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ENVELHECER, O QUE SUA PELE COMUNICA NESSE PROCESSO?

PELE – O MAIOR ÓRGÃO DO CORPO HUMANO, VOCÊ SABIA?

A pele é um órgão que envolve todo o nosso corpo, e é o maior de todos os órgãos, responsável por cerca de 16% do peso corporal. Ela faz parte do sistema tegumentar e exerce diversas funções, sem ela a nossa sobrevivência seria impossível.

A pele mantém nutrientes vitais no corpo e age como uma barreira que impede a entrada de vírus, bactérias e substâncias estranhas no organismo, e ainda fornece proteção contra efeitos nocivos da radiação ultravioleta emitida pelo sol.

A cor, a textura e as dobras da pele contribuem na identificação de cada um de nós – nossa impressão digital.

 

 

E… QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DA PELE?

A pele exerce muitas funções importantes, incluindo:

    • Proteção os órgãos internos, músculos, nervos e vasos sanguíneos contra qualquer tipo de dano.
    • Regulação da temperatura corporal
    • Manutenção do equilíbrio hídrico
    • Percepção de estímulos dolorosos e agradáveis
    • Participação na síntese de vitamina D

 

Muitos dos problemas que se manifestam na pele podem limitar-se à própria pele ou, em alguns casos, a pele dá dicas de alguma doença ou disfunção que pode, inclusive, afetar todo o organismo.

 

 

DE QUE É COMPOSTA A NOSSA PELE?

A pele possui três camadas:

    • Epiderme: é a camada mais superficial, relativamente fina e resistente.
    • Derme: é a camada seguinte da pele, é espessa de tecido fibroso e elástico (composto, principalmente, por colágeno e elastina) que confere à pele a sua flexibilidade e resistência. A derme contém terminações nervosas, glândulas sudoríparas e glândulas oleosas (sebáceas), folículos pilosos e vasos sanguíneos. As terminações nervosas detectam dor, toque, pressão e temperatura.
    • Camada de gordura ou subcutânea: é a camada sob a derme que ajuda a isolar o corpo do calor e do frio, proporciona uma cobertura protetora e serve para armazenar energia.

 

 

A PELE NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

O envelhecimento é resultado da diminuição da espessura da derme e da epiderme podendo, também, haver perda da camada de gordura subjacente.

A redução no volume e na eficácia em geral de todas as três camadas da pele, reflete em uma série de alterações, dentre elas:

 

    • Perda de elasticidade
    • Secura
    • Redução das sensações
    • Diminuição de proteção aos raios ultravioletas
    • Maior probabilidade de lesões
    • Danos causados pelo sol: manchas, rugas (finas e profundas), pigmentação irregular, textura espessa e seca.

 

Ao logo dos anos ela perde viço e luminosidade e ganha rugas.

 

Para minimizar seus efeitos, use sempre filtro solar, evite se expor ao sol entre 10hs e 16hs, beba bastante água, tenha hábitos de alimentação saudável que incluam grãos integrais, frutas, legumes, verduras, proteínas e gorduras de boa qualidade (abacate, azeite, oleaginosas dentre outras), usufrua de momentos de prazer e lazer, cultive relações saudáveis e ame-se acima de qualquer coisa!

Fazer uso de cosméticos e hidratantes também é recomendado.

Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo, sua saúde e sua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao estilo de vida escolhido.

 

O PODER DO TOQUE

A pele é o mais extenso órgão dos sentidos trazendo em si uma enorme sensibilidade. É através da pele que se estabelece o primeiro coMtato, a primeira forma de comunicação mãe-bebê. O toque deixa impresso em nós memórias que irão nos acompanhar por toda a sua existência.

As memórias e impressões absorvidas por nós através da pele e do toque estão sempre impregnadas de emoções e sentimentos que podem ser de afeto, de aconchego, de calor, de prazer, de cuidado, de nutrição, de amor e que deixarão ‘boas marcas’ ou podem ser sentimentos de dor, de frieza, de agressão, de raiva, de falta de cuidado, de desamor e que deixarão marcas profundas, como a sensação de abandono, de tristeza, de indiferença.

 

É, a partir dessa experiência, que o nosso corpo psicossomático irá se constituir (afetivo, emocional e psíquico). 

 

Entretanto, o ser humano possui, por instinto, uma grande capacidade de autopreservação. Desta forma, sempre encontra uma maneira de se proteger, mesmo que inconscientemente, contra a memória do que lhe causa dor ou sofrimento. Surgem então as couraças musculares que passam a funcionar como armaduras contra determinadas agressões, recalcando as emoções e com isso, bloqueando o sentir e sofrendo em silêncio.

 

Portanto, ao tocar um corpo tenha em mente que está tocando uma história de vida… faça com respeito, cuidado e coMtato.

 

A PELE E AS EMOÇÕES

 A pele é a via de entrada e saída das emoções e responde, de maneira distinta, cada emoção que experimenta.

Alegria, prazer, gratidão, um beijo ou um abraço carinhoso secretam os hormônios da felicidade e bem-estar em nosso organismo, nutrindo nossa pele de maneira saudável.

Emoções que nos causam ameaças, susto, medo, preocupações, estresse repercutem de forma negativa para nossa pele, uma vez que o corpo descarrega hormônios nocivos, como o cortisol.

 A pele também é o nosso órgão de coMtato com o mundo, é onde residem nossos sentimentos íntimos, secretos e profundos e o que delimita o nosso mundo interno, do mundo externo. Ela representa, simbolicamente, a proteção da nossa individualidade.

Quem nunca teve uma lesão de pele depois de algum acontecimento interno que tenha balançado e bagunçado os sentimentos?

Engolir sapos, guardar mágoas, relevar tristezas provocam na pele respostas inacreditáveis – ela muda de cor, solta escamas, arde, pinica, coça. No fim das contas, ela só está respondendo aos estímulos que recebe.

É o jeito que ela tem de conversa e de se comunicar com a gente. E ela nos dá cada toque…

 

PSICODERMATOSES – DOENÇAS DE PELE X FATORES PSICOLÓGICOS

Saiba que não são só olheiras e espinhas podem aparecer face ao estresse em que vivemos, a nossa pele também sofre com ressecamento e, em alguns casos, a ansiedade pode agravar doenças relacionadas a pele como eczemas, vitiligo, caspa, alopecia, herpes e psoríase.

Estudos dermatológicos apontam que alguns problemas de pele são desencadeados роr fatores psicológicos e emocionais que fazem o sistema imunológico reagir para tentar proteger o corpo do estresse e recebem o nome de psicodermatoses.

 

A liberação do hormônio cortisol, produzido em momentos de estresse, também pode repercutir na pele, através do processo inflamatório que ele provoca a longo prazo. Por isso algumas pessoas que sofrem de depressão e ansiedade também podem apresentar doenças de pele, entre elas a acne, psoríase, dermatite atópica, dermatite seborreica, urticária, alopecia entre outras.

“O sistema nervoso central e a pele têm a mesma origem embrionária, então é comum a relação dos dois. O estado emocional pode tanto causar doenças como agravá-las”, explica a dermatologista Márcia Senra, especialista no assunto que atua no Hospital Federal de Ipanema/RJ.

Segundo a especialista, quem sofre com estresse, ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, esquizofrenia, hipocondria e traumas psicológicos pode ser um sério candidato a apresentar psicodermatoses.

É importante entender que as psicodermatoses são os sintomas – cuide deles – porém o mais importante é tratar a causa, o que desencadeia o processo. O ideal é um acompanhamento multidisciplinar que conte com a ajuda de um dermatologista, um psicólogo e, em alguns casos, de um psiquiatra.

 

A VISÃO HOLÍSTICA SOBRE A PELE

A pele é uma estrutura ligada à habilidade da convivência, ao desenvolvimento dos processos de parcerias, de trocas e de somas.

Aos olhos da Leitura Corporal, as alergias, de uma forma geral, são manifestações que sinalizam que a pessoa, diante de algo que a incomoda, está fazendo um esforço de adaptação que ultrapassa a sua vontade e os seus limites de tolerância.

As alergias se subdividem em dérmicas, respiratórias e intestinais. Para a Leitura Corporal, assim como para a Medicina Chinesa, a pele, os intestinos e os pulmões são estruturas irmãs. Elas se complementam e se ajudam mutuamente, cada uma contribui para que as outras encontrem equilíbrio e desempenhem sua função com eficiência.

O intuito dos processos alérgicos é trazer à consciência que a própria pessoa se impõe a convivência com situações tóxicas e nada satisfatórias. Ou seja, a pessoa ‘finge’ que está gostando do que está fazendo, mas no fundo não gosta nem um pouco. Ela faz isso, na maioria das vezes, de maneira inconsciente.

Esses processos acontecem para que a pessoa reconheça e expresse o que gosta e para se dar a liberdade de gostar ou não, de querer ou não e de poder ou não. E ainda, para que a pessoa desenvolva a possibilidade de convívio com o incômodo, porém sem camuflá-lo e sem o compromisso de sentir-se bem, alegre e satisfeita – de maneira consciente.

Portanto, para evitar ou tratar as alergias, permita-se expressar seus desconfortos para que o coMtato com qualquer situação, se faça de forma sadia e verdadeira.

 

ALGUMAS DOENÇAS DE PELE E SUAS POSSÍVEIS CAUSAS:

PSORÍASE:

Causa: indica que, em algum ou mais contextos de sua vida, a pessoa se adequa excessivamente para evitar o sentimento de rejeição. Por se sentir desintegrada, a pessoa se obriga a conviver com o que não quer, adequando-se ao outro em detrimento de si mesmo. Ela própria se exclui para não ser excluída.

Solução: A pessoa precisa aprender a se colocar nos lugares onde deseja estar, bem como o retirar-se daqueles com os quais não existe uma real identificação. É um estímulo para a participação com envolvimento verdadeiro.

 

URTICÁRIA

Causa: indica a disponibilidade, de forma ilimitada, às demandas do outro, com a crença de que a ‘felicidade’ está associada apenas à presença e existência do outro.

Solução:  tomar consciência de que relações saudáveis são aquelas nas quais as pessoas encontram liberdade para limitar sua disponibilidade e para impor limites às solicitações do outro. A urticária pede que a pessoa possa se mostrar desconfortável ou indisponível, quando ela assim estiver. A pessoa deve aprender a dar-se a devida atenção e assim será possível estabelecer relações saudáveis.

 

HERPES:

Causa: o herpes se manifesta na superfície para sinalizar que, a orientação à satisfação do outro, faz a pessoa perder os seus contornos pessoais, sua individualidade.

Solução:  é um estímulo de consciência sobre a própria atuação e de retomada do lugar pessoal de prazer e de realização. A palavra de ordem do herpes é: seja mais amoroso consigo!

E você, sofre de alguma dessas disfunções? Como sua pele está conversando com você? Me conta aqui e eu te ajudo ou encaminhe uma mensagem direto pelo meu Instagram @flavia.tavares.

Cuide de sua pele e use sempre filtro solar!

 

Fontes de pesquisa:

https://vidasimples.co/colunista/a-pele-da-sinais-de-como-voce-lida-com-as-emocoes-diarias/

 

https://revistavisaohospitalar.com.br/o-impacto-da-ansiedade-na-saude-da-pele/#:~:text=Assim%2C%20muitas%20vezes%2C%20a%20ansiedade,queda%20de%20cabelo%20(alopecia).

https://portal.coren-sp.gov.br/noticias/fatores-psicologicos-podem-causar-ou-agravar-doencas-de-pele-afirma-dermatologista/#:~:text=Caspa%2C%20psor%C3%ADase%2C%20vitiligo%2C%20manchas,que%20exercem%20um%20papel%20significativo.

 

https://www.saude.rj.gov.br/atividade-na-terceira-idade/noticias/2017/11/pele-conheca-o-processo-de-envelhecimento-e-saiba-como-retarda-lo#:~:text=Ele%20altera%20os%20ciclos%20de,langerhans%2C%20diminuem%20com%20o%20envelhecimento.

https://blog.portaleducacao.com.br/quais-as-funcoes-da-pele/#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%C3%B5es%20da%20pele%20s%C3%A3o%20excretora%2C%20protetora%2C%20de%20rela%C3%A7%C3%A3o,e%20os%20res%C3%ADduos%20do%20metabolismo.

www.leituracorporal.com.br

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A MUDANÇA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DA MULHER 50+

ENVELHECER FAZ PARTE DO PROCESSO ‘ESTAR VIVA’

Quantas vezes você já se pegou pensando coisas do tipo: ‘Ah, meus 30 anos…’, ‘quem me dera ter a vitalidade e o corpo dos meus 20 anos…’, ‘o tempo poderia parar aos 40 anos…’ e por aí vai. A juventude tem o seu valor, indiscutivelmente, mas o envelhecimento é um privilégio, sem sombra dúvida e, como tudo na vida, existe o ônus e o bônus do processo.

Como bônus a sabedoria, a resiliência, a experiência dos anos vividos e a valorização do que é realmente importante na vida. E, como ônus as limitações físicas, a baixa do metabolismo e dos hormônios, a perda de massa muscular, dos reflexos, de força e a desmineralização óssea.

Envelhecer faz parte do processo ‘estar viva’, então é importante que você se prepare para que possa usufruir, com saúde, dos bônus que essa fase pode te proporcionar.

 

A MUSCULATURA NO CORPO 50+

Muito se fala sobre osteoporose, que é a diminuição progressiva da densidade óssea, de infarto, AVC e perda de memória, mas bem pouco da perda de músculos. Então, vamos entender melhor sobre isso?

Você sabia que a partir dos 30 anos de idade, começamos a perder massa muscular? Pois é… por isso é importante enxergar os seus músculos com olhos para além da estética. Desenvolver e manter uma ‘musculatura inteligente’, isto é, que seja ao mesmo tempo forte, flexível, harmônica e funcional precisa ser visto como prevenção e saúde, para gozar de uma longevidade saudável.

Você já ouviu falar em SARCOPENIA? O termo vem do grego: sarx quer dizer músculo e penia, perda. Resumindo, sarcopenia é o processo natural e progressivo de perda de massa muscular (músculos), característico do processo de envelhecimento. Com o passar dos anos fica cada vez mais complicado garantir músculos de uma maneira simples.

O médico geriatra e diretor do Núcleo de Estudos Clínicos em Sarcopenia, João Toniolo, conta que é bastante comum os pacientes chegarem a seu consultório e relatarem ter o mesmo peso desde a juventude. Entretanto, ao realizar o teste de composição corporal, percebe que mais de 80% do peso é composto de gordura, ou seja, a pessoa manteve o peso, mas perdeu músculos e ganhou gordura.

“A sarcopenia atinge 40% da população acima de 65 anos e 60% dos indivíduos com mais de 80 anos.”, esclarece.

 

O QUE A PERDA MUSCULAR SIGNIFICA, NA PRÁTICA?

Quanto menos músculo você possui, menores são sua força e funcionalidade, o que contribui para um maior risco de quedas, fraturas e hospitalizações recorrentes. Depois dos 50, perdemos entre 1% e 2% da massa muscular por ano. Entretanto, alguns fatores aceleram esse processo, dentre eles, o sedentarismo, a ingesta pobre em proteínas, doenças crônicas e a hospitalização estão entre os principais.

“Sarcopenia é muito sério. Quando, por exemplo, o idoso precisa ficar internado, é preciso acompanhá-lo de perto. Diariamente, fazemos uma avaliação nutricional e medimos a circunferência da panturrilha. Estudos recentes mostram que um paciente idoso pode perder até 95 gramas de músculo por dia, enquanto um jovem perderia 14 gramas”, explica a médica nutricionista Myrian Najas – diretora do Núcleo de Estudos Clínicos em Sarcopenia.

Outra questão que a nutricionista aponta é que muitos idosos têm resistência em consumir proteína (que ajuda na construção de músculo).

“É muito comum as pessoas mais velhas dizerem que comem menos carne, frango e peixes. O consumo de carboidratos, como arroz e farinha branca, é maior nessa faixa etária, pois esse tipo de alimento é mais fácil de ser digerido e absorvido. O resultado, muitas vezes, é uma alimentação inadequada, o que resulta diretamente no ganho de peso.”

Por isso, normalmente as pessoas demoram para notar a perda de músculos e não realizam um processo de prevenção. Os sintomas são comumente associados à falta de vitaminas e cansaço típicos da idade, mas raramente, são relacionados à perda de massa muscular.

 

COMO AMENIZAR A PERDA E AUMENTAR O GANHO DE MASSA MUSCULAR?

O maior aliado é a prática de atividade física regularmente, o ideal é realizar 150 minutos semanais de exercícios, como: musculação, pilates, caminhada, corrida e bicicleta.

“Costumo dizer que é sempre importante ganhar e manter os músculos para envelhecer bem”, garante a nutriconista.

 

Porém só a prática de uma atividade física não é suficiente para garantir o ganho de massa muscular.

Para atingir esse objetivo, é necessária uma ‘ajudinha extra’ que acontece por meio de uma alimentação balanceada e adequada. É importante a orientação de um profissional especializado pois cada um possui uma necessidade específica, ok?

 

MAS, COMO CONSEGUIR ISSO?

Nosso corpo utiliza proteínas, carboidratos e gorduras para produzir energia e regenerar nossa massa muscular quando praticamos atividades físicas. Por isso, quanto mais nos exercitamos, maior a necessidade de repor esses nutrientes ao organismo.

E quais nutrientes são esses?

Proteínas

A proteína tem um papel fundamental para garantir o ganho de massa muscular. Ela regenera e repara os músculos e tecidos danificados, contribuindo para o crescimento muscular saudável, ajuda a acelerar o metabolismo e te dá mais disposição nos treinos.

 

Carboidratos

Eles são considerados vilões para quem quer perder peso, no entanto os carboidratos também são essenciais quando o objetivo é a garantia de massa muscular.

Ao contrário do que muitos pensam, consumir carboidratos ajuda no ganho de massa magra por eles atuarem diretamente no fornecimento e estoque de energia. Quando aliados às proteínas, os carboidratos são fundamentais para uma dieta equilibrada e potencializa os ganhos do treino.

O ideal é ingerir carboidratos no seu pré-treino, pois eles são ricas fontes de energia, necessária durante o treino.

 

Gordura

A gordura têm um papel importante para o bom funcionamento do organismo, mas é preciso escolher os alimentos ricos em ‘gorduras boas’. São elas que influenciam na liberação de hormônios que contribuem para o ganho de músculos.

 

Vegetais

Independente de qual seja o seu objetivo, consumir vegetais é importante pois eles são fontes de fibras, vitaminas e minerais. Além disso, alguns vegetais têm poder antioxidante.

 

Portanto, de nada adianta uma rotina de treinos pesada se a alimentação não é equilibrada. Proteínas, gorduras boas, carboidratos e fibras precisam estar presentes na sua reeducação alimentar.

Mas, lembre-se é importante consultar um profissional capacitado para adequar sua dieta ao seu treino e ao seu objetivo.

 

 

COMO LIDAR COM AS EMOÇÕES NESSE MOMENTO?

Além da atividade física e da alimentação, é preciso levar em consideração que os fatores emocionais podem influenciar muito o processo de envelhecimento.

Nessa fase você pode sentir uma queda na autoestima, um ‘quê’ de tristeza e até mesmo de raiva, o medo pode querer ocupar um espaço na sua cabeça, sentimentos inadequados podem adentrar seu coração, conflitos relacionais ou existenciais, entre outros. Nesse momento, é aceitar o que você está sentindo, pois assim será capaz de realizar as transformações que sentir necessidade.

A medicina vem evoluindo muito nos últimos anos e, atualmente, existem várias formas que podem te ajudar a entender e atravessar melhor esse momento, onde alterações hormonais, físicas e emocionais acontecem simultaneamente.  Procure ajuda de um profissional capacitado que possa te orientar, de maneira segura, proporcionando melhoria na sua qualidade de vida e dando um ‘up’ na sua autoestima.

No caso de você ainda não praticar uma atividade física, é imprescindível que comece agora. Entenda que você vai precisar dos seus músculos para continuar executando tarefas simples no seu dia-a-dia, como: deitar e levantar da cama, andar, sentar e levantar (em vários momentos do seu dia), carregar sacolas de compras, abaixar para pegar algum objeto, elevar os braços para buscar um copo no armário e coisas desse tipo.

A prática de uma atividade física regular libera, no seu corpo, os hormônios que trazem a sensação de felicidade, bem estar e alegria de viver. Escolha algo que te dê prazer e, se possível, em grupo pois contribui para fortalecer os laços afetivos e sociais – outro ponto crucial para a manutenção da sua autoestima e da sua saúde mental.

A mudança da composição corporal 50+ é uma realidade, que não deve ser um fator impeditivo para que você viva de maneira saudável. E aí, você precisa escolher se ajudar nesse processo, antes de mais nada.

Iniciar ou continuar um processo terapêutico é uma opção que deve ser considerada – investir em olhar para si mesma. Um ambiente seguro e acolhedor, onde você pode expressar as suas inquietações, se conhecer mais e aprender a lidar com essa ‘nova’ você 50+ e descobrir que ela é tão, ou mais incrível, que a ‘você’ dos 20, 30…

Participe do Clube REALIZA+ conte com o meu apoio e de uma comunidade de mulheres que estão buscando o mesmo que você, uma vida plena de significado, vitalidade, leveza e harmonia. Você merece!

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FIBROMIALGIA – A SÍNDROME DAS DORES INEXPLICÁVEIS… SERÁ?

 

DOR – ALGO BASTANTE SUBJETIVO

Quando o assunto é dor a primeira coisa que precisamos ter em mente é que, é algo bastante subjetivo– cada um possui um nível de tolerância à dor, portanto não nos compete julgar esse quesito, mas sim respeitar e buscar ajudar.

A dor pode ser de qualquer natureza – física, emocional ou espiritual – não importa, pois, mesmo que de diferentes maneiras, todas elas doem.

Outra coisa que é importante destacar, como somos pura energia e seres integrados – uma vez que corpo, mente, emoção e espírito não podem ser tratados separadamente – as dores físicas podem ter um lado emocional associados à ela, assim como uma dor emocional pode refletir no corpo físico e causar desequilíbrio energético.

Entretanto, em se tratando de fibromialgia é preciso ampliar ainda mais o olhar em relação à dor.

Vamos entender melhor o que é, suas possíveis causas e o que fazer como forma de tratamento e cura.

O QUE É FIBROMIALGIA?

A fibromialgia é uma síndrome que é caracterizada por dor crônica que migra pelo corpo e manifesta-se, predominantemente, em um de seus lados, embora o outro também seja sensível.

É uma síndrome que se manifesta através de dores difusas por todo o corpo, principalmente na musculatura, tendões e articulações. Entretanto, ela está associada a outros sintomas como:

  • fadiga excessiva
  • baixa tolerância ao exercício físico
  • falta de energia e disposição para realizar atividades rotineiras
  • cefaleia (dor de cabeça)
  • funcionamento inadequado do intestino (síndrome do cólon irritável)
  • sensibilidade durante a micção (síndrome da bexiga irritável)
  • distúrbios do sono – sono superficial ou interrompido
  • ansiedade
  • depressão – presente em 50% dos casos
  • sensibilidade ao toque – um simples aperto de mão pode significar muita dor
  • alterações de memória e atenção
  • sensação de amortecimento nas mãos e pés

 

Na maioria das vezes é encarada, erroneamente, como um transtorno puramente psicológico. Assim sendo, a pessoa que sofre desta síndrome, ainda precisa enfrentar a descrença e desconfiança de familiares, amigos e das pessoas de seu convívio.

 

“A fibromialgia é doença que não aparece nos exames e daí gera um grande preconceito, tanto do paciente que não percebe nada alterado do corpo, quanto para o  médico que fará exames e não vai encontrar nada naquele local que justifique tamanha a dor e isso gera incredulidade em relação aos sintomas do paciente”, explica o reumatologista Denison Santos Silva, professor do curso de Medicina da Unit.

Por esta razão, muitos preferem viver em silêncio com a doença, o que acaba retardando o tratamento e prejudicando a qualidade de vida.

 

A conscientização de que a doença existe é muito importante e, atualmente, é reconhecida como doença/dor crônica pela International Classification of Diseases da World Health Organization e está catalogada no CID-10 (Código Internacional de Doenças) como M 79.7.

 

 

CAUSAS, SINTOMAS E ENFERMIDADES ASSOCIADAS

A fibromialgia ou a síndrome das dores inexplicáveis – como também é conhecida – é uma enfermidade, ainda mal diagnosticada, mal compreendida e que acorre, com mais frequência, em mulheres.

“Dor no corpo todo por mais do que três meses e com sintomas associados como cansaço em excesso sem ter feito uma atividade que justifique, fadiga mental, associado a distúrbio de sono, gastrite ou sensação de ardência no estômago, pode ser sinal de fibromialgia. Esses sintomas estão ligados, principalmente, a mulheres entre 30 e 50 anos e acomete, numa proporção de 7 para 1, ou seja, 70% dos pacientes são do sexo feminino que nessa faixa etária têm muitas interferências hormonais”, relata.

A inexistência de exames clínicos ou de imagem que identifiquem a doença, faz com que as causas ainda sejam um mistério, mas as disfunções psíquicas podem ser gatilhos para deflagar a fibromialgia.

“O componente psicológico é o que mais influência no aumento da percepção dolorosa.  Ansiedade e depressão são fatores de risco importantes para gerar dor no corpo com todos os sintomas associados”.

O especialista alerta ainda que a doença pode aparecer após um período de estresse.

“O sistema de percepção da dor do nosso corpo está muito ligado à parte hormonal. Quando ficamos estressado produzimos cortisol e adrenalina. Se o indivíduo já tem uma sensibilidade da dor aumentada e ao enfrentar um estresse ele vai ter o caminho de dor encurtado. Os principais gatilhos para aparecimento da crise de fibromialgia e a sua perpetuação, com certeza, são os fatores emocionais ligados à ansiedade”.

A fibromialgia é uma doença crônica, por isso o paciente começa, eventualmente, com uma dor no braço que pode progredir para outras áreas, refletindo negativamente na sua qualidade de vida podendo, inclusive, surgir outras enfermidades.

“A depressão é a principal. A partir daí o paciente pode evoluir para alterações cardíacas porque não vai fazer atividade física e uma coisa vai puxando a outra. E tudo pode ter começado com a dor. Por isso, é importante tratar no estágio inicial para que a cronificação não se manifeste”, orientou o especialista.

 

 

TRATAMENTO

A fibromialgia não tem cura, mas existe tratamento. Uma combinação de medicamentos, associada à atividade física, controle do estresse e hábitos saudáveis pode amenizar os sintomas e proporcionar uma vida normal e ativa.

“O tratamento é sempre multidisciplinar e em especial na dor crônica de fibromialgia a parte medicamentosa com antidepressivos, ansiolíticos, analgésicos e relaxantes musculares é importante. Existem medicações que são eficazes no bloqueio da dor, mas se não tiver o tratamento com terapia física, ou seja, reabilitação e atividade física e, principalmente, cuidar da mente, dos fatores de gatilhos emocionais do dia a dia, que alimentam ansiedade e depressão, nenhum remédio vai funcionar adequadamente”, finaliza o médico, professor Denison Silva. 

 

 

A FIBROMIALGIA E A ESCUTA DO CORPO

 O primeiro passo é entender que toda dor é um sinal que o seu corpo está te informando que ‘algo não vai bem’. A dor funciona como um ‘alarme de incêndio’ indicando onde está pegando fogo. Entretanto, na fibromialgia é diferente, não há fogo nenhum, o alarme dispara sem necessidade precisando ser “regulado” e, os sintomas representam a ativação de um sistema de stress crônico.

Outro ponto importante é que os quadros de dor, de uma maneira geral, causam contração da musculatura gerando a sensação de rigidez e tensão no corpo. Na fibromialgia a contração muscular é ‘permanente’, ou seja, o corpo está sempre rígido e tensionado – ele não relaxa – levando os músculos a um desgaste.

 

A FIBROMIALGIA E O PSIQUISMO

Analisando agora pelo lado psíquico, uma pessoa que possui um padrão de comportamento rígido – rigidez de pensamentos, sempre tensa, necessidade de controle, tendência ao pessimismo e à vitimização, inflexibilidade diante das situações – naturalmente terá esse padrão refletido no seu corpo. O que poderá ocasionar dores nas articulações, musculatura constantemente tensa, dificuldade de relaxar, inflexibilidade nas atitudes e nas relações e, por trás disso tudo está o medo – de errar, de perder o controle, do desconhecido e de se vulnerabilizar. E assim, a vida e o corpo vão travando, emperrando, paralisando e entristecendo.

Nesse caso, o corpo vive em modo ‘reflexo de sobressalto’ – em estado de alerta constante – e não consegue se autorregular. A autorregulação é o processo natural do corpo onde tudo funciona tal como deve ser. É normal passarmos por estresse, algum momento de ansiedade ou medo, onde o corpo precisa se preparar para entra em ação, mas precisamos, igualmente, aprender a voltar ao estado basal – autorregulação.

O tratamento da fibromialgia, através do olhar holístico, pode ser realizado utilizando diversos tipos de terapia como: acupuntura, homeopatia, óleos essenciais, reiki, terapia de AUTOCURA, yoga, alongamento, pilates, dentre outras. Porém o mais importante é o paciente querer se ajudar e se comprometer com o seu processo de cura – ele vai precisar olhar para si, pois a cura começa dentro– para descobrir a causa e não apenas tratar dos sintomas.

Quando você trata apenas dos sintomas eles, mais cedo ou mais tarde, retornam e, na maioria das vezes, com mais força. Quando você trata a causa, se não curar totalmente, as recidivas minimizam, amadurece emocional e mentalmente, pode ficar assintomático, ganha sabedoria e muito mais autonomia – o autoconhecimento é libertador!

 

 

O SINTOMA VEM PARA VOCÊ OLHAR O QUE DÓI DENTRO DE VOCÊ E TE DAR A OPORTUNIDADE DE CURAR!!!

 

O QUE FAZER?

O passo mais importante que você pode dar, no sentido de investigar esse e qualquer outro sintoma que seu corpo apresenta, é iniciar um processo terapêutico de autoconhecimento.

Ao escolher se conhecer de forma mais profunda, você encontra o ‘fio da meada’ que vai te conduzir para desatar os nós e bloqueios inconscientes que te impedem de viver a plenitude da sua essência.

Você pode optar por um processo individual ou em grupo – fazendo parte de uma comunidade – que tem o mesmo objetivo que você.

Venha se juntar a nós participando do Clube REALIZA+

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ESTAFA MENTAL – O QUE LEVA MULHERES 50+ AO COLAPSO

Quando falamos de saúde mental precisamos falar sobre a cultura do autocuidado, ou seja, cuidar de si para estar bem! Cuidamos do outro. Mas, muitas vezes, nos esquecemos de nos cuidar. Esta falta de cuidado irá se somar aos anos vividos e, na terceira idade, podem acarretar dores emocionais que não saberemos explicar de onde vem. O esgotamento psicológico e o surgimento de transtornos mentais são a somatização de acúmulo de estresse, crise financeira, turbulências no relacionamento, amizades tóxicas que carregamos a vida toda.

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NA ‘CULTURA DO AUTOCUIDADO’ ?

Então, são hábitos, condutas saudáveis que adotamos ao longo da nossa trajetória em busca do bem-estar e da saúde emocional/mental. Quando optamos por nos cuidar, estamos sempre atentos ao nosso corpo, ao nosso emocional e a nossa vida profissional, cuidando de tudo com leveza. São práticas sadias que corroboram para a importância do cuidar de si mesmo. O autocuidado é preventivo, ou seja, não deve ser realizado somente nos momentos que apresentamos problemas, pois dessa forma estaremos sempre cuidando de nós, e, ao menor sinal de problema, conseguimos resolvê-lo com mais leveza e sabedoria.

Quando falamos de autocuidado, também precisamos falar de relacionamentos. Ao cuidarmos de nós, precisamos nos precaver de relacionamentos abusivos que nos causem sofrimento, sejam por parceiros amorosos, amizades, relacionamento profissional. Precisamos nos livrar de vícios, de situações que nos levem à estafa mental e que possam desencadear doenças psicossomáticas.

Para modificar esse cenário, a mentalidade precisa ser de prevenção, não de tratamento. Fazer essa mudança, no entanto, não é uma tarefa simples.
Segundo um levantamento do IBOPE em 2020, cerca de 84% da população nacional busca uma rotina de autocuidados, porém apenas um terço consegue segui-la. Outro dado que merece atenção é que três de cada quatro entrevistados sentiam algum tipo de dor com frequência. As maiores reclamações estavam relacionadas à dor nas costas (38%) e enxaqueca (31%). A frequência de dores sentidas pelas mulheres mostrou-se ainda maior, com 82% afirmando possuírem dores frequentes.

DICAS DE AUTOCUIDADO

Essas são algumas dicas de autocuidado que podemos desenvolver em nossa rotina e que trarão benefícios e bem-estar ao nosso dia-a-dia:

  1. Ficar longe de fofocas e conversas pessimistas
    2. Aprender novas habilidades
    3. Conviver com pessoas altruístas
    4. Manter uma rotina de lazer
    5. Cuidar da sua aparência
    6. Cuidar da sua casa
    7. Manter uma alimentação saudável
    8. Fazer exercícios físicos
    9. Buscar ajuda de um psicólogo (se necessário)
    10. Evitar a leitura / visualização de notícias ruins
MAS, AFINAL… O QUE É ESTAFA MENTAL?

Quem nunca sentiu ou sente aquela sensação de ‘cabeça cheia’, parecendo que vai ‘explodir’ de tanta informação, pensamentos, preocupações e de ter que dar conta de mil e uma coisas?

 

Pois é, tudo isso é sinônimo de estafa mental, que nada mais é do que um estágio avançado de cansaço mental. Isso ocorre quando o cérebro fica sobrecarregado e deixa de funcionar adequadamente. A exaustão é tão intensa que, eventualmente, pode afetar o corpo.

 

Mas quais seriam os principais motivos, de estafa mental, para mulheres 50+?

  • ficar até tarde no trabalho com regularidade;
  • nível de exigência e perfeccionismo exagerados;
  • produtividade
  • levar pendências profissionais para casa;
  • trabalhar nos finais de semana;
  • conflitos constantes com a família;
  • turbulências nos relacionamentos afetivos;
  • amizades tóxicas;
  • isolamento e solidão;
  • questões financeiras;
  • desrespeitar momentos de descanso;
  • alimentar-se com lanches e refeições rápidas com frequência;
  • sedentarismo;
  • beber ou fumar em excesso;
  • negligenciar o sono;
  • colocar as necessidades dos outros acima das suas;
  • ficar tempo demais nas redes sociais;
  • violência contra o idoso;
  • não conseguir desligar a mente das obrigações.

 

E aí, se identificou com algum ou com a maioria deles???

 

Calma!!! Eu vou te explicar como sair dessa cilada!!!

 

COMO FUNCIONA ESSE PROCESSO?

 

O seu corpo começa a enviar sinais sutis da estafa mental para te alertar de que seu cérebro atingiu seu estado limite está adoecido.

 

Entre os sintomas, os mais comuns estão:

  • sentimento de tristeza e angústia, sem motivo aparente;
  • redução da libido;
  • dores pelo corpo;
  • irritação e mudanças de humor;
  • sensibilidade excessiva;
  • falhas de memória;
  • insônia e distúrbios do sono;
  • depressão;
  • burnout;
  • crises de ansiedade;
  • síndrome do pânico;
  • dificuldade de realizar tarefas simples do cotidiano;
  • desânimo generalizado inclusive, para realizar atividades que antes eram prazerosas.

 

Tudo isso, pode ocasionar problemas no rendimento profissional, nos relacionamentos interpessoais e danos na sua saúde mental.

 

A questão toda é que, na sociedade atual, passou-se a considerar normal um certo nível de cansaço mental, onde esses desconfortos e sensações não recebem a devida atenção e os cuidados necessários. Quando não acatamos esses sinais, eles se agravam e começam a atacar o corpo físico.

 

E aí, você toma algum remedinho que minimiza ou ‘abafa’ o sintoma e te dá a falsa impressão de que ‘tudo passou’. Até que volte a acontecer… porque, não se iluda, vai acontecer de novo e de novo, enquanto você optar por não encarar a situação e buscar a causa do sintoma.

 

A Análise Psico Orgânica, que é uma das minhas formações profissionais, utiliza a tríade SSS (Sensação, Sentimento e Situação), onde o paciente é convidado, pelo terapeuta, a entrar em coMtato com a situação e com a sensação corporal e o sentimento que ela provoca. É, a partir daí, que tem início o processo de ir em busca da(s) causas (s) para entender sua origem e, aí sim, poder cuidar, ressignificar e curar o sintoma.

 

É ‘normal’ você não dar importância ao que você sente e às suas emoções. Afinal, fomos acostumadas a dar mais valor à mente e aos pensamentos do que ao coração e aos sentimentos!

 

A LUZ NO FIM DO TÚNEL

 

Ao optar por entrar em coMtato com os sintomas, você pode evitar que seu corpo adoeça mais severamente, pois estará cuidando da sua saúde mental.

 

Você precisa aprender a relaxar, a se divertir e a se priorizar, mulher!

 

A diversão é essencial tanto para crianças quanto para adultos. As atividades divertidas relaxam a mente e liberam hormônios “do bem”, como a serotonina e a endorfina. Eles são vitais para o bem-estar cotidiano.

 

Para isso, você vai precisar mudar seus hábitos (ver texto no blog). Comece com modificações mais simples, como: dormir mais cedo, praticar uma atividade física regularmente, optar por uma alimentação mais saudável, ler um livro inspirador e tirar um momento do seu dia para ficar em silêncio com você.

 

Você também vai precisar realizar algumas mudanças comportamentais, como: aprender a dizer NÃO, descobrir suas reais necessidades e criar uma maneira de atendê-las, estabelecer prioridades, se permitir usufruir de momentos de ócio total. Essas mudanças são mais desafiadoras, pois estão associadas às suas crenças, possíveis traumas, dores e situações kármicas, muitas vezes.

 

Nesse momento, o suporte de uma terapia é fundamental, pois por trás disso tudo existe a memória de algum sofrimento e o medo de sofrer novamente. E, é esse medo que precisa ser investigado, pois é ele que dificulta e impede você de sair da sua ‘zona de conforto’ e enfrentar as situações.

 

A terapia é um caminho para te ajudar a viver + feliz e + realizada!

 

 

O hábito de colocar as necessidades do outro em primeiro lugar, esquecendo-se de você, pode estar ligado à sua falta de autovalorização – ao conseguir o reconhecimento do outro A pessoa que se sente desvalorizada arrisca a sua saúde mental e física para conseguir o reconhecimento do outro e, então, sentir-se amada e realizada na vida.

 

 

O QUE IMPEDE VOCÊ DE VIVER COM MAIS QUALIDADE, NA MAIORIA DAS VEZES, É VOCÊ MESMA!

 

O autoconhecimento permite que você adquira um outro nível de entendimento sobre as suas necessidades, qualidades, limitações, o reconhecimento do seu valor e o resgate da sua autoestima. Desta forma, você ‘cura’ a sua estafa mental e evita muitas de suas consequências negativas.

 

E agora, eu deixo uma REFLEXÃO para você:

A mentalidade precisa ser de prevenção, não de tratamento!

Escreve para mim, nos comentários se você concorda ou não!!! Ou, me chama no direct, no meu Instagram @flavia.tavares, se precisar de ajuda!!!

 

 

 

 

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ENVELHECER É INEVITÁVEL, MAS A FORMA COMO VOCÊ QUER VIVER ISSO, SÓ DEPENDE DE VOCÊ

Envelhecer é inevitável, mas a forma como esse processo acontece, muitas vezes, depende de uma escolha nossa. Com base nessa ideia, surgiu o conceito de envelhecimento ativo, que é adotado, inclusive, pela Organização Mundial de Saúde.

Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas. O envelhecimento ativo aplica-se tanto a indivíduos quanto a grupos populacionais.

Nesse sentido, o envelhecimento ativo oferece a manutenção de um sentido, de um propósito de vida, do sentimento de utilidade e pertencimento, de participação e de protagonismo em relação à própria vida. Nesse ponto, todas as ações que promovam a saúde mental e incentivem as relações sociais são fundamentais.

Passamos a maior parte da vida rodeados por outras pessoas. Quando crianças pelos pais, família, outras crianças, cuidadores. Depois vem os professores, amigos da escola, da faculdade, os colegas de trabalho e a família que formamos.

Quando nos tornamos mais velhos, podemos nos tornar mais solitários. Os amigos e familiares já podem ter morrido, assim como alguns amigos. Em outros casos podem não existir filhos, não morarem perto ou, muitas vezes, não darem a devida atenção. O isolamento social, torna-se prejudicial à saúde mental, podendo, inclusive, ocasionar doenças mentais como a depressão e demência.

Com base em tudo isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS), definiu 4 PILARES necessários para um envelhecimento ativo. São eles:

 

  1. COGNITIVO

Para que o nosso cérebro se mantenha saudável e a possibilidade de doenças neurodegenerativas como demência, Alzheimer e transtornos psicológicos e comportamentais, diminua é fundamental que ele seja estimulado diariamente. E a matéria prima são os desafios diários a que submetemos nosso cérebro, seja através de jogos como baralho, dominó, sudoku, palavras cruzadas, realizando algum trabalho ou aprendendo coisas novas.

Existem estudos que comprovam que as pessoas que trabalham até depois dos 70 anos gozam de melhor saúde durante o processo de envelhecimento, pois o trabalho exige que continuem a exercitar o cérebro, além de se manterem mais ativas.

 

  1. SOCIAL

A velhice pode trazer sabedoria, resiliência e mais flexibilidade, mas também a chance de ficarmos cheios de manias, nos tornarmos mais ranzinzas e apresentar tendências depressivas, devido à consciência de nossas limitações e da proximidade da finitude.

Nesse momento manter o coMtato com grupos sociais e possuir uma rede de apoio – família, amigos ou vizinhos – é condição primordial para continuar a se sentir pertencendo, incluída e amada. A afetividade social é forte aliada para a manutenção da qualidade de vida saudável na velhice.

 

  1. FÍSICO

Como eu costumo falar: ‘Depois dos 50, NÃO praticar uma atividade física regularmente NÃO é uma OPÇÃO’ e por que? Pelo simples fato que, ao envelhecer perdemos musculatura, mas vamos continuar precisando caminhar, sentar, levantar, abaixar, puxar, ou seja, realizar as atividades cotidianas e para isso utilizamos nossos músculos.

Portanto, temos que preparar nosso corpo para os próximos 20, 30, 40 anos que virão pela frente. Se você quiser envelhecer com independência e autonomia, comece a praticar uma atividade física que reforce a sua musculatura HOJE! Eu costumo falar com meus alunos: ‘precisamos fortalecer os glúteos (bumbum) para conseguir caminhar, sentar, levantar sem sentir dor ou incômodo, o bônus é a estética – ele fica mais redondinho, bonitinho e durinho.’

 

  1. APRENDIZAGEM

O processo de aprendizagem deveria ser contínuo na nossa vida. Quando você ainda está ativa profissionalmente, investir em cursos de atualização ou ampliação com foco na sua área de atuação, é fundamental para te manter no mercado de trabalho e a sua mente aberta para as novidades.

Além disso, pode ser que você, mesmo depois de aposentada, tenha necessidade ou desejo de continuar trabalhando, quem sabe até, em uma outra área de atuação. E, para isso é importante acompanhar o processo de evolução do mundo, mesmo que exista uma certa resistência de realizar mudanças. Use as tecnologias a seu favor, se mantenha atualizado e acredite nas soluções das novas gerações que facilitam o dia a dia. Nunca é tarde demais para desenvolver hard e soft skills.

 

MINHA VIDA E OS PILARES DO ENVELHECIMENTO ATIVO

Durante a minha vida, a partir do que vivenciei e aprendi com meus pais, tios, avós, avôs e bisavó, esses pilares sempre estiveram presentes, de alguma forma. Seja a importância de me exercitar fisicamente, os hábitos saudáveis de alimentação sem radicalismos ou restrições; o incentivo à leitura e outras artes; o lugar do trabalho como fonte de crescimento, prazer e sustento pessoal; e o papel do coletivo, de estar inserida em grupos, de valorizar e respeitar as pessoas e cultivar amizades.

Todos eles tiveram e ainda tem – meu pai e minha mãe tem hoje 90 e 86 anos, respectivamente – uma vida longeva e saudável, onde os quadros de doenças mais graves aconteceram com uma idade já bastante avançada.

Quando passei pelo meu processo de burnout e síndrome do pânico (eu tinha 38 anos na época – famosa ‘crise dos 40’), percebi que estava num momento de desequilíbrio completo, onde estava negligenciando, praticamente, todos esses 4 pilares. O trabalho que não me nutria mais e eu vivia sofrendo uma pressão imensa em termos de volume e produtividade. O resultado foi o impacto direto disso no corpo físico, emocional, mental, energético e espiritual e eu vivia sem energia.

Para sair desse enrosco precisei reinventar minha vida em termos pessoais e profissionais. Realizei um processo de transição de carreira – há 16 anos que já atuo como terapeuta holística – investi e invisto até hoje no meu aprimoramento e crescimento profissional e pessoal; a atividade física e a prática de esporte voltaram a fazer parte da minha rotina diária, faço parte de diversas ‘tribos’, cada uma com seu papel e igual importância na minha vida. A partir daí, consegui construir uma vida coerente com meu propósito, meus valores e minhas necessidades e realizar muito +, depois dos 50.

 

O ENVELHECIMENTO ATIVO E O MEU MÉTODO COMTATO

Quando desenvolvi o meu Método coMtato, levei em conta todo esse aprendizado teórico e, principalmente prático, para definir os seus 5 pilares, que se identificam e auxiliam a colocar em prática, os 4 pilares do envelhecimento ativo.

A partir da escuta do corpo (primeiro pilar do meu método), você aprende a entender o seu corpo físico como uma integração entre o mental, emocional, energético e espiritual. Esse entendimento possibilita você a entrar em coMtato com suas necessidades (segundo pilar), com tudo aquilo que é importante para você, e descobrir de que maneira poderá atendê-las.

Para isso, você vai precisar nutrir todas as áreas da sua vida de maneira integral (terceiro pilar – nutrição integral). Durante o processo você vai entender que cultivar relações saudáveis (quarto pilar) é fundamental, talvez alguns relacionamentos e vínculos afetivos sejam ‘desfeitos’ e novos sejam criados. Depois de passar por todos os 4 pilares você estará apta a construir sua vida coerente (quinto pilar) a partir de quem você se tornou, que na verdade, é quem VOCÊ É, mas não sabia.

 

VAMOS PRATICAR?!

E agora, uma lista para você colocar em prática os 4 pilares do envelhecimento ativo:

  1. SEJA ATIVA: Escolha uma ou mais atividades físicas e separe um momento do dia para praticá-la, como caminhadas, jardinagem, alongamento, subida de escadas ou treinamento de força, com prescrição de um profissional.
  2. COMA BEM: Aumente a quantidade de frutas, legumes e vegetais enquanto diminui os industrializados, álcool, sal e açúcares. Coma porções menores e distribua durante o dia. Quanto mais colorido for o prato, melhor!
  3. PRATIQUE A PREVENÇÃO: Certifique-se de que a casa é um ambiente seguro, evite tapetes, opte por pouco móveis para prevenir quedas que podem ser prejudiciais ao envelhecimento saudável. Faça seus exames médicos anualmente.
  4. DURMA O SUFICIENTE: Dormir ajuda no processo de rejuvenescimento. Crie uma rotina de dormir garantindo regularmente 7-9 horas de sono por dia.
  5. CULTIVE RELACIONAMENTOS: Mantenha conexão com as pessoas que são importantes para você e que você ama. Visite e convide amigos, familiares para sua casa. O coMtato olho no olho é muito poderoso e importante!
  6. ENVOLVA SEU CÉREBRO: É importante continuar a usar sua mente com a idade. Essas atividades podem incluir: ler, escrever, fazer palavras cruzadas, jogos ou aprender algo novo. Nunca pare de aprender!
  7. REDUZA O ESTRESSE: O envelhecimento e as mudanças que ele traz podem causar estresse, o que pode levar à ansiedade e depressão. A prática de meditação ou técnicas de respiração são excelentes para mandar o estresse embora.
  8. USE SEU TEMPO DE FORMA PRODUTIVA: Arranje tempo para fazer o que você gosta. Se já tiver se aposentado, considere o trabalho voluntário como uma maneira poderosa de se sentir produtiva e de envolver a mente e a alma.

Por fim, para de brigar e ABRACE O ENVELHECIMENTO! Ele é algo que ninguém pode evitar ou fugir. Abrace o processo e sintonize seus pensamentos e emoções. Certifique-se de que eles são positivos e afirmativos. Concentre-se no que você pode fazer em vez de quaisquer limitações que você possa ter!

 

 

FONTES CONSULTADAS

https://personalecuidador.com.br/10-dicas-para-um-envelhecimento-saudavel/

https://guardioesdevidas.com/02/08/2019/por-que-o-envelhecimento-ativo-e-importante-descubra/

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AMOR E SEXUALIDADE DEPOIS DOS 50… REALIDADE OU UTOPIA?

Bora desmistificar rapidamente esse assunto?! Vem comigo!

Uma vida sexualmente ativa depois dos 50 pode, sim, ser realidade – e com ótimas surpresas, novos aprendizados, inúmeras possibilidades, leveza, bom humor, autenticidade, respeito e com muito PRAZER.

Você sabia que o sexo é uma das necessidades fisiológicas, assim como comer, beber e dormir? (Leia o texto, aqui no blog, Você precisa ser sua prioridade – que fala sobre Necessidades). E por que motivo essa necessidade fisiológica é abandonada quando envelhecemos, se o desejo não tem idade?

É importante deixar claro que, o desejo e a necessidade de afeto permanecem depois dos 50, 60, 70… e que podemos continuar a apreciar as relações sexuais durante a velhice. É preciso entendimento e adaptação sexual, de ambas as partes, para a obtenção do prazer. Enquanto os jovens possuem uma grande preocupação com a “quantidade” de relações sexuais; em idades mais avançadas, essa noção quantitativa, deve e pode, sabiamente, ser substituída pela noção de “qualidade”.

 

A POPULAÇÃO ENVELHECE – E SOFRE COM O ETARISMO

O envelhecimento mundial vem crescendo de maneira significativa e, por isso, tornou-se um tema amplamente discutido na última década. Muitos pesquisadores de diferentes áreas têm mostrado interesse em estudar essa fase da vida. E um dos principais problemas enfrentados pelas pessoas 50+ e 60+ é chamado de etarismo ou ageísmo, que é o preconceito contra idosos. Ao atingir uma idade mais avançada, a sociedade vê e rotula a pessoa como incapaz em várias esferas da vida, principalmente, quando o assunto é vida amorosa.

E, nesse contexto, amor e sexualidade são assuntos totalmente ‘jogados para escanteio’, bloqueados, vistos como perversão. O prazer é associado à culpa e muitas não se permitem nem pensar mais sobre esses assuntos. Apesar de, no fundo, desejarem viver isso em suas vidas de forma natural.

 

LIBIDO, PERFORMANCE, DESEJO… COMO FICA?

Já sei, você vai falar que a libido diminui, porque tanto o homem quanto a mulher, passam por declínio e desequilíbrios hormonais; que o cansaço surge com maior frequência; que a sua ‘performance’ já não é mais a mesma; que está ‘velha’ para se apaixonar ou sentir desejo; que seu corpo físico está diferente; que você não precisa de mais nada disso e blá blá blá!

Sim, você está certa, muitos desses fatores são reais, entretanto outros são provenientes de suas próprias crenças ou são preconceitos contra a velhice que estão tão enraizados na sociedade, que você acaba por interiorizar esses sentimentos e nem se questiona se fazem ou não sentido para você.

Todos esses fatores abalam nossa autoestima, porque somos bombardeadas pela mídia que, para sermos amadas e desejadas, precisamos ter aquele corpo sarado, sem estrias ou celulites, sem rugas ou cabelos brancos, ter um desempenho ultra hiper mega, estar sempre ‘poderosa’ – ou seja, a fantasia da eterna juventude – isso sim é UTOPIA. E, quem persegue esse ‘ideal’ vai se frustrar e se afogar em angústias, por se recusar a encarar a realidade.

Eles também sofrem com alguns mitos: os homens associam sua masculinidade ao trabalho como ‘fonte de poder’, ao se aposentarem, podem começar a duvidar de sua capacidade sexual, que acreditam ser sua outra ‘fonte de poder’, ocasionando uma perda de identidade e motivo de baixa autoestima.

 

QUEM MERECE AMAR?

O amor e a sexualidade 50+ são vistos como tabu, porque a sociedade concede somente aos jovens a possibilidade de amar e manifestar sua sexualidade, aos idosos resta o amor platônico ou a abstinência sexual. Por favor, chega disso!

Os problemas fisiológicos podem ser encaminhados ao médico, que pode encontrar possibilidades viáveis para equilibrar e amenizar esses efeitos naturais do envelhecimento.

A questão mais desafiadora nessa fase, (embora algumas pessoas possam iniciar esse processo antes dos 50), é a chegada do climatério. É o período correspondente à menopausa (na mulher) ou ao declínio sexual (no homem), e que se caracteriza por um conjunto de modificações endócrinas, físicas e psíquicas, onde precisamos reaprender a lidar com nosso corpo de maneira integral.

O amor é para todos! A oportunidade de expressar e receber carinho, afeto e a admiração de alguém; a apropriação de si mesma e de seu corpo; o resgate e aumento de sua autoestima; a melhoria da qualidade de vida e do humor; a retomada daquele ‘brilho no olho’ ao se apaixonar; o rejuvenescimento em vários aspectos; novas e maravilhosas descobertas e muitos outros, podem ser desdobramentos positivos por se permitir ao amor e a vivência da sexualidade, depois dos 50.

 

COMO FOI PARA MIM A CHEGADA AO CLIMATÉRIO

Eu entrei no climatério só aos 54 anos e, para mim, esse período foi bastante complicado. Eu ainda tomava pílula anticoncepcional e, ao constatar que era o momento de interromper, passei por uma queda brusca dos hormônios. Atravessei uma fase aonde eu não reconhecia mais meu corpo físico e, ao contrário do que acontece com a maioria das mulheres, eu emagreci demais e tinha a sensação de que meu corpo era uma folha de papel, sem vida, sem energia e isso me afetou terrivelmente.

Sempre tive um bom tônus muscular, disposição e vitalidade em virtude de ter praticado atividade física ao longo da vida. Isso começou a afetar meu lado emocional, meus relacionamentos, meu lado profissional e minha autoestima despencou. Nesse momento entendi que precisava procurar um especialista para entender o processo e buscar alguma espécie de alternativa para resgatar minha qualidade de vida.

Eu tinha um certo medo quando o assunto era ‘reposição hormonal’, por saber dos efeitos colaterais e riscos que isso implica. E aí, a minha opção será sempre pela saúde. Fiz uma consulta onde entendi que, pelos resultados dos meus exames e histórico familiar, poderia tranquilamente fazer a reposição hormonal sem nenhum risco e fazendo um controle anual. E isso realmente mudou minha vida. Faço uso e acompanhamento até hoje.

 

BOA SORTE, LÉO GRANDE

Para ilustrar todos esses aspectos e você se deliciar com o fato de se permitir que o amor e a sexualidade habitem saudavelmente a sua vida 50+, sugiro assistir ao filme “Boa sorte, Léo Grande”.

Além de ser brilhantemente interpretado pela maravilhosa Emma Thompson – filme que, inclusive, lhe rendeu o Oscar – e pelo sensível Daryl Mc Cormack, o filme retrata a busca de Nancy, uma viúva e professora aposentada de 70, que nunca teve um orgasmo na sua vida, e que decide contratar os serviços sexuais do rapaz – Léo Grande.

Ela está disposta a viver novas aventuras e experimentar prazeres sexuais, aos quais nunca havia se permitido. Entretanto, no decorrer dos encontros, ambos se deparam com seus próprios conflitos pessoais e criam um vínculo surpreendente transformador para a vida dos dois.

Portanto, abandone a frase de Nacy “é terrível, é loucura, é errado. Meu filho ficaria chocado!” e a substitua por outra, dela mesma: “quero brincar de me sentir jovem de novo, ter esse sentimento de volta, a sensação de ter tudo diante de mim!”

Assista o filme e perceba que a hora de sentir a juventude e experimentar um mundo que se abre diante de si, é agora. Sempre agora!

Como disse o músico David Bowie, “envelhecer é um processo extraordinário em que você se torna a pessoa que você sempre deveria ter sido”. Mas, é preciso se PERMITIR.

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QUEM DISSE QUE VOCÊ PASSOU DA IDADE PARA TRABALHAR?

O envelhecimento é um privilégio que conta cada vez mais com a evolução da medicina e suas tecnologias. Além do aumento na qualidade de vida da população em geral, chegar até a terceira idade com habilidades físicas, cognitivas e emocionais bem preservadas é uma realidade cada vez mais comum.

 

AUMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO

Segundo pesquisa, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas com mais de 60 anos aumentou de 11,3% para 14,7% entre 2012 e 2021. Em 2018, a porcentagem de idosos[1] ativos profissionalmente, aumentou para 7,2%, o que representa 7,5 milhões de idosos atuando como força de trabalho.

Ao longo dos últimos anos, a participação de pessoas com idade superior aos 60 anos vem aumentando na força de trabalho do país. O envelhecimento da população, a necessidade de se manter produtivo e em contato com outras pessoas e as dificuldades financeiras das famílias são alguns dos principais motivos para os idosos desejarem continuar ou retornarem ao mercado de trabalho.

 

PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO – A DURA REALIDADE DO ETARISMO

Mas, como será que as empresas estão se adaptando para manter e receber esses trabalhadores mais velhos, que seguem produtivos, no mercado de trabalho? E os pares profissionais, sabem formar uma equipe de trabalho produtiva com pessoas idosas? Infelizmente as notícias para os 60+ não são boas.

Os idosos enfrentam hoje preconceito e discriminação com base na idade, conhecido como etarismo ou ageísmo. Existe uma forte crença que questiona a capacidade dessas pessoas diante dos jovens talentos que o mercado hoje absorve.

No entanto, apesar de o mercado estar cada vez mais voltado para a captação de desses jovens, a contratação de profissionais da terceira idade também traz vantagens para o sucesso de uma empresa, e o equilíbrio desse mix intergeracional pode ser o grande diferencial.

 

ENSINAMENTOS DO FILME “UM SENHOR ESTAGIÁRIO”

Assim como acontece no filme Um senhor estágiário brilhantemente protagonizado por Robert de Niro e Anne Hathaway. Ele, um viúvo de 70 anos, entediado com a vida de aposentado e com a necessidade de se sentir útil e contribuir com sua experiência profissional e pessoal, se candidata a uma vaga de estagiário sênior em uma startup de moda feminina, liderada pela jovem CEO Anne Hathaway.

Em um primeiro momento, ele sente o preconceito do etarismo, a dificuldade diante da necessidade de se adaptar ao mundo totalmente conectado, a nova dinâmica da vida da mulher moderna (e o desafio de equilibrar vários ‘pratos’ – trabalho, casa, filho e vida pessoal) e a adaptação para a convivência com a realidade de gerações mais novas.

Ela, por outro lado, começa reticente com a postura observadora dele, mas logo consegue perceber o quanto isso pode ser benéfico para ajudar na estruturação do crescimento do seu negócio, devido a vasta experiência profissional dele e sua maturidade diante dos desafios que se apresentavam. Além disso, ele se torna seu confidente e amigo fiel com quem ela se permite vulnerabilizar e se abre para receber ajuda.

Percebe a riqueza dessa troca entre gerações e como essa mistura complementar tem muito a oferecer em termos de crescimento para as empresas fora da ficção?!

 

AS GERAÇÕES E SUAS OCUPAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO

O mercado de trabalho é ocupado hoje basicamente por 3 gerações, que se comportam de forma diferente e que são conhecidos por 1. Geração Baby Boomers: (1941 a 1959); 2.Geração X (1960 a 1979); e 3. Geração Y ou Millenials (1980 e 1995). Perfis complementares cujas características podem ser alquimizadas e, com isso, formarem um time incrível, onde todos tem o que ensinar e o que aprender uns com os outros.

Os babies boomers viveram durante o período pós-guerra, entre 1941 e 1959. Recebem esse nome por terem nascido durante o período do baby boom, isto é, a época em que a taxa de natalidade disparou em vários países depois de a Segunda Guerra Mundial ter chegado ao fim. São pessoas que valorizam muito o trabalho e têm uma forte preocupação em construir um patrimônio e ter uma carreira profissional estável.

A geração X, que hoje tem entre 40 e 60 anos de idade, cresceu no período de Guerra Fria e foi a primeira a experimentar os avanços tecnológicos.  Seu lema era trabalhar e produzir – são os workaholics ou ‘viciados em trabalho’ – deixando de lado o idealismo. Por possuir um perfil mais conservador e ponderado, pessoas desta geração, costumam ser boas escolhas para cargos de maior responsabilidade, dentro das empresas.

A geração Y ou Millenials, ainda nasceu na época analógica mas migrou para o mundo digital, ou seja, a tecnologia faz parte de seu dia a dia.​ Foi um período de crise econômica, que exigiu deles maior preparação para conseguir um emprego, pois o nível de concorrência aumentou. Os millenials são ambiciosos e apostam na sua criatividade e necessidade de inovação. São um perfil muito bacana para se enquadrar em postos ligados à inovação e têm muito a ensinar sobre gestão ágil.

A geração Z ou Centenials (1996 até 2010) é a que assumirá o protagonismo dentro de algumas décadas e já desembarcaram no mundo com um tablet e um smartphone debaixo do braço. A internet e o mundo digital fazem parte do seu DNA, o que faz com que as relações interpessoais possam ser colocadas de lado. Possuem forte presença nas questões sociais e ambientais, são multitarefas, independentes, imediatistas, pouco pacientes e seu tempo de atenção é breve, como consequência do mundo digital, onde tudo se resolve e descobre com um simples ‘click’. As palavras de ordem dessa geração são estímulo e troca.

VANTAGENS DA TURMA 60+ NO MERCADO DE TRABALHO

Os millenials e a geração Z são profissionais inquietos e têm dificuldade de se manterem muito tempo em um emprego, enquanto pessoas da terceira idade são sábios, pacientes e ponderados, mantendo-se mais fiéis ao local de trabalho. Com vida já consolidada, possuem um perfil mais centrado e menos afobado.

A bagagem adquirida ao longo da carreira gera ‘soft skills’ importantes, como paciência, resiliência, persistência, foco e disciplina são apenas alguns, que remetem à inteligência emocional. Então chegamos a uma fórmula: experiência profissional + experiência de vida = mão de obra qualificada.

São mais prudentes, tranquilos e responsáveis para lidar com situações de tensão e momentos de crise. As relações interpessoais tendem a ser mais fáceis e afetivas, o coração ‘amolece’ e sobra lugar pra empatia e compaixão.

São pessoas que já aprenderam com os erros e acertos, portanto não se desestimulam ou desistem diante da primeira adversidade.

‌Voltando ao filme ‘Um senhor estagiário’, o estagiário sênior se tornou um apoiador e orientador extremamente experiente que ajudou, de maneira brilhante, no processo de organização e crescimento da empresa. Para os mais novos, era reconhecido como um mentor em assuntos profissionais, pessoais e amorosos.

Ele se destacou pelo humor, empatia e desejo genuíno de ajudar cada um que viesse ao seu encontro com um questionamento ou solicitação. Entretanto, sua pro atividade, fazia com que percebesse situações aonde poderia ser útil e entrava em ação. E por fim, descobriu que sua vida sexual e afetiva poderia ser reativada, bastou que o estímulo certo, aparecesse. Um filme que vale a pena ser assistido e que nos faz refletir sobre os preconceitos em relação à terceira idade, em todos os aspectos.

 

ETARISMO DIANTE DA TURMA 60+ NO MERCADO DE TRABALHO

Infelizmente, os preconceitos enfrentados são muitos, veja exemplos:

– Possuem menor capacidade cognitiva, mental e emocional para atuarem profissionalmente;

– Não se adaptam à novas tecnologias e, por isso, não são aptos a exercer alguns cargos;

– Não têm mais vigor físico para determinadas atividades profissionais;

– Representam mais riscos para a empresa pelo fato de necessitarem se ausentar do trabalho, com maior frequência, devido a questões de saúde.

Infelizmente, os idosos, aqui no Brasil e em outras partes do mundo, ainda são alvo de maus tratos, falta de reconhecimento, desrespeito, bullying e indiferença perante à sociedade e, em muitos casos, pelos próprios familiares e amigos.

 

BONS EXEMPLOS VINDOS DO ORIENTE – APRENDENDO COM CHINA E JAPÃO

Na China e no Japão, a velhice é sinônimo de sabedoria e respeito. O processo de envelhecimento é visto com naturalidade e inerente a todos. Os idosos são reconhecidos por toda experiência acumulada ao longo de sua vida e a família é seu porto seguro. Na sociedade chinesa é comum se encontrar anciãos, com 90/100 anos, fazendo diariamente atividade física nos parques municipais.

Os japoneses, por exemplo, consultam os anciãos antes da tomada de qualquer decisão, por valorizarem sua sabedoria e sua experiência. Os idosos têm intensa atuação nas decisões importantes de seus grupos sociais, especialmente nos destinos políticos.

Enfim, o envelhecimento pode e deve ser visto como um momento sublime da vida onde só você sabe como esse caminho foi construído: suas conquistas, seus tropeços, seus recomeços, seus cansaços, suas dúvidas, sua força, sua vulnerabilidade, suas noites em claro, seus dias de glória e que ninguém tem o direito de julgar.

Os números estão aí para mostrar que a presença do profissional da terceira idade no mercado de trabalho é bem-vinda e necessária — feliz da empresa que perceber essa vantagem competitiva.

 

FONTES CONSULTADAS:

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2018-10/idosos-estao-adiando-cada-vez-mais-saida-do-mercado-de-trabalho

https://www.gupy.io/blog/terceira-idade-mercado-trabalho

[1] indivíduos com 60 anos ou mais de acordo com o Instituto e a OMS.

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TRANSFORME O ENVELHECIMENTO NUM PROCESSO PRAZEROSO E INSTIGANTE!

Envelhecer, sem dúvida, é um processo desafiador, principalmente porque temos que encarar e aceitar as limitações que o avançar dos anos nos traz – muitas vezes sem dó nem piedade. Entretanto, ao colocar em perspectiva, podemos ampliar esse olhar e descobrir o quanto esse processo pode ser prazeroso e instigante.

Por exemplo, se por um lado ocorre um declínio na atenção, disposição, libido e em alguns aspectos da memória, por outro, existe mais assertividade na tomada de decisões que contam com as experiências e a sabedoria apreendidas ao longo da vida.

 

fatores de influência

O envelhecimento é um processo que se inicia no momento da nossa concepção e que atravessa as fases da infância, adolescência, adulta, velhice – estamos sempre envelhecendo, isso é um fato. É também um processo que sofre a influência de vários fatores biológicos, sociais, econômicos e psicológicos, que irão determinar a maneira como ele irá ocorrer. Esses fatores interferem e moldam o estilo de vida e as experiências de vida de cada um, o que torna o processo de envelhecimento totalmente heterogêneo, onde cada um terá a sua própria maneira de envelhecer.

 

tipos de envelhecimento

Mas, vamos entender um pouco mais sobre esse tema tão sensível e descobrir como caminhar com mais aceitação, leveza e autonomia. Existem 5 tipos de envelhecimento que são: cronológico, funcional, psicológico e social. E agora vamos entender melhor cada um deles.

 

envelhecimento cronológico

Trata-se da sua idade – a quantidade de tempo de vida desde o seu nascimento até o momento presente. É o tempo decorrente da passagem natural do tempo, determinado principalmente por fatores genéticos, estado hormonal e reações metabólicas, como estresse oxidativo das células. É também um fator de risco primário para condições crônicas, mortalidade e quaisquer deficiências nas funções corporais, como audição e memória.

 

envelhecimento biológico

É o envelhecimento que ocorre à medida que você gradualmente acumula danos fisiológicos, ou seja, nas células e tecidos do seu corpo. A idade biológica difere da idade cronológica porque leva em consideração uma série de fatores além do dia em que você nasceu.

Para chegar ao número real vários fatores são incluídos: 1. Idade cronológica; 2. Genética (por exemplo, a rapidez com que as defesas antioxidantes do seu corpo entram em ação); 3. Estilo de vida; 4. Nutrição; 5. Doenças e outras condições.

Sua idade cronológica sempre será um número fácil de determinar, enquanto sua idade biológica depende de uma série de variáveis ​​que podem mudar continuamente. A diferença entre as duas pode ser surpreendente.

 

envelhecimento funcional

Está relacionado a sua habilidade de “funcionar” no seu dia a dia, ou seja, de executar tarefas rotineiras, simples ou complexas, necessárias para uma vida independente e autônoma. Essas tarefas podem ser as mais básicas como tomar banho, se alimentar, se vestir, andar; ou instrumentais como usar o telefone, fazer compras, pagar contas, cozinhar, cuidar da casa, dirigir. E envelhecer mantendo a integridade desses aspectos é fundamental para manter a qualidade de vida.

 

envelhecimento psicológico

Está relacionado à idade cronológica e à capacidade de percepção, memória, aprendizagem que o indivíduo possui, bem como pela busca do sentido da vida e do autoconhecimento. O processo de autoconhecimento auxilia na superação dos conflitos do seu dia a dia e na harmonização com o mundo e consigo mesmo. Depende também da passagem do tempo, mas, sobretudo, do esforço pessoal contínuo na busca do autoconhecimento e do sentido da vida, o que lhe confere sabedoria de vida.

 

envelhecimento social

Esse tipo de envelhecimento está relacionado à avaliação de como o indivíduo desempenha seus papéis e como se comporta de acordo com sua idade, no meio em que se insere. E ainda, está totalmente relacionado com o nível social, econômico e cultural do indivíduo, que infelizmente, ainda sofre com a desigualdade.

Nesse contexto, as relações sociais na terceira idade são muito importantes. Muitas pessoas experimentam a solidão e a depressão na velhice. Isso pode ser a consequência de uma vida isolada ou devido à falta de laços próximos, resultando na incapacidade de participar ativamente de atividades em grupo.

 

MINHAS REFERÊNCIAS DE ENVELHECER

Envelhecer de uma maneira saudável, sempre foi algo muito presente na minha vida e uma busca pessoal. Convivi muito tempo com minhas bisavós, avós, avôs e tios, além dos meus pais, que hoje tem 90 e 86 anos, e todos com um histórico incrível em relação a todos os tipos de envelhecimento listados acima. Com cada um deles aprendi coisas particulares, mas a base era a mesma: a importância de ‘comer de tudo’ desde criança, o incentivo às artes em geral (leitura, música, história, pintura etc), cultivar relações saudáveis e respeitosas, o coMtato com a natureza, as responsabilidades cotidianas, o respeito ao coletivo e ao outro, a positividade e o principal, que envolve os demais, o amor, carinho e afeto.

 

O MÉTODO COMTATO

Quando decidi investir na multiplicação dessa prática de envelhecer de forma saudável, que sempre tive ao meu redor e aplico a mim mesma, eu criei o Método coMtato. Por meio dele, consigo levar para outras mulheres a conquista de uma vida + saudável, + feliz e + realizada depois dos 50.

Ele se baseia 5 pilares, inspirados e construídos com base nas minhas formações profissionais, em particular a Análise Psico Orgânica e Psicologia Biodinâmica, além de um somatório das minhas experiências e aprendizados ao longo da vida. Esses 5 pilares do Método coMtato são: Escuta do Corpo, Necessidades, Nutrição Integral, Relações Saudáveis e Vida Coerente.

 

O MÉTODO COMTATO E OS TIPOS DE ENVELHECIMENTO

Criar um relacionamento saudável com seu corpo aprendendo a escutá-lo, permite que você reconheça e atenda às suas necessidades, o que contribui, positivamente, para o processo de envelhecimento cronológico e biológico. Um corpo físico saudável pressupõe a escolha por uma alimentação saudável e é capaz de funcionar adequadamente dando conta das tarefas do cotidiano com energia, vitalidade, independência e autonomia, beneficiando o bom funcionamento da mente e o equilíbrio das emoções e, consequentemente, o envelhecimento funcional e psicológico. Isso corresponde ao terceiro pilar do Método coMtato, que é Nutrição Integral.

Corpo são e mente sã determinam a porta de entrada para as relações saudáveis, sejam elas pessoais, afetivas, familiares ou profissionais. E o alimento principal para o envelhecimento social com qualidade. É o que contempla o quarto pilar do meu Método coMtato – Relações Saudáveis.

Ao final você construiu uma vida coerente, que é o último pilar do meu Método coMtato, com o seu estilo e filosofia de vida. Tudo isso pode garantir um processo de envelhecimento saudável e que proporcione qualidade de vida.

 

VAMOS PRATICAR?

Pra fechar, deixo vocês com uma lista com 5 pontos importantes para cada tipo de envelhecimento, que merecem ser colocados em prática.

Envelhecimento Cronológico: praticar atividade física pelo menos 3 vezes por semana; optar por alimentação leve e saudável; evitar farinhas, doces e industrializados; manter hábitos de autocuidado para nutrir sua autoestima; dormir entre 6 a 8 horas por dia.

Envelhecimento Biológico: praticar atividade física ou esporte, tomar sol regularmente até às 10hs ou após 17hs, consumir bebida alcoólica com moderação, utilizar filtro solar, incluir alimentos que contenham vitamina C (laranja, kiwi, caju, acerola, abacaxi, morango, mamão).

Envelhecimento Funcional: praticar exercícios de respiração, alongamento, mobilidade e flexibilidade; fazer palavras cruzadas ou atividades que estimulem o seu cérebro; ler pelo menos 15 minutos por dia; desfrutar de momentos de descanso.

Envelhecimento Psicológico: fazer terapia; incluir a arte na sua vida: ouvir música, dançar, pintar, colorir, desenhar; cultivar momentos de lazer; aprender algo novo que te dê prazer; ter momentos de silêncio para ficar só com você.

Envelhecimento Social: manter amizades antigas e saudáveis, desenvolver um olhar para a positividade; participar de grupos que tenham objetivos comuns aos seus; fazer alguma coisa que faça você se sentir produtivo junto ao coletivo; praticar a coerência com os seus valores de vida.

Arregace as mangas e corra para uma vida 50+ plena e realizada!

 

Fontes consultadas:

http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_artigos/197.pdf

https://www.gerontologia.ufscar.br/pt-br/assets/arquivos/graduacao/temas-sobre-envelhecimento-atividades-cognitivas-para-idosos.pdf

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O QUE TE IMPEDE DE SE ENTREGAR AOS BRAÇOS DE MORFEU???

Sono é muito mais que descanso, é saúde mental!

Imagine que você está em um barquinho no meio de um lago. A sua missão é tirar a água desse barco que está afundando, e você se dedica arduamente a isso. Porém há um furo no casco e, por isso, sua missão é exaustiva e nunca terá êxito, o que te desanima a seguir e o barco acaba afundando.

Pois é, essa metáfora mostra o que acontece quando você está buscando ter uma vida saudável e equilibrada, mas não se preocupa em dormir bem. O furo no seu barquinho te sabota e te impede de alcançar sua meta. E pior, cria um estado de desânimo e desvitalização generalizados, além de afetar profundamente sua saúde mental.

 

quer sair desse enrosco? Vem comigo!

Para começar é importante que você saiba que o sono é uma necessidade do nosso organismo para nos manter vivos, assim como respirar, comer e beber[1]. Desta forma, os distúrbios do sono afetam todo o funcionamento orgânico do seu corpo, podendo inclusive, te ADOECER.

E isso porque, sono e saúde mental estão intimamente ligados, positivamente ou negativamente. A precariedade (dormir poucas horas), a privação (quando você não tem tempo para dormir), ou a insônia (quando quer, você não consegue dormir à noite), afetam o estado emocional, psicológico e mental, e pessoas com problemas de saúde mental estão mais propensas a ter insônia ou outros distúrbios do sono – uma coisa puxa a outra.

 

A AUTO REGULAÇÃO DO CORPO

O corpo humano possui um processo natural conhecido como auto regulação, onde ele é capaz de voltar ao seu estado basal após passar por alguma situação de estresse. Vamos entender como isso acontece.

O corpo em estado de desequilíbrio emocional ou estresse, liga o seu sistema de alerta ativando uma parte do nosso cérebro, conhecido como cérebro reptiliano (ou cérebro do homem das cavernas, cuja função é te preparar para fugir ou lutar) e, nesse momento, acontece o que a Análise Psico Orgânica, que é uma das minhas formações profissionais, denomina de reflexo de sobressalto. E o que vem a ser isso? É a resposta fisiológica do corpo ao estresse, que provoca o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, a supressão das funções digestivas (por isso a sensação do estômago se contrair) e a respiração mais curta.

Até aí, está tudo certo, entretanto, após passado o momento de estresse, o corpo deveria voltar naturalmente ao seu estado de relaxamento – chamado de auto regulação.

Por exemplo, uma amiga te deu um susto. O que acontece, na hora você percebe seu corpo todo se contrair e você se prepara para fugir ou lutar (reagir), não é assim? Mas, passado o susto, você dá boas risadas e as funções orgânicas voltam a funcionar normalmente. Esse é o processo natural.

 

A RELAÇÃO SONO E INTESTINO

Outro ponto importante que está relacionado à qualidade do seu sono é o bom funcionamento do seu intestino. Por possuir mais neurônios que o próprio cérebro, o intestino é reconhecido como nosso segundo cérebro e a comunicação entre eles é uma via de mão dupla.

 

Vamos entender como isso funciona?

O intestino possui diversas bactérias – microbiota – que são responsáveis pela produção de alguns neurotransmissores que promovem a comunicação no eixo cérebro-intestino.

O que equivale dizer que, uma microbiota ruim pode afetar essa comunicação gerando distúrbios no sono tanto quanto o sono insuficiente causa desequilíbrios na microbiota. E ainda, se essa produção não for eficiente, as consequências podem ser o desenvolvimento de doenças intestinais, como a colite ulcerativa ou doença de Crohn.

Outras pesquisas também revelaram que a serotonina, conhecida como o hormônio da felicidade e que ajuda a regular o humor, tem um papel significativo na qualidade do sono. A deficiência desse hormônio pode levar a ritmos circadianos interrompidos e o aumento de ciclos de sono-vigília ou sono agitado. Vale lembrar que, a maior parte da serotonina no organismo (acima de 90%) é produzida no intestino e os micróbios do intestino ajudam a regular a quantidade produzida.

E, por último, no intestino são armazenadas, também, emoções inconscientes que foram reprimidas, medos e questões que não foram bem ‘digeridas’ – na Análise Psico Orgânica essa função do intestino é chamada de psicoperistaltismo.

E, mais uma vez, uma coisa puxa a outra.

 

O MAU FUNCIONAMENTO DA AUTO REGULAÇÃO

Porém, no mundo atual, vivemos situações de estresse constantes e que te fazem sentir sobrecarregada: dar conta das demandas do trabalho, cuidar e ter tempo de qualidade com a família, praticar o seu autocuidado, pagar contas, tirar um tempo para relaxar e descansar e muitos outros ‘bonés’ que vamos trocando durante o dia.

E, para nós, mulheres 50+, há ainda a chegada da menopausa e de consequências do envelhecimento para bagunçar mais ainda os reflexos saudáveis do nosso corpo. Tudo isso pode estar impedindo que o processo de auto regulação aconteça, você viva num eterno reflexo de sobressalto, entre em um forte agravamento da qualidade do seu sono e seu organismo fique em total desequilíbrio.

 

O ANTÍDOTO PARA O “VENENO”

O sono seria o antídoto natural e ideal para promover a renovação do seu organismo. A médica Luciana Palombini, especialista em medicina do sono e integrante da equipe do Instituto do Sono, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), aponta que o sono de qualidade melhora o equilíbrio físico, mental e emocional do ser humano, fortalece o sistema imunológico, ajuda a prevenir doenças e tem grande importância para o bom funcionamento do cérebro.

A médica ainda completa que o sono tem duas funções principais: o descanso do organismo e a preparação para o dia seguinte. Quando dormimos, as toxinas acumuladas durante o dia são eliminadas e o cérebro é preparado para entrar em ação ao acordarmos. Os estudos apontam ainda que, durante os estágios do sono, há uma organização da memória em que são descartadas as memórias ‘menos úteis’, para que haja espaço cerebral para conservação de outras.

Além de tudo isso, o sono é importante como prevenção de doenças. A Dra. Luciana explica que o sistema de defesa do organismo é prejudicado quando o indivíduo dorme pouco ou mal, o que aumenta o risco de doenças, principalmente as cardiovasculares — hipertensão arterial, pressão alta, infarto, derrame cerebral — e as doenças metabólicas que incluem obesidade e diabetes.

 

ENTENDENDO O SONO

Como explica a Dra. Luciana Palombini,:

o primeiro estágio do sono (cientificamente chamado de N1) corresponde à transição da vigília para o sono mais profundo, mas o organismo ainda se encontra em sono leve. Somente no estágio seguinte (N2), o cérebro se desconecta totalmente dos estímulos do mundo real. Depois disso, o indivíduo entra no estágio 3, ou N3, que é o momento do sono profundo ou sono de ondas lentas. Durante esse estágio, que corresponde ao sono reparador, existe um descanso da atividade cerebral, ocorre a diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial e há um aumento da produção do hormônio do crescimento.

 

O último estágio, conhecido como sono REM é a fase em que ocorrem os sonhos mais complexos e de maior significado emocional. Nesse estágio, a atividade cerebral é intensa levando a um estado que, de tão ativo, se assemelha à vigília – um outro estado de consciência. Essa alternância que ocorre durante o sono de períodos de menos atividade cerebral com picos de muita atividade prepara o cérebro para o indivíduo estar física e emocionalmente bem durante o dia.

Se você estiver ficando exausta demais ou em função de dormir pouco ou da qualidade do seu sono não estar boa, tenho uma boa notícia para você: é possível APRENDER a dormir bem. Nesse sentido, o apoio de um processo terapêutico é fundamental, para que você entenda como sua mente funciona em relação ao sono e possa aprender a adaptar alguns hábitos e criar novos.

 

ensinando o cérebro a relaxar – HIGIENE DO SONO DURANTE O DIA
  • Conecte-se com a natureza, tome sol, caminhe descalça com pés na terra, grama ou areia da praia;
  • Pratique uma atividade física regularmente, no horário mais adequado para você, que ajuda na produção de hormônios importantes para o sono;
  • Prepare seu quarto: deixe sua cama confortável e aconchegante, certifique-se que nenhum som alto irá te atrapalhar à noite (se morar em local barulhento, separe tampões de ouvido); e nenhuma luz esteja ao alcance de seus olhos (use tapa olho, se precisar);
  • Procure manter um horário fixo para dormir e acordar;

 

 

 

ensinando o cérebro a relaxar – HIGIENE DO SONO à noite
  • Opte por uma alimentação leve para que a sua digestão seja mais rápida e você não durma com o estômago cheio;
  • Evite o uso de álcool e estimulantes como café, refrigerantes e doces, dê preferência para chás como camomila, maracujá, erva doce;
  • Desconecte do celular pelo menos uma hora antes de ir para a cama. Caso faça parte da sua rotina acessar telas à noite, instale um filtro de luz azul, disponível para celulares e computadores;
  • Evite ouvir e assistir noticiário e programação mais violenta que estimulam seu cérebro a ficar no estado de atenção – opte por uma música ou leitura relaxantes;
  • Cuide dos seus sentidos: pouca luz (e amarela, nunca branca!), acenda um incenso, coloque um som com frequência boa para relaxar e o que mais te convier;
  • Utilize um aplicativo de monitoramento do sono – que poderá indicar quanto tempo você está ficando em cada estágio, quando despertou e eventuais roncos ou apneia[2].

 

O terceiro pilar do meu Método coMtato, um processo terapêutico que eu desenvolvi para te ajudar a viver melhor, é Nutrição Integral, onde abordo todos os tipos de nutrição – física, mental, emocional, energética e espiritual. O sono se encaixa em todas elas, uma vez que todas juntas irão influenciar direta ou indiretamente a qualidade do sono e da sua saúde.

E lembre-se, o autoconhecimento te ajuda a entender o seu funcionamento interno e, a partir daí, criar o SEU ‘pacote de nutrição saudável’. Se precisar de ajuda, me chame pelo direct do meu Instagram @flavia.tavares que terei o maior prazer em te ajudar a melhorar sua qualidade de vida.

[1] Leia mais sobre isso no meu texto que fala sobre Necessidades aqui no blog.

[2] Procure um profissional especializado se perceber algum distúrbio mais severo como insônia crônica, ronco exagerado ou apneia. Ele pode orientar um tratamento adequado e solicitar exames específicos, caso seja necessário.

 

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A CONFUSÃO CEREBRAL NA DISTINÇÃO DE BONS E MAUS HÁBITOS

Preguiçoso e maleável assim é o seu cérebro

Assim como eu, acredito que você já tenha tentado mudar alguns hábitos, mas desistiu no meio do caminho, não é mesmo? E sabe por que? Porque seu cérebro é “preguiçoso”, quer te proteger de todas as mudanças e precisa entender o que ele vai “ganhar” com isso. Mas, a boa notícia é que, mesmo preguiçoso, o danado é maleável permitindo mudanças e a criação de novos hábitos. Basta que você entenda que tudo é um processo.

 

O  QUE SÃO HÁBITOS E COMO MODIFICÁ-LOS

Podemos dizer que hábitos são considerados “tendências” a agir de uma determinada maneira. Ou ainda, a pré-disposição de agir constantemente de certo modo, que foi adquirida pela repetição frequente.

Tanto a Análise Psico Orgânica como a Psicologia Positiva, que são duas das minhas formações profissionais, entendem que é possível modificar e transformar um hábito nocivo em um hábito saudável. Para isso, você vai precisar entrar em coMtato com você para entender a origem deste hábito, pois, normalmente, estão associados à alguma crença ou são utilizados como uma forma de compensação ou recompensa emocional, para uma determinada situação. Isso reforça o fato de que o físico, mental, emocional, energético e espiritual, estão conectados.

 

O LOOP DO HÁBITO

A maioria das nossas ações são baseadas muito mais no costume do que em escolhas racionais. No livro “O poder do hábito”, Charles Duhigg, repórter do jornal The New York Times e ganhador do Prêmio Pulitzer, nos mostra como os hábitos podem impactar na obtenção do sucesso – sejam eles pessoais ou profissionais.

Tendo a neurociência como base, Duhigg explica como um hábito é processado dentro do nosso cérebro, levando-se em conta que o cérebro busca reduzir esforço – ele é ‘preguiçoso’. Esse processo, recebeu o nome de ‘loop do hábito’, que acontece em três etapas:

  1. Gatilho: é qualquer acontecimento que desperte a atenção do nosso cérebro e que nos impulsiona a agir.
  2. Rotina: é a maneira “comum” que respondemos à uma ação, quando o gatilho é acionado – seja em ações físicas, emocionais ou mentais.
  3. Recompensa: é quando o seu cérebro acredita que determinada rotina funcionou e, então, armazena essa informação, como algo positivo e importante para você.

Deste modo, ao se encontrar novamente na mesma situação ou em uma situação semelhante, provavelmente o cérebro irá buscar essa informação, percorrendo o caminho que ele armazenou. O importante, como pontua o autor no seu livro, identificando como esse processo acontece, é possível alterar, adaptar e criar diferentes rotinas.

 

QUEBRAS DE PARADIGMA

Entretanto, não é porque algo faça parte da sua rotina que necessariamente seja bom. O nosso cérebro funciona como uma máquina e, por vezes, tenta operar no automático. Por isso, muitas vezes ele não é capaz de perceber que determinado hábito possa ser negativo.

“Isso explica a razão de ser tão difícil criar o hábito de fazer exercícios, por exemplo, ou de mudar nossa alimentação. Uma vez que adquirimos uma rotina de sentar-se no sofá em vez de sair para correr, ou de fazer um lanchinho sempre que passamos por uma caixa de donuts, esses padrões continuam para sempre dentro das nossas cabeças”, aponta Duhigg.

A mudança de hábitos não é tão simples, como possa parecer, pois na verdade são quebras de paradigma, de modelos e padrões mentais. É uma ‘chacolhada’ na rotina em busca de resultados diferentes daquilo que você vem obtendo.

 

OS HÁBITOS NA VIDA 50+

Desenvolver hábitos de vida mais saudáveis pode iniciar mudanças permanentes na sua vida. Os hábitos estão associados ao bem-estar e à qualidade de vida e a adoção de novos padrões comportamentais, pode prevenir o surgimento de doenças, aumentar a vitalidade, melhorar o humor e os relacionamentos no dia-a-dia.

Depois dos 50 então, a NECESSIDADE de se cultivar hábitos saudáveis é fundamental, pois seu corpo já não reage da mesma maneira que aos 20 anos de idade, quando você podia até se dar ao luxo de ‘enfiar o pé na jaca’, em todos os sentidos, com uma certa frequência.

 

HÁBITOS E PROCESSO TERAPÊUTICO

Mudança de hábitos é um tema muito abordado durante o processo terapêutico. Todas nós, em algum momento da vida, vamos precisar rever nossos hábitos. E considero isso bastante saudável, pois afinal, a vida muda, a idade muda, as prioridades mudam e os hábitos precisam acompanhar esse movimento e serem revisados e atualizados ao longo de toda a nossa vida.

Essa tarefa requer foco, disciplina e persistência, pois para realizar uma mudança de hábito, você vai precisar REPETIR esse novo hábito para que o seu cérebro possa registrar esse novo caminho neural e deixar de seguir o caminho já conhecido. Estamos falando de ‘sair da sua zona de conforto’ quando sua autoestima e sua auto confiança serão requisitadas e o processo terapêutico te ajuda a passar por essa fase com leveza, acolhimento e respeitando o seu próprio tempo.

O processo terapêutico pode ser realizado individualmente ou em grupo, que conta com a força poderosa de uma comunidade. As comunidades funcionam como apoio mútuo, encorajamento e a troca de experiências que é bastante enriquecedora. Não é à toa que grupos como Vigilantes do Peso, Alcóolicos Anônimos e diversos outros surtem tanto efeito. Charles Duhigg reforça:

“Há algo de poderoso em grupos e experiências compartilhadas. As pessoas talvez sejam céticas sobre sua capacidade de mudar se estiverem por conta própria, porém um grupo pode convencê-las a suspender a descrença. Quando as pessoas se juntam a grupos em que a mudança parece possível, o potencial para que ela ocorra se torna mais real.”

 

Ao desenvolver meu Método coMtato, tive a sensibilidade de escolher ferramentas poderosas e eficientes, além de conceitos importantes da Psicologia Positiva e da Análise Psico Orgânica, para tornarem esse processo um momento precioso de aprendizado e evolução pessoal.

Estou aqui para te ajudar! Manda um direct pelo meu Instagram @flavia.tavares