primeiro passo para a cura. Pratique a autocompaixão e lembre-se de que as escolhas feitas no passado foram as melhores possíveis dadas as circunstâncias. Você fez o melhor que pôde com o que tinha naquele momento.

  2. Redefinir o Significado de Sucesso: O que significa sucesso para você hoje pode ser diferente do que significava no passado. Reflita sobre suas conquistas atuais e como elas também são valiosas. Talvez seus sonhos de juventude possam ser transformados em novas metas, mais alinhadas com a pessoa que você se tornou.

  3. Explore Novas Possibilidades: Nem todos os sonhos precisam ser abandonados. Alguns podem ser adaptados ou revisitados de forma diferente. Se um sonho específico parece impossível, pergunte-se: há algo similar que ainda posso fazer? Muitas vezes, a essência do desejo pode ser realizada de outra maneira.

  4. Invista em Pequenas Paixões: Mesmo que o sonho grandioso de outrora pareça fora de alcance, você ainda pode buscar pequenos prazeres e interesses que nutram sua alma. Essas pequenas alegrias podem trazer um sentimento de realização e satisfação.

  5. Abra Espaço para Novos Sonhos: À medida que amadurecemos, novos desejos e aspirações surgem. Permita-se sonhar novamente, mesmo que esses sonhos sejam diferentes dos antigos. A vida é feita de ciclos, e cada fase pode trazer novas oportunidades para crescimento e realização.

  6. Apoio Emocional: Se a tristeza ou frustração for muito intensa, não hesite em procurar ajuda profissional. Conversar com um terapeuta pode ajudar a processar esses sentimentos e encontrar maneiras saudáveis de seguir em frente.

A Beleza dos Sonhos Realizados e Não Realizados

Embora alguns sonhos possam não se concretizar, é importante reconhecer o valor da jornada e das experiências vividas. Cada escolha, mesmo aquelas que nos desviaram de nossos desejos iniciais, contribuiu para o nosso crescimento e aprendizado. Não é sobre desistir, mas sim sobre aceitar que a vida é dinâmica e cheia de possibilidades.

A repressão de sonhos e desejos antigos pode ser uma fonte de tristeza e frustração, mas também pode ser uma oportunidade para reflexão e crescimento. Ao aceitar as escolhas feitas e abrir-se para novas possibilidades, podemos transformar a dor da perda em uma força que nos impulsiona a viver plenamente o presente e a criar novos sonhos para o futuro. Lembre-se de que a vida não é uma linha reta, mas um conjunto de caminhos que nos levam a diferentes destinos — e todos eles têm o potencial de nos trazer satisfação e alegria.

Com acolhimento,

Flávia Tavares

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Culpa por Priorizar-se: Como Lidar com os Sentimentos ao Colocar suas Necessidades em Primeiro Lugar

Culpa por Priorizar-se: Como Lidar com os Sentimentos ao Colocar suas Necessidades em Primeiro Lugar

Depois de anos dedicando seu tempo, energia e amor para cuidar dos outros, muitas pessoas enfrentam um desafio emocional significativo: a culpa por finalmente se permitir colocar as próprias necessidades em primeiro lugar. Esse sentimento é comum, no entanto, é essencial reconhecer que priorizar-se não é egoísmo, mas sim uma questão de autocuidado e de bem-estar.

A Raiz da Culpa

A culpa surge de uma crença profundamente enraizada de que cuidar de si mesmo é, de alguma forma, negligenciar os outros. Para muitas pessoas, especialmente para aquelas que passaram anos como pilares de suporte em suas relações familiares, amorosas e pessoais, há uma sensação de que suas necessidades são secundárias ou até mesmo irrelevantes. Essa mentalidade pode ser reforçada por expectativas sociais ou culturais que exaltam o sacrifício pessoal como a forma mais elevada de amor e dedicação.

Por que Priorizar-se é Essencial

Enquanto cuidar dos outros é uma demonstração de amor, cuidar de si mesmo é igualmente vital. Ao negligenciar suas próprias necessidades, você corre o risco de esgotamento físico e emocional, o que pode levar a uma série de problemas, incluindo estresse crônico, ansiedade e depressão. Priorizar-se não significa abandonar seus afetos, mas sim garantir que você esteja saudável e forte o suficiente para continuar a apoiá-los de forma sustentável e amorosa.

Como Lidar com a Culpa

  1. Reconheça Seus Sentimentos: O primeiro passo para superar a culpa é reconhecê-la. Entenda que esse sentimento é natural, especialmente após anos de dedicação aos outros. Permita-se sentir, sem julgamento.
  2. Reprograme a Situação: Em vez de ver a priorização de si mesmo como egoísmo, enxergue-a como uma necessidade. Lembre-se de que ao cuidar de si, você está se capacitando a cuidar melhor dos outros a longo prazo.
  3. Estabeleça Limites Saudáveis: Aprenda a dizer “não” quando necessário. Isso não significa rejeitar seus afetos, mas sim preservar sua energia e bem-estar para poder estar presente quando mais importa.
  4. Comunique-se com Clareza: Fale abertamente em suas relações sobre a importância de ter tempo para si mesmo. Muitas vezes, eles não têm consciência da carga que você carrega e, ao compartilhar seus sentimentos, podem oferecer o apoio que você precisa.
  5. Encontre Atividades que Nutram sua Alma: Dedique tempo a atividades que você ama e que tragam alegria e paz. Seja um hobby, um esporte, ou simplesmente um tempo de descanso, essas práticas ajudam a recarregar suas energias.
  6. Busque Apoio Profissional: Se o sentimento de culpa for excessivo ou sentir dificuldade em equilibrar suas necessidades com as dos outros, considerar buscar a ajuda de um terapeuta pode ser uma excelente opção. A terapia pode oferecer ferramentas para lidar com esses sentimentos de maneira saudável.
  7. Celebre Suas Pequenas Conquistas: Cada vez que você se permitir priorizar-se, reconheça isso como uma conquista. Pode ser algo simples, como tirar uma hora para ler um livro ou fazer uma caminhada, mas essas ações são passos importantes para restaurar o equilíbrio em sua vida.

Transformando a Culpa em Autocompaixão

Substituir a culpa pela autocompaixão é um processo que requer prática e paciência. Ao se permitir sentir e processar essas emoções, você começa a entender que cuidar de si mesmo é uma parte essencial do ciclo de cuidado. Ao estar bem consigo mesmo, você não só melhora sua própria vida, mas também pode se tornar uma fonte de inspiração e força para aqueles ao seu redor.

Priorizar-se após anos de dedicação aos outros não é uma tarefa fácil, mas é uma jornada necessária para restaurar seu equilíbrio emocional e físico. Lembre-se de que você merece cuidado e atenção, assim como aqueles que você ama. Liberte-se da culpa e abrace a ideia de que ao cuidar de si mesmo, você está construindo uma base mais forte para cuidar dos outros. Afinal, para que possamos oferecer o melhor de nós, precisamos estar em nossa melhor forma, e isso começa com o amor-próprio e o autocuidado.

Com acolhimento, Flávia Tavares

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Luto por Relações Passadas

Luto por Relações Passadas: Como Lidar com a Perda de Amizades Antigas e o Afastamento de Familiares

Em nossa jornada de vida, é natural que algumas relações se transformem, e outras até cheguem ao fim. No entanto, quando laços significativos com amigos ou familiares se rompem, é comum experimentarmos um tipo de luto que, embora não envolva a morte física, pode ser igualmente doloroso. Esse luto por relações passadas pode trazer à tona sentimentos intensos de isolamento, saudade e até questionamentos sobre o nosso próprio valor.

O Luto Silencioso

A perda de uma amizade antiga ou o afastamento de familiares, muitas vezes nos conecta com um luto silencioso. Este luto não costuma ser reconhecido pela sociedade, o que pode dificultar ainda mais o processo de cura. Não há rituais ou cerimônias que simbolizem essas perdas, no entanto, as emoções são reais e profundas. Podemos nos perceber revivendo momentos compartilhados, sentindo um vazio difícil de preencher e, por vezes, lutando contra a aceitação de que essas pessoas não fazem mais parte do nosso cotidiano.

O Impacto Emocional e Físico

Essas perdas podem desencadear um ciclo de tristeza e isolamento que, se não for tratado, pode impactar não apenas nossa saúde mental, mas também física. A dor de uma amizade desfeita ou a ausência de familiares próximos pode se manifestar como ansiedade, depressão, irritação, isolamento, pessimismo, dificuldades de sono e até problemas de saúde física, como dores crônicas e fadiga excessiva.

Caminhos para a Superação

  1. Aceite Suas Emoções: O primeiro passo é se permitir SENTIR. Reconhecer que a dor, a saudade e o luto são naturais e fazem parte do processo de cura, é fundamental. Não há problema em sentir tristeza ou relembrar os momentos bons que foram compartilhados.
  2. Permita-se Reviver as Memórias com Amor: Em vez de evitar as lembranças, tente revisitá-las com carinho e gratidão. As memórias não precisam ser dolorosas; elas podem ser uma forma de honrar o que foi vivido.
  3. Busque Novas Conexões: Embora não seja possível substituir uma pessoa, podemos criar novas conexões que nos tragam alegria e apoio. Abrir-se para novas amizades ou fortalecer laços com pessoas que ainda estão presentes, pode ajudar a preencher o vazio de maneira saudável.
  4. Pratique o Autocuidado: Em momentos de luto, cuidar de si mesmo é essencial. Encontre atividades que tragam conforto e que coloquem você em coMtato com o seu corpo, como meditação, movimentos terapêuticos específicos, atividades físicas, esportes ou hobbies que você sinta prazer. Essas práticas ajudam a aliviar e dissolver a tensão emocional.
  5. Considere Apoio Terapêutico: Se vivenciar o luto estiver muito pesado e difícil, procurar a ajuda de um terapeuta pode ser importante, para que você não adoeça. A terapia oferece um espaço seguro para você entender, manejar e expressar suas emoções encontrando ferramentas e estratégias para lidar e superar a perda.
  6. Reflita sobre o Crescimento Pessoal: As perdas também podem ser encaradas como oportunidades de crescimento. Reflita sobre o que aprendeu com essas relações e como elas contribuíram para o seu desenvolvimento pessoal. Isso pode ajudar a transformar a dor em força interior.

O luto por relações passadas é um processo individual e complexo. Ele nos desafia a lidar com a ausência e, ao mesmo tempo, nos possibilita encontrar novas maneiras de nos conectarmos com os outros e, principalmente, conosco mesmos. Ao aceitar e honrar nossos sentimentos, estamos dando um passo importante para a cura e para a criação de um novo capítulo em nossas vidas, onde a saudade e o amor coexistem, mas sem nos impedir de seguir em frente.

Se você está passando por esse tipo de luto, lembre-se de que não está sozinha. Buscar apoio e acolhimento pode fazer toda a diferença na sua jornada de cura e ressignificação dessas relações.

A Terapia Corporal é uma ferramenta excelente e poderosa para você entrar em coMtato e aprender a reconhecer, manejar, expressar e liberar suas emoções. Entre em coMtato comigo e vamos juntas nesse processo!!!

Me siga no Instagram para mais conteúdos sobre Terapia Corporal e muito mais. @flavia.tavares e @terapicorporal.rj

Com acolhimento,

Flávia Tavares

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Comparação no Ambiente Profissional: Um Caminho Sem Saída

Comparação no Ambiente Profissional: Um Caminho Sem Saída

A comparação no ambiente profissional é uma prática bastante comum, infelizmente, e extremamente destrutiva. Ao longo dos anos como terapeuta, muitas mulheres vieram até mim com várias questões relacionadas à baixa autoestima, autoconfiança e, em última análise ao seu desempenho, devido a comparação constante com colegas de trabalho. Quero compartilhar com vocês algumas reflexões que considero essenciais para mudarmos essa perspectiva e, assim, criar uma experiência profissional mais leve, gratificante e enriquecedora.

A Armadilha da Comparação

Todos nós já caímos nessa armadilha em algum momento: olhar para o lado e ver alguém que parece estar se destacando mais, alcançando mais objetivos, recebendo mais reconhecimento. É um comportamento quase automático, e eu entendo como é difícil não se comparar. Porém, o que muitas vezes esquecemos é que a comparação raramente traz benefícios. Ela cria uma ilusão de que o sucesso é limitado, como se houvesse apenas um espaço para o sucesso e que esse lugar deveria ser ocupado por nós. A comparação nos coloca em um estado constante de competição, tirando nosso foco do que realmente importa: nosso próprio crescimento e bem-estar, assim como, nos desconecta de nossas capacidades, qualidades e habilidades únicas.

Reconhecendo Nossas Individualidades

Cada uma de nós tem uma trajetória única. Nosso ritmo, nossos desafios e nossas conquistas são exclusivamente nossos. A comparação nos afasta de SER quem verdadeiramente somos. Não conhecemos a fundo as lutas internas e as dificuldades que o outro enfrenta. Assim como nossas vitórias têm um valor especial, as dos outros também têm. Quando reconhecemos nossas individualidades, damos um passo significativo em direção à valorização da nossa própria jornada.

Focando no Que Importa: O Seu Crescimento

A comparação consome muita energia do nosso corpo e fica concentrada na nossa mente. A energia não flui pelo resto do corpo, bloqueando o acesso à nossa vitalidade, criatividade e prazer, assim como impede o coMtato com o nosso poder pessoal e com as nossas emoções mais genuínas.

Ao invés de desperdiçar energia se comparando aos outros, que tal focarmos em nosso próprio desenvolvimento? O que você pode fazer hoje para se aproximar dos seus objetivos? Que habilidades você pode aperfeiçoar? Celebrar cada pequena conquista é fundamental. Ao direcionar o foco para o nosso próprio progresso, por menor que ele seja, é possivel experimentar sensações de realização e prazer, aumentando nosso nível de motivação para continuar nossa jornada.

Construindo um Ambiente Saudável

O ambiente de trabalho pode, sim, ser uma fonte de apoio e crescimento, desde que cada um ocupe o seu próprio espaço e saiba como se posicionar diante das situações. É importante lembrar que o sucesso de uma colega de trabalho não diminui o nosso valor. Pelo contrário, podemos aprender muito umas com as outras. Em vez de comparar, que tal oferecer apoio e compartilhar aprendizados? Que tal substituir a comparação pela inspiração? Um ambiente colaborativo, onde celebramos as vitórias alheias, é muito mais saudável e produtivo.

Pergunte-se: O Que Te Faz Feliz?

Para finalizar, quero deixar um convite para reflexão. Pergunte-se: o que realmente te faz feliz no seu trabalho? Quais são as suas motivações genuínas? Quando nos conectamos com nossos verdadeiros desejos e objetivos, a comparação perde força. Passamos a valorizar o que é essencial para nós, e tiramos o foco do outro. Lembre-se de que seu valor está em ser quem você é, com suas habilidades, qualidades e, sim, com suas imperfeições e limitações.

Espero que essas palavras possam ajudar você a olhar para sua trajetória profissonal com mais carinho e menos julgamento. A comparação é um caminho sem saída e solitário, enquanto o comprometimento com a sua própria jornada é um caminho fértil para o seu florescimento pessoal e profissional.

Com acolhimento,

Flávia Tavares.

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Como Lidar com a Pressão de Ser Perfeita em Todas as Áreas da Vida

Como Lidar com a Pressão de Ser Perfeita em Todas as Áreas da Vida

A pressão em ser perfeita pode parecer um fardo pesado, especialmente para as mulheres que se veem constantemente tentando equilibrar trabalho, vida familiar, relacionamentos e autocuidado. Essa busca incessante pela perfeição pode levar ao esgotamento emocional, ansiedade e sentimentos de inadequação. Mas é possível lidar com essa pressão de maneira mais saudável e compassiva. Neste texto, vamos explorar estratégias práticas para aliviar essa carga e cultivar uma vida mais equilibrada e satisfatória.

Estabeleça Prioridades: Você Não Precisa Fazer Tudo

Uma das principais causas de estresse é a tentativa de fazer tudo ao mesmo tempo. Muitas vezes, nos sentimos pressionadas a atender todas as demandas, seja no trabalho, em casa ou em nossos relacionamentos. A chave para aliviar essa pressão é aprender a estabelecer prioridades. Pergunte-se: quais são as tarefas mais importantes e urgentes? Foque nelas e aceite que nem tudo precisa ser feito imediatamente. Definir prioridades ajuda a reduzir a sensação de sobrecarga e permite que você se concentre no que realmente importa.

Delegue Tarefas e Peça Ajuda

Delegar pode ser um desafio para muitas mulheres, especialmente se sentimos que precisamos dar conta de tudo sozinhas. No entanto, reconhecer que não é necessário carregar todas as responsabilidades é essencial para manter a saúde mental. Seja no trabalho ou em casa, delegar tarefas para colegas de equipe, parceiros ou familiares pode aliviar a carga e criar um ambiente mais colaborativo. Lembre-se: pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas de sabedoria.

Pratique o Autocuidado Regularmente

Em meio a tantas responsabilidades, é fácil deixar o autocuidado de lado. No entanto, cuidar de si mesma é fundamental para lidar com a pressão. Reserve tempo para atividades que trazem prazer e relaxamento, como exercícios físicos, meditação, leitura ou um hobby que você ama. Pequenas pausas ao longo do dia, mesmo que breves, podem fazer uma grande diferença no seu bem-estar. Lembre-se, para cuidar do outro e dar conta de suas próprias responsabilidades, você precisa estar bem nutrida física, emocional e energeticamente. Você não pode dar aquilo que não tem!

Defina Limites Claros

Muitas vezes, a pressão em ser perfeita vem da dificuldade em estabelecer limites. Aprender a dizer “não” a demandas excessivas e estabelecer limites claros em relação até aonde você pode ir, é fundamental e necessãrio. O que pode significar limitar a jornada de trabalho ao horário de expediente, abrindo excessões quando for realmente necessário, reservar momentos específicos para estar em família ou simplesmente se permitir um tempo sozinha para recarregar as energias. Definir limites ajuda a evitar o esgotamento e a manter o equilíbrio em todas as áreas da vida.

Cultive a Autocompaixão

Um dos aspectos mais importantes para lidar com a pressão da necessidade de ser perfeita é praticar a autocompaixão. Aceite que erros e imperfeições fazem parte da vida e do crescimento pessoal. Trate-se com a mesma gentileza e compreensão que você ofereceria a um amigo próximo. Lembre-se de que a perfeição é um mito, e que a verdadeira beleza da vida está em nossa capacidade de aprender e evoluir.

Busque Feedback Construtivo e Alinhe Expectativas

Em vez de se preocupar em ser perfeita, foque em crescer e melhorar continuamente, sem buscar por aprovação alheia, mas por você. Buscar feedback construtivo de pessoas em quem você confia pode ajudar a alinhar expectativas e identificar áreas de melhoria. Além disso, expressar de forma clara suas necessidades, capacidades e limitações ajuda a evitar expectativas irreais que só aumentam a pressão.

Construa uma Rede de Apoio

Nenhuma mulher precisa enfrentar os desafios da vida sozinha. Ter uma rede de apoio composta por amigos, familiares, colegas de trabalho, terapeuta ou mentores pode ser um grande alívio. Compartilhar suas questões, desafios e ampliar a escuta podem abrir para novas possibiidades e despertar uma senação de conforto, lembrando que você não está sozinha nessa jornada.

Invista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional

Por fim, investir em seu desenvolvimento pessoal e profissional é uma excelente maneira de lidar com a pressão. Participar de cursos, workshops ou iniciar um processo terapêutico pode ajudar a desenvolver habilidades emocionais e estratégias para lidar com as exigências da vida moderna. Quanto mais você evolui e aprende, mais confiante se torna em relação às suas capacidades e qualidades, elevando sua autoestima e autovalorização e reduzindo a necessidade de alcançar a ‘perfeição’.

Conclusão

Lidar com a pressão de ser perfeita em todas as áreas da vida é um desafio, mas é possível encontrar equilíbrio e bem-estar. Estabelecer prioridades, delegar, praticar o autocuidado e a autocompaixão, definir limites, buscar feedback construtivo e construir uma rede de apoio são passos fundamentais para aliviar essa carga. Lembre-se: a perfeição não é o objetivo, mas sim viver de forma autêntica e saudável. A jornada é sobre crescer, aprender e, acima de tudo, ser gentil consigo mesma.

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O Impaco do Machismo na Saúde Mental da Mulher

O Impacto do Machismo na Saúde Mental das Mulheres

Hoje vamos abordar um tema extremamente relevante para a nossa saúde mental e bem-estar: o machismo e seus impactos na vida das mulheres.

O Que é Machismo?

Machismo é uma ideologia que perpetua a desigualdade de gênero, valorizando o homem em detrimento da mulher. Ele se manifesta de diversas formas, desde microagressões diárias até a violência física e psicológica. Essa cultura de desvalorização feminina está enraizada em nossa sociedade e afeta profundamente a maneira como as mulheres são tratadas e como são vistas.

Impactos na Saúde Mental

Para mulheres acima dos 50 anos, os impactos do machismo podem ser ainda mais profundos, pois muitas cresceram em uma época em que as desigualdades de gênero eram ainda mais acentuadas. Os efeitos na saúde mental incluem:

  • Baixa Autoestima: A constante desvalorização e os comentários depreciativos ao longo da vida podem minar a confiança e a autoestima. Mulheres que foram ensinadas a se submeter e a aceitar papéis secundários lutam, até hoje, para reconhecer seu próprio valor.
  • Ansiedade e Depressão: A pressão para se conformar a papéis de gênero tradicionais pode levar a sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão. A sensação de não ser suficiente ou de não atender às expectativas sociais pode ser esmagadora.
  • Isolamento Social: O medo de julgamento e a vergonha podem fazer com que muitas mulheres se isolem, evitando interações sociais e perdendo oportunidades de apoio e conexão. Esse isolamento pode agravar ainda mais os problemas de saúde mental.

Como Enfrentar o Machismo

  1. Autoconhecimento e Autoaceitação: O processo de autoconhecimento é fundamental para que haja aceitação de quem se é. O reconhecimento e a apropriação de suas qualidades, capacidades, limites e vulnerabilidades são o primeiro passo para combater os efeitos nocivos do machismo.
  2. Rede de Apoio: Grupos de apoio, amigos e familiares que compartilham experiências e oferecem suporte emocional são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelo machismo.
  3. Terapias corporais: As técnicas de autorregulação corporal auxiliam a entrar em coMtato, expressar e liberar as emoções, que muitas vezes podem estar reprimidas, promovendo o bem-estar físico e emocional. Essas práticas oferecem um espaço seguro para a autoexploração e a cura emocional.
  4. Educação e Conscientização: Informar-se sobre o machismo e seus impactos é essencial. Engajar-se em discussões pode empoderar as mulheres a reconhecer e combater as desigualdades de gênero.

Conclusão

O machismo é um problema social de grande magnitude que afeta a saúde mental das mulheres de maneira significativa. Reconhecer e enfrentar esse problema é essencial para viver uma vida plena e saudável. Lembre-se, você não está sozinha nessa jornada. Juntas, podemos criar um ambiente mais justo e acolhedor para todas nós.

Com carinho, Flávia Tavares

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Pressão e Expectativas: A Jornada de Te Kura Ngata-Aerengamate

Quando pensamos em atletas de alto nível, muitas vezes admiramos sua força física, habilidades e conquistas. No entanto, raramente consideramos o peso emocional que acompanha a busca pela excelência esportiva.

 

Paixão e Pressão

Te Kura, uma atleta talentosa e apaixonada pelo esporte, nunca imaginou que ficaria mentalmente doente por causa daquilo que amava tanto. A pressão para performar, a necessidade de corresponder às expectativas e o constante escrutínio afetaram profundamente sua saúde mental.

 

Dualidade e Carga Emocional

“Eu preciso falar”, “Eu preciso ficar quieta” – esses pensamentos passavam mil vezes pela cabeça de Te Kura. Ela enfrentava a dualidade entre a paixão pelo rugby e o peso das responsabilidades. Afinal, representar a seleção nacional da Nova Zelândia não era apenas uma honra; era também uma carga emocional.

 

Pressão Externa

A pressão externa vinha de todos os lados: treinadores, colegas de equipe, torcedores e mídia. A expectativa de vitória, a necessidade de manter o desempenho no mais alto nível e a constante avaliação psicológica eram desafios que Te Kura enfrentava diariamente.

 

Busca por Ajuda

Foi quando ela começou a sentir os efeitos em sua saúde mental que a jogadora percebeu a urgência de buscar ajuda. A ansiedade, a insônia e a sensação de estar sobrecarregada eram sinais claros de que algo estava errado. Te Kura teve coragem de falar sobre seus sentimentos e procurou apoio profissional.

 

Priorizando a Saúde Mental

A jornada de Te Kura Ngata-Aerengamate é um lembrete de que, por trás dos troféus e das medalhas, existem seres humanos vulneráveis. A saúde mental deve ser prioridade em qualquer trajetória de vida. A pressão e as expectativas podem ser cruéis, mas a busca pelo equilíbrio emocional é fundamental para o nosso bem-estar.

Que possamos aprender com Te Kura e valorizar não apenas suas conquistas no campo, mas também sua coragem ao enfrentar os desafios invisíveis da mente. E que, como sociedade, continuemos a apoiar e normalizar a conversa sobre saúde mental no esporte.

Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares

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Válvulas de Escape: O Exemplo Inspirador do Cachorro que Ajudou as Ginastas dos EUA

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, uma cena inusitada chamou a atenção do mundo: um adorável cachorro de apoio emocional foi introduzido na equipe de ginástica dos Estados Unidos para ajudar as atletas a lidar com a pressão e a ansiedade. Esse gesto simples, mas profundamente significativo, ressalta a importância de encontrarmos válvulas de escape saudáveis para os momentos de tensão e estresse em nossas vidas.

O Papel do Cachorro de Apoio Emocional

A equipe de ginástica dos EUA, composta por algumas das melhores atletas do mundo, enfrentava uma pressão enorme. As expectativas eram altíssimas e cada movimento era meticulosamente julgado. Para ajudar a aliviar essa pressão, a equipe trouxe um cachorro de apoio emocional, cujo nome era Rumi.

Rumi, com sua presença calma e carinhosa, oferecia conforto e uma sensação de normalidade em meio ao caos dos jogos. As atletas podiam acariciar, brincar e simplesmente estar ao lado de Rumi, o que ajudava a diminuir a ansiedade e a tensão acumulada. Esse tipo de interação com animais tem sido amplamente reconhecido por seus benefícios terapêuticos, incluindo a redução dos níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e o aumento da produção de endorfinas (hormônios da felicidade).

A Importância de Válvulas de Escape Saudáveis

A história de Rumi e das ginastas dos EUA é um lembrete poderoso de que todos nós precisamos de válvulas de escape saudáveis para lidar com o estresse. Em nossas vidas diárias, enfrentamos inúmeras pressões, sejam elas profissionais, pessoais ou emocionais. Sem formas eficazes de lidar com essas tensões, podemos facilmente nos sentir sobrecarregadas e ansiosas.

Encontre Suas Próprias Válvulas de Escape

Cada pessoa é única e, portanto, as estratégias para aliviar o estresse podem variar. Aqui estão algumas sugestões que podem ajudá-la a encontrar suas próprias válvulas de escape:

  1. Interação com Animais: Assim como as ginastas dos EUA, muitas pessoas encontram conforto e alegria na companhia de animais. Se você tem um animal de estimação, aproveite esses momentos para se desconectar do estresse e simplesmente aproveitar a companhia dele.
  2. Movimentos Terapêuticos: Realizar movimentos corporais específicos, não apenas te ajuda a aliviar a tensão física, como também a promover a autorregulação do seu corpo de maneira integral, onde emocional, mental e energético são reequilibrados. Essa prática, desenvolve a escuta e o conhecimento do seu próprio corpo, libera o acúmulo de tensões e emoções, o que pode evitar o adoecimento do corpo.
  3. Exercícios Físicos: A atividade física é uma excelente maneira de liberar a tensão acumulada. Encontre uma atividade que você goste e que te dê prazer, seja caminhar, correr, nadar, praticar ioga, musculação.
  4. Hobbies e Atividades Criativas: Dedicar tempo a hobbies que você ama pode ser uma excelente forma de escapar do estresse. Pintar, cozinhar, tocar um instrumento musical ou qualquer outra atividade que traga alegria e relaxamento pode ser muito benéfica.
  5. Meditação e Mindfulness: Práticas como a meditação e o mindfulness ajudam a acalmar a mente e a reduzir a ansiedade. Reserve alguns minutos do seu dia para se concentrar na sua respiração e exercitar a presença no aqui e agora.
  6. Conexão Social: Passar tempo com familiares e amigos que você ama e confia pode ser uma maneira poderosa de aliviar o estresse. Não subestime o poder de uma boa conversa ou de uma risada compartilhada.
  7. Prática do Silêncio e Solitude: Reserve alguns minutos do seu dia para ficar sozinha com você e em silêncio. Isso faz com que você aprenda a ficar consigo mesma e a desfrutar de sua própria companhia, desenvolvendo a independência emocional do outro.

 

A presença de Rumi nas Olimpíadas de Tóquio é um exemplo inspirador de como válvulas de escape saudáveis podem fazer uma diferença significativa em momentos de alta pressão. Encorajo você a encontrar suas próprias maneiras de lidar com o estresse e a ansiedade em sua vida.

Lembre-se, cuidar de sua saúde emocional é tão importante quanto cuidar da sua saúde física. Se você deseja explorar mais sobre como encontrar equilíbrio e bem-estar, siga-me no Instagram @‌terapiacorporal.rj. Juntas, podemos descobrir estratégias que funcionem para você e tornar sua vida mais tranquila e feliz.

Com afeto e respeito, Flávia Tavares