Categorias
Método coMtato

Como Lidar com a Pressão de Ser Perfeita em Todas as Áreas da Vida

Como Lidar com a Pressão de Ser Perfeita em Todas as Áreas da Vida

A pressão em ser perfeita pode parecer um fardo pesado, especialmente para as mulheres que se veem constantemente tentando equilibrar trabalho, vida familiar, relacionamentos e autocuidado. Essa busca incessante pela perfeição pode levar ao esgotamento emocional, ansiedade e sentimentos de inadequação. Mas é possível lidar com essa pressão de maneira mais saudável e compassiva. Neste texto, vamos explorar estratégias práticas para aliviar essa carga e cultivar uma vida mais equilibrada e satisfatória.

Estabeleça Prioridades: Você Não Precisa Fazer Tudo

Uma das principais causas de estresse é a tentativa de fazer tudo ao mesmo tempo. Muitas vezes, nos sentimos pressionadas a atender todas as demandas, seja no trabalho, em casa ou em nossos relacionamentos. A chave para aliviar essa pressão é aprender a estabelecer prioridades. Pergunte-se: quais são as tarefas mais importantes e urgentes? Foque nelas e aceite que nem tudo precisa ser feito imediatamente. Definir prioridades ajuda a reduzir a sensação de sobrecarga e permite que você se concentre no que realmente importa.

Delegue Tarefas e Peça Ajuda

Delegar pode ser um desafio para muitas mulheres, especialmente se sentimos que precisamos dar conta de tudo sozinhas. No entanto, reconhecer que não é necessário carregar todas as responsabilidades é essencial para manter a saúde mental. Seja no trabalho ou em casa, delegar tarefas para colegas de equipe, parceiros ou familiares pode aliviar a carga e criar um ambiente mais colaborativo. Lembre-se: pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, mas de sabedoria.

Pratique o Autocuidado Regularmente

Em meio a tantas responsabilidades, é fácil deixar o autocuidado de lado. No entanto, cuidar de si mesma é fundamental para lidar com a pressão. Reserve tempo para atividades que trazem prazer e relaxamento, como exercícios físicos, meditação, leitura ou um hobby que você ama. Pequenas pausas ao longo do dia, mesmo que breves, podem fazer uma grande diferença no seu bem-estar. Lembre-se, para cuidar do outro e dar conta de suas próprias responsabilidades, você precisa estar bem nutrida física, emocional e energeticamente. Você não pode dar aquilo que não tem!

Defina Limites Claros

Muitas vezes, a pressão em ser perfeita vem da dificuldade em estabelecer limites. Aprender a dizer “não” a demandas excessivas e estabelecer limites claros em relação até aonde você pode ir, é fundamental e necessãrio. O que pode significar limitar a jornada de trabalho ao horário de expediente, abrindo excessões quando for realmente necessário, reservar momentos específicos para estar em família ou simplesmente se permitir um tempo sozinha para recarregar as energias. Definir limites ajuda a evitar o esgotamento e a manter o equilíbrio em todas as áreas da vida.

Cultive a Autocompaixão

Um dos aspectos mais importantes para lidar com a pressão da necessidade de ser perfeita é praticar a autocompaixão. Aceite que erros e imperfeições fazem parte da vida e do crescimento pessoal. Trate-se com a mesma gentileza e compreensão que você ofereceria a um amigo próximo. Lembre-se de que a perfeição é um mito, e que a verdadeira beleza da vida está em nossa capacidade de aprender e evoluir.

Busque Feedback Construtivo e Alinhe Expectativas

Em vez de se preocupar em ser perfeita, foque em crescer e melhorar continuamente, sem buscar por aprovação alheia, mas por você. Buscar feedback construtivo de pessoas em quem você confia pode ajudar a alinhar expectativas e identificar áreas de melhoria. Além disso, expressar de forma clara suas necessidades, capacidades e limitações ajuda a evitar expectativas irreais que só aumentam a pressão.

Construa uma Rede de Apoio

Nenhuma mulher precisa enfrentar os desafios da vida sozinha. Ter uma rede de apoio composta por amigos, familiares, colegas de trabalho, terapeuta ou mentores pode ser um grande alívio. Compartilhar suas questões, desafios e ampliar a escuta podem abrir para novas possibiidades e despertar uma senação de conforto, lembrando que você não está sozinha nessa jornada.

Invista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional

Por fim, investir em seu desenvolvimento pessoal e profissional é uma excelente maneira de lidar com a pressão. Participar de cursos, workshops ou iniciar um processo terapêutico pode ajudar a desenvolver habilidades emocionais e estratégias para lidar com as exigências da vida moderna. Quanto mais você evolui e aprende, mais confiante se torna em relação às suas capacidades e qualidades, elevando sua autoestima e autovalorização e reduzindo a necessidade de alcançar a ‘perfeição’.

Conclusão

Lidar com a pressão de ser perfeita em todas as áreas da vida é um desafio, mas é possível encontrar equilíbrio e bem-estar. Estabelecer prioridades, delegar, praticar o autocuidado e a autocompaixão, definir limites, buscar feedback construtivo e construir uma rede de apoio são passos fundamentais para aliviar essa carga. Lembre-se: a perfeição não é o objetivo, mas sim viver de forma autêntica e saudável. A jornada é sobre crescer, aprender e, acima de tudo, ser gentil consigo mesma.

Categorias
Método coMtato

O Impaco do Machismo na Saúde Mental da Mulher

O Impacto do Machismo na Saúde Mental das Mulheres

Hoje vamos abordar um tema extremamente relevante para a nossa saúde mental e bem-estar: o machismo e seus impactos na vida das mulheres.

O Que é Machismo?

Machismo é uma ideologia que perpetua a desigualdade de gênero, valorizando o homem em detrimento da mulher. Ele se manifesta de diversas formas, desde microagressões diárias até a violência física e psicológica. Essa cultura de desvalorização feminina está enraizada em nossa sociedade e afeta profundamente a maneira como as mulheres são tratadas e como são vistas.

Impactos na Saúde Mental

Para mulheres acima dos 50 anos, os impactos do machismo podem ser ainda mais profundos, pois muitas cresceram em uma época em que as desigualdades de gênero eram ainda mais acentuadas. Os efeitos na saúde mental incluem:

  • Baixa Autoestima: A constante desvalorização e os comentários depreciativos ao longo da vida podem minar a confiança e a autoestima. Mulheres que foram ensinadas a se submeter e a aceitar papéis secundários lutam, até hoje, para reconhecer seu próprio valor.
  • Ansiedade e Depressão: A pressão para se conformar a papéis de gênero tradicionais pode levar a sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão. A sensação de não ser suficiente ou de não atender às expectativas sociais pode ser esmagadora.
  • Isolamento Social: O medo de julgamento e a vergonha podem fazer com que muitas mulheres se isolem, evitando interações sociais e perdendo oportunidades de apoio e conexão. Esse isolamento pode agravar ainda mais os problemas de saúde mental.

Como Enfrentar o Machismo

  1. Autoconhecimento e Autoaceitação: O processo de autoconhecimento é fundamental para que haja aceitação de quem se é. O reconhecimento e a apropriação de suas qualidades, capacidades, limites e vulnerabilidades são o primeiro passo para combater os efeitos nocivos do machismo.
  2. Rede de Apoio: Grupos de apoio, amigos e familiares que compartilham experiências e oferecem suporte emocional são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelo machismo.
  3. Terapias corporais: As técnicas de autorregulação corporal auxiliam a entrar em coMtato, expressar e liberar as emoções, que muitas vezes podem estar reprimidas, promovendo o bem-estar físico e emocional. Essas práticas oferecem um espaço seguro para a autoexploração e a cura emocional.
  4. Educação e Conscientização: Informar-se sobre o machismo e seus impactos é essencial. Engajar-se em discussões pode empoderar as mulheres a reconhecer e combater as desigualdades de gênero.

Conclusão

O machismo é um problema social de grande magnitude que afeta a saúde mental das mulheres de maneira significativa. Reconhecer e enfrentar esse problema é essencial para viver uma vida plena e saudável. Lembre-se, você não está sozinha nessa jornada. Juntas, podemos criar um ambiente mais justo e acolhedor para todas nós.

Com carinho, Flávia Tavares

Categorias
Método coMtato

Pressão e Expectativas: A Jornada de Te Kura Ngata-Aerengamate

Quando pensamos em atletas de alto nível, muitas vezes admiramos sua força física, habilidades e conquistas. No entanto, raramente consideramos o peso emocional que acompanha a busca pela excelência esportiva.

 

Paixão e Pressão

Te Kura, uma atleta talentosa e apaixonada pelo esporte, nunca imaginou que ficaria mentalmente doente por causa daquilo que amava tanto. A pressão para performar, a necessidade de corresponder às expectativas e o constante escrutínio afetaram profundamente sua saúde mental.

 

Dualidade e Carga Emocional

“Eu preciso falar”, “Eu preciso ficar quieta” – esses pensamentos passavam mil vezes pela cabeça de Te Kura. Ela enfrentava a dualidade entre a paixão pelo rugby e o peso das responsabilidades. Afinal, representar a seleção nacional da Nova Zelândia não era apenas uma honra; era também uma carga emocional.

 

Pressão Externa

A pressão externa vinha de todos os lados: treinadores, colegas de equipe, torcedores e mídia. A expectativa de vitória, a necessidade de manter o desempenho no mais alto nível e a constante avaliação psicológica eram desafios que Te Kura enfrentava diariamente.

 

Busca por Ajuda

Foi quando ela começou a sentir os efeitos em sua saúde mental que a jogadora percebeu a urgência de buscar ajuda. A ansiedade, a insônia e a sensação de estar sobrecarregada eram sinais claros de que algo estava errado. Te Kura teve coragem de falar sobre seus sentimentos e procurou apoio profissional.

 

Priorizando a Saúde Mental

A jornada de Te Kura Ngata-Aerengamate é um lembrete de que, por trás dos troféus e das medalhas, existem seres humanos vulneráveis. A saúde mental deve ser prioridade em qualquer trajetória de vida. A pressão e as expectativas podem ser cruéis, mas a busca pelo equilíbrio emocional é fundamental para o nosso bem-estar.

Que possamos aprender com Te Kura e valorizar não apenas suas conquistas no campo, mas também sua coragem ao enfrentar os desafios invisíveis da mente. E que, como sociedade, continuemos a apoiar e normalizar a conversa sobre saúde mental no esporte.

Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares

Categorias
Método coMtato

Válvulas de Escape: O Exemplo Inspirador do Cachorro que Ajudou as Ginastas dos EUA

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, uma cena inusitada chamou a atenção do mundo: um adorável cachorro de apoio emocional foi introduzido na equipe de ginástica dos Estados Unidos para ajudar as atletas a lidar com a pressão e a ansiedade. Esse gesto simples, mas profundamente significativo, ressalta a importância de encontrarmos válvulas de escape saudáveis para os momentos de tensão e estresse em nossas vidas.

O Papel do Cachorro de Apoio Emocional

A equipe de ginástica dos EUA, composta por algumas das melhores atletas do mundo, enfrentava uma pressão enorme. As expectativas eram altíssimas e cada movimento era meticulosamente julgado. Para ajudar a aliviar essa pressão, a equipe trouxe um cachorro de apoio emocional, cujo nome era Rumi.

Rumi, com sua presença calma e carinhosa, oferecia conforto e uma sensação de normalidade em meio ao caos dos jogos. As atletas podiam acariciar, brincar e simplesmente estar ao lado de Rumi, o que ajudava a diminuir a ansiedade e a tensão acumulada. Esse tipo de interação com animais tem sido amplamente reconhecido por seus benefícios terapêuticos, incluindo a redução dos níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e o aumento da produção de endorfinas (hormônios da felicidade).

A Importância de Válvulas de Escape Saudáveis

A história de Rumi e das ginastas dos EUA é um lembrete poderoso de que todos nós precisamos de válvulas de escape saudáveis para lidar com o estresse. Em nossas vidas diárias, enfrentamos inúmeras pressões, sejam elas profissionais, pessoais ou emocionais. Sem formas eficazes de lidar com essas tensões, podemos facilmente nos sentir sobrecarregadas e ansiosas.

Encontre Suas Próprias Válvulas de Escape

Cada pessoa é única e, portanto, as estratégias para aliviar o estresse podem variar. Aqui estão algumas sugestões que podem ajudá-la a encontrar suas próprias válvulas de escape:

  1. Interação com Animais: Assim como as ginastas dos EUA, muitas pessoas encontram conforto e alegria na companhia de animais. Se você tem um animal de estimação, aproveite esses momentos para se desconectar do estresse e simplesmente aproveitar a companhia dele.
  2. Movimentos Terapêuticos: Realizar movimentos corporais específicos, não apenas te ajuda a aliviar a tensão física, como também a promover a autorregulação do seu corpo de maneira integral, onde emocional, mental e energético são reequilibrados. Essa prática, desenvolve a escuta e o conhecimento do seu próprio corpo, libera o acúmulo de tensões e emoções, o que pode evitar o adoecimento do corpo.
  3. Exercícios Físicos: A atividade física é uma excelente maneira de liberar a tensão acumulada. Encontre uma atividade que você goste e que te dê prazer, seja caminhar, correr, nadar, praticar ioga, musculação.
  4. Hobbies e Atividades Criativas: Dedicar tempo a hobbies que você ama pode ser uma excelente forma de escapar do estresse. Pintar, cozinhar, tocar um instrumento musical ou qualquer outra atividade que traga alegria e relaxamento pode ser muito benéfica.
  5. Meditação e Mindfulness: Práticas como a meditação e o mindfulness ajudam a acalmar a mente e a reduzir a ansiedade. Reserve alguns minutos do seu dia para se concentrar na sua respiração e exercitar a presença no aqui e agora.
  6. Conexão Social: Passar tempo com familiares e amigos que você ama e confia pode ser uma maneira poderosa de aliviar o estresse. Não subestime o poder de uma boa conversa ou de uma risada compartilhada.
  7. Prática do Silêncio e Solitude: Reserve alguns minutos do seu dia para ficar sozinha com você e em silêncio. Isso faz com que você aprenda a ficar consigo mesma e a desfrutar de sua própria companhia, desenvolvendo a independência emocional do outro.

 

A presença de Rumi nas Olimpíadas de Tóquio é um exemplo inspirador de como válvulas de escape saudáveis podem fazer uma diferença significativa em momentos de alta pressão. Encorajo você a encontrar suas próprias maneiras de lidar com o estresse e a ansiedade em sua vida.

Lembre-se, cuidar de sua saúde emocional é tão importante quanto cuidar da sua saúde física. Se você deseja explorar mais sobre como encontrar equilíbrio e bem-estar, siga-me no Instagram @‌terapiacorporal.rj. Juntas, podemos descobrir estratégias que funcionem para você e tornar sua vida mais tranquila e feliz.

Com afeto e respeito, Flávia Tavares

Categorias
Método coMtato

Compreendendo a Inveja: Quando a Comparação se Torna Destrutiva

A inveja é uma emoção complexa e muitas vezes difícil de lidar, que pode surgir quando sentimos que alguém possui algo que desejamos para nós mesmos. Embora seja uma emoção comum, a inveja pode ter consequências negativas se não for reconhecida e administrada de maneira saudável.

O que é Inveja?

A inveja é uma emoção caracterizada pela sensação de falta em relação ao que outra pessoa possui. Pode ser desencadeada por diversos motivos, como conquistas materiais, sucesso profissional, relacionamentos, habilidades ou traços pessoais. A pessoa invejosa pode se sentir amargurada, ressentida ou até mesmo hostil em relação à pessoa objeto da inveja.

  • Características da Inveja:
    • Comparação Negativa: Comparações frequentes e desfavoráveis com outras pessoas.
    • Sentimentos de Inferioridade: Sensação de falta ou insuficiência pessoal – ‘não sou boa o suficiente’.
    • Desejo de Destruição: Em casos extremos, a inveja pode levar a comportamentos destrutivos ou sabotagem.

Diferenças entre Inveja e Admirar

É importante distinguir entre inveja e admiração saudável. A admiração saudável inspira e motiva, enquanto a inveja pode criar ressentimento e uma mentalidade de escassez.

  • Admiração: A admiração reconhece os méritos de outra pessoa e pode servir como inspiração para o crescimento pessoal.
  • Inveja: A inveja envolve sentimentos de ressentimento e desejo de possuir o que outra pessoa tem, muitas vezes sem considerar os esforços ou desafios enfrentados por ela.

Como Lidar com a Inveja de Maneira Construtiva

  1. Autoconhecimento: Reconheça seus sentimentos de inveja e tente entender suas causas subjacentes. Às vezes, a inveja pode ser um reflexo de nossas próprias inseguranças e insatisfações pessoais.
  2. Praticar a Gratidão: Cultivar um senso de gratidão pelo que você tem pode ajudar a reduzir os sentimentos de inveja. Focar nas suas próprias conquistas e nas coisas positivas da sua vida pode promover maior satisfação pessoal.
  3. Empatia: Tente entender a perspectiva da outra pessoa e celebre suas conquistas. Aprender a se alegrar genuinamente com o sucesso dos outros pode transformar a inveja em admiração e inspiração.
  4. Foco em si mesmo: Concentre-se em suas próprias metas e jornada pessoal. Desenvolver suas habilidades, cultivar relacionamentos significativos e buscar o crescimento pessoal pode ajudar a diminuir a comparação com os outros.

Conclusão

A inveja é uma emoção humana comum, mas pode se tornar prejudicial se não for reconhecida e administrada de maneira saudável. Ao desenvolver autoconhecimento, praticar gratidão, cultivar empatia e focar em suas próprias realizações, você pode transformar a inveja em uma oportunidade de crescimento pessoal e bem-estar emocional.

Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares

Categorias
Método coMtato

Entendendo a Tristeza e a Depressão: Diferenças e Como Reconhecer

 

Sentir-se triste é uma emoção comum e humana que todos experimentamos em resposta a eventos estressantes, perdas ou desafios da vida. No entanto, há uma diferença crucial entre tristeza e depressão, e é importante reconhecer essas diferenças para buscar o suporte e tratamento adequados, quando necessário.

O que é Tristeza?

A tristeza é uma emoção passageira que pode surgir em resposta a eventos específicos, como a perda de um ente querido, o término de relacionamento ou uma decepção pessoal. É uma reação emocional normal e geralmente desaparece com o tempo, à medida que processamos nossos sentimentos e encontramos formas de lidar com a situação.

  • Características da Tristeza:
    • Temporária: A tristeza geralmente é de curta duração e diminui à medida que nos adaptamos à mudança ou processamos nossos sentimentos.
    • Causa Identificável: A tristeza é frequentemente desencadeada por um evento específico e compreensível.
    • Reação Emocional Natural: É uma resposta normal a eventos estressantes ou dolorosos na vida.

O que é Depressão?

A depressão, por outro lado, é uma condição de saúde mental séria e duradoura que afeta negativamente como uma pessoa se sente, pensa e age. Ela pode interferir significativamente na vida diária e geralmente requer intervenção profissional para ser tratada eficazmente.

  • Características da Depressão:
    • Persistente: Os sintomas de depressão são persistentes e podem durar semanas, meses ou até anos sem tratamento adequado.
    • Profunda: A depressão vai além da tristeza comum e pode incluir sentimentos de desesperança, desamparo e vazio emocional.
    • Impacto Global: Afeta várias áreas da vida, incluindo trabalho, relacionamentos e saúde física.

Diferenças Chave entre Tristeza e Depressão

  1. Duração e Intensidade: A tristeza é geralmente de curta duração e menos intensa, enquanto a depressão é persistente e mais profunda.
  2. Causa: A tristeza tem uma causa específica e identificável, como um evento traumático. A depressão pode surgir sem um evento desencadeante claro e pode estar associada a fatores genéticos, químicos e ambientais.
  3. Impacto Funcional: A tristeza comum geralmente não interfere significativamente na capacidade de uma pessoa realizar suas atividades diárias. A depressão, por outro lado, pode prejudicar gravemente o funcionamento social, profissional e pessoal.

Como Reconhecer e Buscar Ajuda

É importante estar atento aos sinais de depressão, como transtornos no sono, apetite, energia, concentração, autoestima e interesse por atividades anteriormente apreciadas. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando sintomas de depressão, é fundamental buscar apoio profissional adequado.

  • Tratamento: A depressão é tratável com uma combinação de terapia e, em alguns casos, medicamentos antidepressivos. O suporte emocional de amigos, familiares e grupos de apoio também pode ser fundamental.
  • Autoajuda: Práticas de autocuidado, como exercícios físicos regulares, alimentação saudável, sono adequado, movimentos terapêuticos específicos e técnicas de relaxamento, podem ajudar a reduzir os sintomas de tristeza e depressão e melhorar o bem-estar emocional.

Conclusão

A tristeza é parte normal da experiência humana, mas é essencial reconhecer quando a tristeza se transforma em algo mais grave, como a depressão. Ao entender as diferenças entre essas duas condições e buscar ajuda quando necessário, podemos conquistar melhorias na saúde emocional e na qualidade de vida.

Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares

Categorias
Método coMtato

Turbulência Interna: Lidando com a Raiva diante do Imutável

A raiva é uma emoção poderosa que todos experimentamos em algum momento da vida. Quando dirigida a situações ou circunstâncias que não podemos mudar, essa emoção pode se tornar especialmente desafiadora. Afinal, como lidar com a frustração de algo que está fora do nosso controle?

Compreendendo a Raiva

A raiva é uma resposta natural a eventos que percebemos como injustos, ameaçadores ou frustrantes. Quando nos deparamos com situações que não podemos alterar, como doenças graves, perdas pessoais ou mudanças inesperadas, é comum sentir uma sensação de impotência. Essa impotência pode facilmente se transformar em raiva, à medida que tentamos lidar com a situação da melhor maneira possível.

Por que Sentimos Raiva do Imutável?

  1. Necessidade de Controle: Como seres humanos, temos uma necessidade inata de controlar nosso ambiente e circunstâncias. Quando nos deparamos com algo que está além do nosso controle, como a morte de um ente querido, essa falta de controle pode desencadear sentimentos intensos de frustração e raiva.
  2. Expectativas Não Atendidas: Muitas vezes, sentimos raiva quando nossas expectativas não são atendidas. Se esperávamos que algo acontecesse de uma maneira específica e isso não aconteceu, podemos nos sentir traídos ou injustiçados pela vida.
  3. Medo do Desconhecido: Situações imutáveis muitas vezes nos confrontam com o desconhecido e o incerto. Esse medo do desconhecido pode aumentar nossa sensação de vulnerabilidade e desencadear reações emocionais intensas, como a raiva.

Estratégias para Lidar com a Raiva diante do Imutável

  1. Aceitação e Resignação: Aceitar que algumas coisas estão além do nosso controle é o primeiro passo para lidar com a raiva. Isso não significa que devemos nos resignar passivamente, mas sim reconhecer os limites da nossa influência sobre determinadas situações.
  2. Práticas Terapêuticas: Movimentos e toques terapêuticos específicos podem ajudar a cultivar uma maior consciência do momento presente e a aceitação das emoções que surgem. A Terapia Corporal possui inúmeras ferramentas para ajudar você a entrar em coMtato com seu corpo e suas emoções e adquirir autonomia no seu processo de autoconhecimento e autocuidado.
  3. Encontrar um Propósito: Concentrar-se em aspectos da situação que estão dentro do seu controle pode ajudar a direcionar sua energia de maneira construtiva. Isso pode incluir cuidar de si mesmo, apoiar outros que estão passando por situações semelhantes ou buscar ajuda profissional, se necessário.
  4. Busca de Apoio: Conversar com amigos, familiares ou um profissional de saúde mental pode oferecer um espaço seguro para expressar suas emoções e obter suporte emocional.

Conclusão

Lidar com a raiva diante do imutável é um desafio humano universal. É importante lembrar que é normal sentir-se assim e que não estamos sozinhos nessa jornada. Ao praticar a aceitação, cultivar a consciência e buscar apoio, podemos aprender a lidar de maneira mais saudável com nossas emoções, mesmo quando enfrentamos situações que estão além do nosso controle. Ao fazer isso, podemos encontrar paz interior e continuar a crescer apesar dos desafios que a vida nos apresenta.

Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares

Categorias
Método coMtato

Crise de Ansiedade: Como Reconhecer, Lidar e Superar

A ansiedade é uma emoção natural que acomete o ser humano desde sua origem para auxiliar seu instinto de sobrevivência. Inicialmente, sua função é servir como um alerta ao corpo e a mente diante do desconhecido e é acompanhada de uma sensação natural de insegurança e perigo,

Mas o que era natural passou a se tornar uma grande ameaça à saúde mental, afetando ações e atividades básicas do cotidiano.

De forma positiva, a ansiedade nos estimula a entrar em ação, porém, em excesso, produz um efeito negativo nos paralisando e impedindo nossas reações.

Com uma rotina cada vez mais corrida, muitas vezes não conseguimos abrir espaço e reservar um tempo em nossa agenda para relaxar nossa mente e focar em nosso bem-estar. Por isso, fatores como o estresse exagerado tem contribuído para casos de crises de ansiedade.

O que é uma Crise de Ansiedade?

Crise de ansiedade ou ataque de pânico é o momento em que os sintomas da ansiedade se manifestam de forma abrupta e intensa, resultando no descontrole das emoções e da respiração diante de alguma situação de estresse, ameaça ou traumática.

É como um curto-circuito gerado no corpo e na mente, provocando uma descarga excessiva de hormônios como noradrenalina e adrenalina – que são liberados tanto em momentos de estresse como de prazer – pelo organismo. Essas substâncias são responsáveis, junto com outros processos, pelas manifestações físicas da crise, que duram alguns minutos, porém em alta intensidade.

Sintomas Comuns

No momento em que esse curto circuito acontece, alguns sintomas mais comuns podem ser percebidos. Entre eles, estão:

  • Sintomas Físicos: Palpitações, dor no peito, falta de ar, tontura, tensão muscular, sudorese, tremores, sensação de formigamento, sensação de garganta fechada e ondas de calor ou frio.
  • Sintomas Emocionais: Medo de perder o controle e enlouquecer, angústia, irritabilidade, sensação de afogamento ou sufocamento, despersonalização (sentir-se fora de si), medo de morrer e uma sensação de catástrofe iminente.

Nesse momento a pessoa perde a sensação do chão e o corpo entra em estado de suspensão, onde a energia se concentra na cabeça, olhos, garganta e pescoço, impedindo que a mesma flua para o restante do corpo.

Causas Possíveis

Incerteza e imprevisibilidade são os principais gatilhos que podem ocasionar as crises de ansiedade. O primeiro sinal é o sentimento de ansiedade em relação ao que poderá acontecer, que vem acompanhado de pessimismo. Isso provoca no corpo e no cérebro humano uma sensação de perigo, urgência, medo e insegurança. Consequentemente, o cérebro reptiliano é acionado, o organismo reage com uma necessidade de “luta” ou “fuga” e o nosso instinto de sobrevivência entra em ação.

  1. Estresse e Ansiedade Prolongada: Períodos prolongados de estresse e pressão no trabalho, medos generalizados e preocupações em excesso, por exemplo, podem predispor uma pessoa a crises de ansiedade.
  2. Eventos Traumáticos: Experiências traumáticas ocorridas na infância, de abuso ou violência, memórias de situações desafiadoras, por exemplo, podem desencadear crises de ansiedade.
  3. Predisposição Genética: Algumas pessoas podem ter uma predisposição genética para desenvolver transtornos de ansiedade.
  4. Desequilíbrios Químicos: Alterações nos níveis de neurotransmissores no cérebro, como serotonina e dopamina, podem estar associadas a crises de ansiedade.

Estratégias para Lidar com Crises de Ansiedade

  1. Reconhecer os Sintomas
    • O primeiro passo é reconhecer que você está tendo uma crise de ansiedade. Entender que esses sintomas, embora desconfortáveis, não possuem nenhum perigo real, pode ajudar a diminuir o medo e a sensação de pânico.
  2. Técnicas de Respiração
    • Praticar técnicas de respiração profunda pode ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas. Inspire lentamente pelo nariz, segure a respiração por alguns segundos e expire lentamente pela boca emitindo algum som, se possível. A respiração consciente abre espaço no corpo e ajuda a despressurização interna.
  3. Mindfulness e Meditação
    • Praticar mindfulness pode ajudar a ancorar-se no momento presente e a afastar-se dos pensamentos catastróficos. Meditações guiadas focadas na respiração e na consciência corporal podem ser especialmente úteis.
  4. Estabeleça um Espaço Seguro
    • Ao sentir uma crise de ansiedade se aproximando, procure um ambiente tranquilo e seguro. Isso pode ser um quarto silencioso, um parque ou qualquer lugar onde você se sinta confortável e seguro.
  5. Técnicas de Aterramento Corporal
    • Utilize técnicas de aterramento, como focar nos cinco sentidos, percebendo coisas que você pode ver, ouvir, cheirar, tocar ou saborear. Isso ajuda a desviar a mente dos sintomas e a focar no ambiente ao seu redor.
    • Toque em algum lugar do seu corpo, trazendo a atenção de volta para ele e sentindo sua presença,
    • Bata com os pés no chão para a energia descer da cabeça e depois chacoalhe suas pernas e pés, sempre expeirando e soltando um som junto.
  6. Buscar Ajuda Profissional
    • Se as crises de ansiedade forem frequentes ou severas, é fundamental buscar ajuda de um profissional de saúde mental. A Terapia Corporal possui ferramentas muito eficazes para tratar crises de ansiedade.

Dicas de Prevenção

  1. Manter um Estilo de Vida Saudável
    • Exercícios físicos regulares, uma dieta equilibrada e sono adequado são essenciais para manter a ansiedade sob controle.
  2. Limitar a Cafeína e o Álcool
    • Cafeína e álcool podem aumentar os níveis de ansiedade e desencadear crises de ansiedade. Limitar ou evitar esses estimulantes pode ser benéfico.
  3. Estabelecer uma Rotina de Relaxamento
    • Incorporar atividades de relaxamento, como atividades que te dêem prazer, reservar alguns minutos no dia para ficar em silêncio e em coMtato com você, são algumas coisas que podem ajudar a reduzir o estresse e prevenir crises de ansiedade.
  4. Conectar-se com Outras Pessoas
    • Construir uma rede de apoio é fundamental. Conversar com amigos e familiares sobre seus sentimentos pode proporcionar alívio emocional e trazer a sensação de acolhimento.

Reflexão Final

As crises de ansiedade podem ser assustadoras, mas é possível gerenciá-las e até superá-las com as estratégias certas. Reconhecer os sintomas, aplicar técnicas de manejos da ansiedade e buscar apoio profissional são passos fundamentais para lidar com essas crises. Lembre-se, você não está sozinha nessa jornada. Buscar ajuda é um sinal de força e um passo importante para viver uma vida mais tranquila e equilibrada.

Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares

Categorias
Método coMtato

Medo de Perder o Controle: Como Lidar e Superar

O medo de perder o controle é uma sensação comum que muitas pessoas enfrentam em diferentes momentos da vida. Este medo pode se manifestar de várias formas, desde uma ansiedade leve até ataques de pânico debilitantes. Compreender as raízes desse medo e aprender a lidar com ele é essencial para viver uma vida mais plena e equilibrada.

O que é o Medo de Perder o Controle?

O medo de perder o controle geralmente se refere a uma preocupação intensa de que algo ruim possa acontecer se você não conseguir manter tudo sob seu domínio. Esse medo pode se manifestar em diversas áreas da vida, incluindo saúde, segurança, relacionamentos e situações sociais. Pode ser desencadeado por eventos específicos, como falar em público, ou pode ser uma ansiedade generalizada sobre questões da vida cotidiana.

Causas Comuns

  1. Experiências Traumáticas: Vivenciar eventos traumáticos, como ser roubada ou não conseguir segurar uma emoção mais forte, pode levar ao desenvolvimento de um medo de perder o controle, pois o trauma pode criar uma sensação de vulnerabilidade.
  2. Personalidade e Temperamento: Pessoas que têm uma necessidade natural de controle ou que são perfeccionistas podem ser mais propensas a experimentar esse medo.
  3. Ansiedade e Estresse: Níveis elevados e crises frequentes de ansiedade e estresse podem amplificar o medo de perder o controle, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar.

Sinais e Sintomas

  • Ansiedade Intensa: Preocupações constantes e intensas sobre perder o controle em várias situações.
  • Comportamentos de Evitação: Evitar situações que podem desencadear o medo.
  • Sintomas Físicos: Palpitações, tremores, sudorese e outros sintomas físicos de ansiedade.
  • Pensamentos Catastróficos: Imaginar, constantemente, os piores cenários possíveis.

Estratégias para Lidar com o Medo de Perder o Controle

  1. Praticar a Aceitação
    • Aceite que nem tudo está sob seu controle. A vida é imprevisível e aprender a conviver com a incerteza é fundamental. Movimentos terapêuticos que tragam a sensação de aterramento e distribuição da energia por todo o corpo, técnicas de respiração consciente e meditação podem ajudar a cultivar essa aceitação.
  2. Desenvolver Técnicas de Relaxamento
    • Respiração profunda com enfase na expiração, manejos terapêuticos que promovam a liberação dos pensamentos, relaxamento de músculos da face e do pescoço bem como a movimentação de braços e pernas são excelentes maneiras de reduzir a ansiedade e melhorar sua capacidade de lidar com o estresse.
  3. Falar Sobre Seus Medos
    • Compartilhar seus sentimentos com amigos, familiares ou um terapeuta pode ser muito útil. Falar sobre seus medos pode diminuir sua intensidade e oferecer novas perspectivas.
  4. Exercícios Físicos
    • A prática regular de exercícios físicos pode reduzir os níveis de ansiedade e melhorar seu humor geral. Atividades como caminhada, corrida ou dança podem ser muito eficazes.
  5. Estabelecer Limites Realistas
    • Estabeleça metas realistas e permita-se falhar. Entender que falhas são parte do processo de crescimento pode ajudar a reduzir o medo de perder o controle.
  6. Buscar Ajuda Profissional
    • Se o medo de perder o controle estiver afetando significativamente sua vida, buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra pode ser essencial. A Terapia Corporal é uma ferramenta poderosa capaz de trazer acolhimento, liberação e compreensão das emoções, pensamentos e padrões de comportamento, para que possam ser transformados, permitindo que a vida siga seu fluxo livremente.

Reflexão Final

O medo de perder o controle é comum ao ser humano, mas deixa de ser saudável quando assume o domínio da sua vida. Compreender suas raízes e aplicar estratégias práticas pode ajudá-la a lidar melhor com esses sentimentos e viver uma vida mais equilibrada e gratificante. Lembre-se, buscar apoio quando necessário é um sinal de força, não de fraqueza. A jornada para superar esse medo pode ser desafiadora, mas é um passo importante para uma vida mais serena e realizada.

Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares

Categorias
Método coMtato

Nomofobia: O Medo de Ficar Sem Celular

A nomofobia — o medo de ficar sem acesso ao celular — é um fenômeno moderno que reflete a nossa crescente dependência da tecnologia móvel. O termo, uma abreviação de “no-mobile-phone phobia”, descreve a ansiedade e o desconforto que muitos sentem quando estão sem seus dispositivos.

Em uma sociedade onde a comunicação instantânea é a norma, ficar sem celular pode parecer impensável para muitos. O dispositivo tornou-se uma extensão de nós mesmos, armazenando informações pessoais, conectando-nos com outros e servindo como uma ferramenta para navegar no mundo ao nosso redor.

A nomofobia pode se manifestar de várias maneiras:

  • Ansiedade ao esquecer o celular em casa.
  • Preocupação constante com a bateria do telefone.
  • Necessidade compulsiva de verificar notificações.
  • Dificuldade em se desconectar, mesmo em momentos que deveriam ser de relaxamento ou socialização.

Essa dependência pode ter implicações significativas para a nossa saúde mental e bem-estar. O uso excessivo do celular tem sido associado a problemas como distúrbios do sono, estresse, ansiedade e até mesmo depressão.

Como terapeuta holística, eu reconheço a importância de encontrar um equilíbrio saudável no uso da tecnologia. Ela sugere algumas estratégias para combater a nomofobia:

  • Estabeleça limites para o uso do celular, especialmente antes de dormir.
  • Crie momentos de desconexão durante o dia para se reconectar consigo mesmo e com o ambiente ao seu redor.
  • Pratique a atenção plena para estar presente no momento, em vez de distraído pelo telefone.
  • Cultive hobbies e atividades que não envolvam tecnologia, promovendo assim uma vida mais equilibrada.

Ao enfrentar a nomofobia, não estamos apenas reduzindo nossa dependência do celular; estamos também abrindo espaço para uma vida mais rica e conectada com o que realmente importa. Lembre-se, o celular é uma ferramenta, não um tutor.

Com carinho e acolhimento, Flávia Tavares.