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SÍNDROME DA IMPOSTORA: O QUE É E COMO IDENTIFICAR

A síndrome da impostora é um distúrbio psicológico que se caracteriza por um sentimento persistente de inadequação e de não pertencimento. Pessoas com síndrome da impostora costumam se sentir como se estivessem enganando os outros e que não são realmente boas em nada. Elas também podem ter dificuldade em aceitar elogios e creditam seu sucesso à sorte ou a fatores externos.

COMO SE MANIFESTA E ORIGENS DA SÍNDROME DA IMPOSTORA

A síndrome da impostora pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em mulheres e em pessoas que estão iniciando uma nova carreira ou enfrentando desafios. Existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome da impostora, como:

  • Críticas Excessivas na infância: crianças que são constantemente criticadas pelos pais ou pelos outros adultos podem desenvolver uma visão negativa de si mesmas. Elas podem começar a acreditar que não são boas o suficiente e que nunca serão capazes de fazer nada certo. Isso pode levar ao desenvolvimento da síndrome da impostora, na vida adulta.
  • Perfeccionismo: pessoas perfeccionistas podem ser mais propensas a desenvolver a síndrome da impostora. Isso porque elas estabelecem um nível de exigência muito alto para si mesmas e estão sempre preocupadas em não cometer erros. Quando não conseguem atingir seus próprios padrões, podem se sentir ‘falhando’ ou como se fossem uma fraude.
  • Medo de fracasso: pessoas que têm medo de fracassar podem ser fortes candidatas a desenvolver a síndrome da impostora. Isso porque elas evitam desafios e situações novas, pois têm medo de fracassar e de serem julgadas pelos outros. Isso pode levar a uma vida de autossabotagens e a uma sensação de inadequação.
  • Baixa Autoestima: pessoas com baixa autoestima também estão na lista a desenvolver a síndrome da impostora. Isso porque elas não acreditam em si mesmas e em suas habilidades. Elas têm uma visão negativa de si mesmas e estão sempre preocupadas com a opinião dos outros sobre ela. O que pode levar a sensações de inadequação e de não pertencimento.
COMO LIDAR COM A SÍNDROME DA IMPOSTORA?

Se você acha que pode estar sofrendo de síndrome da impostora, existem algumas coisas que você pode fazer para lidar com essa situação.

  • Identifique os seus pensamentos e comportamentos negativos. O primeiro passo é identificar os seus pensamentos e comportamentos negativos que estão relacionados à síndrome da impostora. Quando você se pegar pensando coisas como “Eu não sou boa o suficiente” ou “Eu vou falhar”, pare e questione esses pensamentos. Será que eles são realmente verdadeiros? Volte no tempo e relembre tudo que já deu certo na sua vida e verá que esses pensamentos são infundados.
  • Reforce sua autoestima. Uma das melhores maneiras de lidar com a síndrome da impostora é reforçar sua autoestima. Isso significa o reconhecimento de suas forças, capacidades, conquistas e realizações. Optar por tudo que faz você se sentir bem consigo mesmo, como praticar atividades físicas, passar tempo com amigos e familiares, ou fazer algo que você goste, também ajudam a fortalecer sua autoestima.
  • Peça ajuda profissional. Se você está lutando para lidar com a síndrome da impostora, pode ser uma boa ideia pedir ajuda profissional. Um terapeuta qualificado pode ajudá-la a identificar os pensamentos e comportamentos negativos que estão alimentando o problema e, juntos, desenvolverem estratégias para você transformá-los em padrões comportamentais positivos e alinhados com os seus significados e valores.
VOCÊ RECONHECE SUAS QUALIDADES, DONS E TALENTOS PESSOAIS?

Se você está com dificuldade para responder a essa pergunta, aqui estão algumas dicas:

  • Faça uma lista de suas habilidades e realizações.
  • Pense em coisas que você gosta de fazer e que você é bom.
  • Peça feedback de amigos, familiares e colegas.

É importante lembrar que cada um de nós possui qualidades, dons e talentos únicos. Não se compare aos outros e não se cobre demais. Foque em seus próprios objetivos e realizações, e celebre suas vitórias sempre..

VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA

Se você está se sentindo como uma impostora, saiba que você não está sozinha. A síndrome da impostora é um problema comum, mas é possível superá-lo. O seu comprometimento com o seu processo de autoconhecimento, permite que você desenvolva a confiança em si mesma e alcance seus objetivos.

Siga meu perfil no Instagram @flavia.tavares para mais conteúdos sobre desenvolvimento pessoal e vida plena depois dos 50 anos.

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DESCONEXÃO E VAZIO – QUANDO NÃO DAMOS ATENÇÃO AO ESPIRITUAL

Hoje, vamos falar sobre um tema essencial para nossa jornada de bem-estar: a importância de nutrir nossa espiritualidade. Como terapeuta holística, minha missão é auxiliar vocês a encontrarem um equilíbrio completo entre corpo e mente, e, para isso, o aspecto espiritual não pode ser ignorado.

“A vida não tem sentido”.

Essa crença é como uma sombra que paira sobre aqueles que enfrentam o vazio existencial, um sentimento doloroso de apenas “viver por viver” – pessoas que vivem com a sensação de desconexão com o mundo ao redor. E a sociedade, muitas vezes, alimenta esse vazio, reforçando mensagens que enfatizam valores individuais e satisfação imediata, nos deixando em um estado de desamparo emocional.

 

As Consequências da Negligência Espiritual

A negligência em atender ao aspecto espiritual pode acarretar consequências significativas em nossas vidas. O vazio que sentimos pode se tornar um fardo emocional, afetando nossa saúde mental e bem-estar geral. A ausência de conexão com nossa essência pode nos levar a enfrentar desafios de autoconhecimento, dificultando o entendimento de nossas emoções e reações.

Além disso, ao nos desconectarmos do espiritual, podemos nos sentir perdidas e sem propósito, afetando nossas relações interpessoais e nosso desempenho em diversas áreas da vida. É essencial reconhecer que nossa espiritualidade é uma parte fundamental de quem somos, e ao negligenciá-la, podemos estar perdendo a oportunidade de encontrar força, equilíbrio e paz interior.

 

A Armadilha da Busca Desenfreada pelo Prazer

Em busca de alívio, algumas de nós embarcam em uma busca desenfreada pelo prazer, usando-o como um anestésico para o sofrimento que está ali, sempre presente. A ironia é que muitos não percebem o vazio que os consome. Essa busca incessante por satisfação imediata pode oferecer momentos fugazes de alegria, mas não preenche o vazio interior que persiste. A falta de sentido pode levar a uma espiral descendente, tornando-se uma armadilha na qual é fácil ficarmos presas.

 

O Significado da Espiritualidade Além das Religiões

É vital compreender que a espiritualidade não está necessariamente ligada a uma religião específica, mas sim a uma busca por significado e propósito. Quando aprendemos a escutar o que nosso corpo nos fala, percebemos que a sensação de vazio muitas vezes é um sinal de que precisamos nos reconectar com nossa espiritualidade.

 

meu Método terapêutico – Conexão com a Essência Espiritual

No Método coMtato, desenvolvido com todo cuidado por mim, para o bem-estar das mulheres 50+, a espiritualidade é um dos cinco pilares fundamentais. Ela nos conecta com nossa essência e nos ajuda a encontrar significado em cada momento da nossa jornada. Quando damos atenção ao aspecto espiritual, preenchemos o vazio, encontramos serenidade e equilíbrio em todas as áreas da nossa vida.

Meu trabalho terapêutico busca trazer luz a esse vazio existencial, incentivando a escuta do corpo e o entendimento de nossas necessidades físicas, emocionais, espirituais, de estima e realização pessoal. Nutrir nosso ser integralmente é essencial para preencher esse vazio e encontrar um significado mais profundo em nossa jornada. A conexão com a espiritualidade e o autoconhecimento são passos fundamentais para alcançar um equilíbrio genuíno e uma sensação de plenitude.

 

Enfrentando o Vazio Existencial com Coragem

Enfrentar o vazio existencial exige coragem, mas é o primeiro passo em direção a uma vida mais significativa e enriquecedora. Permitam-se essa conexão com vocês mesmas. Abraçar a espiritualidade é um caminho de encontro com o que há de mais verdadeiro em nossos corações. Juntas, seguimos nessa jornada de descoberta e crescimento repleta de bem-estar e plenitude!

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DESPEDIDAS DA MATURIDADE – OS IMPACTOS NO EMOCIONAL DE MULHERES 50+

DESPEDIDA… O QUE SIGNIFICA?

É um momento de separação ou de afastamento de alguém ou de algum lugar, muitas vezes de forma definitiva. Fim, adeus, conclusão são alguns sinônimos que podem nos trazer a sensação real de finitude, angústia e tristeza.

Se encarado desta maneira, despedir-se pode ser uma das questões mais difíceis que podemos enfrentar. Seja um filho que sai de casa, aquele ente querido que se vai, o término de uma relação amorosa, a saída de um trabalho, a mudança de cidade de um amigo, a passagem da infância para a adolescência ou a do seu ‘eu jovem’, o processo pode ser doloroso, desafiador e encarado como algo negativo.

Entretanto, também podem ser percebidas como uma grande oportunidade…. como assim???

 

DESPEDIDAS… COMO OPORTUNIDADE

As despedidas podem ser vistas como uma grande oportunidade de novos começos e de abraçar novos destinos em nossas vidas. Elas nos permitem encerrar ciclos, abrindo espaço para novas experiências, aprendizados, encontros e desafios, contribuindo para o nosso crescimento pessoal.

O que acontece é que nosso cérebro tem dificuldade em lidar com o desconhecido, provocando em nós, sentimentos de medo, angústia, insegurança e ansiedade. E, tudo isso, podem se transformar em fatores impeditivos de dizer adeus. Temendo o que estar por vir, podemos ficar presos à nossa ‘zona de conforto’ – mesmo que isso signifique permanecer em situações não satisfatórias.

O outro lado da moeda é que o desconhecido pode nos trazer situações, experiências e encontros incríveis. Mas, para isso, é preciso arriscar, confiar e se lançar ao novo. É aquela velha história, reconheça o medo, de a mão para ele e vai com ele.

 

DESPEDIDAS… APRENDER A DEIXAR IR

As despedidas solicitam o coMtato com a tristeza e a vivência do luto, só quando passamos por esse processo conseguimos, verdadeiramente, ‘deixar ir’ e abrir espaço para o novo poder chegar.

 

A autorização para sentir suas emoções é essencial para que elas possam ser processadas de forma saudável. Nesse momento, buscar a ajuda de amigos, familiares ou profissionais especializados pode ser uma boa opção para lidar com a tristeza das despedidas.

 

DESPEDIDAS… AOS 50+

Os 50+ podem ser tempos de muitas e importantes despedidas na nossa vida, que seria interessante nos prepararmos, como uma forma de autocuidado para amenizar e desfrutar do processo.

 

De que despedidas estamos falando?

 

Aposentadoria, que pode trazer tanto uma sensação de ‘dever cumprido’ e o início de uma nova fase de vida, sem compromisso de horário e prazos, onde a vida ganha leveza, a possibilidade de usufruir de mais tempo livre e iniciar algo novo, como uma sensação de ‘fim da vida’, onde questões do tipo: ‘o que eu vou fazer agora?’, ‘está faltando alguma coisa no meu dia…’ podem aparecer e a tristeza começar a fazer morada no coração.

 

Filho que sai de casa, provocando a sensação do ‘ninho vazio’, onde os sentimentos de tristeza e abandono predominam, ou uma sensação de alegria ao ver seu filho traçando o próprio caminho e indo atrás dos seus sonhos, como você fez um dia.

 

Separação conjugal, que pode ocorrer, nessa fase, devido a mudança de interesses e expectativas de cada um, com o passar do tempo. Nesse momento, o mundo pode desabar na sua cabeça e nada mais passa a ter sentido na sua vida ou, depois de vivenciado o processo de luto, você se reinventar e descobrir o lado positivo de viver sozinha – e nada te impede de se apaixonar de novo.

 

Viuvez, talvez a mais difícil das despedidas e que senão for tratada como um processo natural da vida pode levar à depressão e ao abandono da sua própria existência. É importante vivenciar todas as fases do luto e resgatar sua força para seguir adiante, pois você ainda está vivo.

 

O ‘eu jovem’, é… essa despedida também é bem difícil. É aquele momento em que você se depara com a diminuição da vitalidade e da força física, as famosas ruguinhas surgem, a pele perde o tônus e o viço, a baixa da libido e da potência sexual, os reflexos se tornam mais lentos. Por outro lado, a maturidade traz mais serenidade, resiliência, paciência, aceitação, empatia, compaixão e liberdade. Cabe a você escolher de que forma irá se despedir do seu ‘eu jovem’, pois isso, entenda bem, é inevitável!!!

É preciso aceitar o ciclo natural da vida mantendo a sua autoestima e visando o seu bem estar emocional e, para isso, manter as conexões sociais valorizando os relacionamentos significativos, assim como, se abrir para novas relações é fundamental.

 

DICAS PARA VIVENCIAR SUAS DESPEDIDAS
  • As despedidas nos permitem fechar um ciclo e iniciar um novo capítulo em nossas vidas.
  • Elas podem ser dolorosas, mas também são oportunidades para crescer e evoluir emocionalmente.
  • Despedidas podem nos ensinar a valorizar as pessoas e momentos que temos em nossas vidas.
  • Elas nos permitem experimentar novas emoções e situações que talvez não teríamos vivido sem elas.
  • Despedidas podem ser uma chance para se reinventar e buscar novos caminhos e possibilidades.
  • Elas nos ajudam a amadurecer e desenvolver habilidades como resiliência e adaptabilidade.
  • Despedidas podem ser um momento de reflexão sobre o passado e planejamento para o futuro.
  • Elas podem ser a porta de entrada para novas amizades, relacionamentos e oportunidades profissionais.
  • Despedidas nos lembram que a vida é efêmera e devemos aproveitar cada momento ao máximo.

Conheça mais sobre a minha história e como o método coMtato pode te ajudar a ter uma vida mais realizada. Baixe gratuitamente o e-book.

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ALTA CONEXÃO DIGITAL, BAIXA CONEXÃO FÍSICA

Vamos refletir juntos sobre um tema que tem se mostrado cada vez mais relevante em nossas vidas: a relação entre a conexão virtual e a conexão física. Em meio a toda essa tecnologia que nos conecta, será que estamos, de fato, criando relações autênticas ou nos distanciando do contato humano genuíno?

Nos dias atuais, vivemos em um mundo extremamente conectado, com inúmeras formas de interação digital. É inegável que essas tecnologias trouxeram agilidade na comunicação, facilitaram processos e nos proporcionaram acesso a um vasto universo de informações. Entretanto, precisamos ponderar sobre o impacto dessas mudanças na natureza das nossas relações pessoais.

Quantas vezes já nos pegamos escrevendo uma mensagem no Whatsapp ou enviando um e-mail, escolhendo as palavras com mais liberdade, já que a conexão virtual nos oferece uma espécie de proteção? Para os mais tímidos, é uma forma confortável de se expressar e se comunicar.

Contudo, aqui está o cerne da questão: essa ausência de coNtato e conexão física pode levar a interpretações equivocadas, uma vez que cada indivíduo do outro lado da tela dará a sua própria entonação e emoção às palavras recebidas. O que queremos transmitir nem sempre é exatamente o que o outro perceberá. Nessa armadilha das relações virtuais, podemos perder a oportunidade de nos conectar de forma genuína.

Uma verdadeira relação, seja pessoal ou profissional, requer entrega, presença, disponibilidade, reciprocidade e cumplicidade. É um coMtato mais profundo, que vai além das palavras escritas, envolvendo calor humano, afeto, risos compartilhados, apoio mútuo e abraços acolhedores. É no coMtato físico que revelamos quem realmente somos, sem rodeios.

Escrevi este texto em 2019, e desde então, a pandemia trouxe ainda mais desafios nesse sentido. A internet, tão presente em nossas vidas, é uma ferramenta poderosa, mas precisamos ter cuidado para não nos perdermos no mundo virtual e negligenciarmos a importância das relações presenciais.

A conexão digital pode aproximar pessoas que estão distantes, mas não substitui a experiência de viver o mundo real com todos os nossos sentidos. Explorar as possibilidades do corpo e vivenciar momentos significativos não se compara a viver através de uma tela.

Nós, seres humanos, somos seres sociais e relacionais por natureza. Precisamos uns dos outros, da sensação de pertencimento a um grupo ou família, e das trocas afetivas que permeiam nossa existência. É impossível pensar em saúde mental sem considerar a importância das relações interpessoais.

 

O UNIVERSO MULHERES 50+ E O UNIVERSO DIGITAL

Pensando especialmente no universo das mulheres 50+, percebo como as redes sociais podem gerar pressões e comparações desnecessárias, que afetam nossa saúde emocional. O processo de envelhecimento é natural e deve ser vivido com plenitude, resgatando nossas forças, sabedoria e beleza.

Nesse contexto, é fundamental equilibrar o uso das tecnologias com a conexão física, valorizando as relações autênticas e as experiências vividas pessoalmente. E para você, mulher 50+, que busca uma vida mais realizada, convido-a a fazer parte do Clube REALIZA+, onde encontrará apoio e incentivo em um grupo de mulheres com os mesmos objetivos.

Que possamos manter a alta conexão digital, mas sem perder de vista a importância do coNtato humano verdadeiro. Invista em si mesma, cuide da sua saúde física e emocional, e lembre-se sempre de que você é luz, amor e alegria.

Vamos juntas construir relações mais autênticas e significativas. Venha para o Clube REALIZA+ e receba o incentivo e ajuda que a força de um grupo de mulheres, com o mesmo objetivo que você, de viver uma vida muito mais REALIZADA depois dos 50!

Até breve, Flávia Tavares

https://flavinhatavares.com.br/clube-realiza/

 

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ESTEJA ATENTA AOS SINAIS DO SEU CORPO

O SEU CORPO – ESSA CASA ONDE VOCÊ NÃO MORA

“Neste instante, esteja você onde estiver, há uma casa com o seu nome. Você, é o único proprietário, mas faz tempo que perdeu as chaves. Por isso, fica de fora, só vendo a fachada. Não chega a morar nela. Essa casa, teto que abriga suas mais recônditas e reprimidas lembranças, é o seu corpo.”

“Se as paredes ouvissem… Na casa, que é o seu corpo, elas ouvem. As paredes que tudo ouviram e nada esqueceram são os músculos. Na rigidez, crispação, fraqueza e dores dos músculos das costas, do pescoço, diafragma, coração e também do rosto e do sexo, está escrito toda sua história, do nascimento até hoje.”

Livro O corpo tem suas razões – Thérèse Bertherat e Carol Bernstein

 

Pois é, nosso corpo não esquece de nada que lhe aconteceu – tudo aquilo que você viu, ouviu, calou, expressou, reprimiu e sentiu está registrado no seu corpo, nas suas células.

O seu corpo é o local onde, tudo que você viveu, ficou marcado seja através de cicatrizes aparentes, de rugas e linhas de expressão, de gozos indescritíveis, de dores internas que só você sente, de couraças musculares que você criou para se defender, de momentos de uma felicidade genuína e de lugares que você nem sabe que existem. É nesse lugar, nesse corpo que você mora todos os dias.

Nós possuímos várias dimensões corporais, onde as mais conhecidas são: física, mental, emocional, energética e espiritual. Essas dimensões formam o nosso ser. Portanto, não é possível separar e olhar as dimensões isoladamente, o desequilíbrio de uma afeta o equilíbrio de todas as outras dimensões.

Sendo assim, aprender a escutar o seu corpo é fundamental pois uma simples entorse de tornozelo pode vir de um desequilíbrio emocional causado por alguma situação de estresse ou por você estar atravessando um momento de transição e mudança na sua vida. Da mesma maneira, uma gripe que te deixa de cama, pode ser o seu corpo forçando você a dar uma pausa por ter excedido o seu limite.

 

Percebe a relação que existe entre todas as nossas dimensões e, por essa razão, não podem ser analisadas isoladamente?

 

“Nosso corpo somos nós. É a nossa única realidade perceptível. Não se opõe à nossa inteligência, sentimentos, alma. Ele os inclui e dá-lhes abrigo. Por isso, tomar consciência do próprio corpo é ter acesso ao ser inteiro…pois corpo é espirito, psíquico e físico.”

Livro O corpo tem suas razões – Thérèse Bertherat e Carol Bernstein

 

 

O CORPO E SEU PROCESSO DE ADAPTAÇÃO

“Sem perceber, desde os primeiros meses de vida, você reagiu as pressões familiares, sociais e morais. “Ande assim. Não se mexa. Tire a mão daí. Fique quieta. Faça alguma coisa. Vá depressa. Aonde você vai com tanta pressa…?”

“Atrapalhado, você se dobrou como pôde. Para conformar-se, você se deformou. Seu corpo de verdade harmonioso, dinâmico e feliz, por natureza, foi sendo substituído por um corpo estranho que você aceita com dificuldade, que no fundo você rejeita.”

Livro O corpo tem suas razões – Thérèse Bertherat e Carol Bernstein

 

Tudo isso fica armazenado no seu inconsciente e, a partir desses registros, suas crenças, padrões mentais e emocionais são estabelecidos. Você os carrega vida a fora, sem se questionar se fazem ou não sentido para você. Sendo assim, seu corpo, que não tem outra alternativa, se adapta a eles, reprimindo emoções e sentimentos, estabelecendo incoerências entre o pensar e o sentir e desencadeando doenças e disfunções de toda ordem. Esse processo recebe o nome de somatização que é quando a mente, por meio de pensamentos e do estado emocional em conflito, manifesta dores e doenças no corpo físico. O corpo apresenta sintomas, mas sem existir uma doença física associada ao desconforto, sendo os problemas emocionais os seus causadores.

E tudo isso, com um único intuito, te proteger das memórias de dor e sofrimento que você traz, nas suas células, dessa e de outras vidas. Enquanto você não decidir olhar e encarar essas dores e incômodos, eles continuarão a ameaçar você e a adoecer o seu corpo.

 

ENTÃO…COMO APRENDER A ESCUTAR O SEU CORPO?

A primeira coisa que você precisa entender é que, para escutar o seu corpo, você precisa silenciar a sua mente – a mente vai sempre consultar os registros sobre cada situação que você vivenciou e vai tentar, de tudo, para você continuar fazendo, pensando e agindo sempre da mesma forma. Lembra, isso tudo pra te proteger…

Mas você precisa silenciar a sua mente, então o que fazer?

Você aceita e agradece o que ela te traz, mas você diz a ela que, desta vez, você vai fazer diferente e que é você quem está no comando e não as suas memórias.

Assim, você começa a se permitir entrar em coMtato com as suas emoções e seus sentimentos e a criar coerência entre o que sente e o que pensa.

Essa coerência, por sua vez, ‘acalma’ o seu corpo, pois ele entende que você escutou o sinal que ele te enviou e os sintomas não tem mais necessidade de se manifestarem.

Claro que, tudo isso é um processo onde você vai precisar ter paciência, empatia e compaixão com você mesma. Entretanto, a partir do momento que sua mente percebe que isso é bom para você, ela também vai começar a te ajudar nesse processo, fortalecendo esse novo caminho neural (registro) que está sendo criado no seu cérebro e na sua memória celular.

 

A VISÃO HOLÍSTICA SOBRE ALGUMAS PARTES DO CORPO

Vamos entender agora o que algumas partes do corpo querem nos dizer quando apresentam algum sintoma físico, na visão da Leitura Corporal.

Cabeça: o corpo físico é uma estrutura pensante e aquilo que é processado pelo cérebro surge da atividade de todos os órgãos e segmentos corporais. Funciona como um “painel de controle” que organiza, traduz e direciona informações de diferentes ordens e provindas de diversas qualidades de inteligência – lógica, sensorial, emocional, orgânica, espiritual.

A testa estrutura a forma do pensamento, ativando as funções mentais subjetivas (hemisfério esquerdo) e as funções mentais objetivas (hemisfério direito). O couro cabeludo está relacionado aos potenciais pessoais, onde: a parte posterior ativa a satisfação das necessidades pessoais, estimula a percepção visual e adequa o uso dos potenciais, da força pessoal e do desejo de conquista e o topo é o centro da espiritualidade, o ponto de conexão com o todo, com o Universo.

Quadril: é o “Centro Estimulador do Poder Criativo”, ele incentiva a inventividade, a prática do improviso, a flexibilidade, a experimentação do inusitado, a descoberta das habilidades e dos talentos pessoais.

Ao perceber alguma falta, dificuldade de mobilização ou dor no quadril, questiona-se: ‘reconheço e utilizo meus dons e talentos?’, ‘onde não estou sendo flexível?’, ‘estou fazendo uso da minha criatividade?’, ‘me permito viver novas experiências?’.

Coluna: é o “Pilar de \Afirmação da Identidade”, é composta pelo conjunto de estruturas que transformam os impulsos pessoais – como as ideias, as emoções, as sensações e os desejos – em atitudes, posicionamentos e ações. A coluna possui cinco regiões distintas – coccígena, sacral, lombar, torácica e cervical – totalizando 33 vértebras, que estão relacionadas às sensações de chão, eixo e estabilidade.

Pela coluna vertebral circula a qualidade da sua energia genuína, e a sua experiência de conceber-se, conhecer-se e pronunciar-se. É muita coisa, né?

A coluna sofre desvios e alterações quando você escolhe incorporar comportamentos e hábitos alheios que, acima de tudo, são incompatíveis com o seu caráter pessoal.  Os desvios são respostas a esse conflito e possibilitam a descoberta do eixo do seu próprio jeito de ser e de se colocar no mundo.

O que mais adoece a coluna são as prescrições de conduta e a rigidez comportamental. Quando acolhida a autenticidade das manifestações, as vértebras ficam livres para se construir como um alicerce flexível, dinâmico e coerente com os movimentos que você escolheu para a sua vida. Afinal, a cada aprendizado o corpo todo se refaz, e a manutenção do eixo pessoal só é possível com o exercício da mudança.

Membros Inferiores: estão relacionados com a realização dos seus projetos de vida, que passam pelas seguintes fases: elaboração (coxas), seleção, análise e autovalorização (joelhos), estruturação (pernas), equilibração (joelhos), concretização (pés) e estimulação para assumir os seus caminhos e a realização dos anseios internos.

Membros Superiores: estão relacionados com os impulsos de expressão do ser e de realização, que passam pelas seguintes fases: processa o impulso da ação que se deseja realizar (ombros), elabora a ação (braços), questiona e avalia a ação (cotovelos), estrutura as formas de execução da ação – o “como”, concretiza a ação (mãos) e estimula o agir, o assumir e a ampliação da ação (dedos).

 

COMO QUESTÕES PSICOLÓGICAS SE MANIFESTAM NO CORPO

Já deu para perceber que uma dor de cabeça pode estar relacionada ao excesso de controle e o que ela vem te pedir é para deixar a vida fluir e praticar a sua espontaneidade.

Uma entorse de tornozelo pode representar um momento de transição na sua vida onde as coisas ainda não estão totalmente equilibradas.

Portanto, enquanto você não olhar para as suas emoções e sentimentos, dando vazão ao seu sentir, a resposta virá através do seu corpo físico.

Não espere adoecer para ter que encarar o que sente. Deixa doer para passar logo e o corpo físi, não ‘pagar o pato’, pois doenças mais graves podem ocorrer.

Baixe, gratuitamente, o meu e-book e entenda como eu criei o Método coMtato, onde o primeiro pilar é Escuta do Corpo!

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Vem pro Clube REALIZA+ e aprenda a escutar o seu corpo de maneira integral.

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COMO O MINIMALISMO PODE TE TRAZER MAIS SAÚDE MENTAL?

O QUE VEM A SER O MINIMALISMO?

Talvez você já tenha ouvido falar em MINIMALISMO, mas afinal, o que é isso?

Como o próprio nome sugere, minimalismo se traduz como a iniciativa de preservar e cultivar o essencial, descartando os excessos. O minimalismo parte do conceito que de ‘menos é mais’.

Adotar um estilo de vida mais simples é uma decisão, quando se entende que a felicidade reside em criar uma vida coerente com seus significados e imbuída de propósito, e não no acúmulo de posses.

O minimalismo ainda tem um impacto positivo quando se trata de diminuir resíduos de consumo no meio ambiente. Quando você deixa de comprar algo desnecessário, você também deixa de descartá-lo.

O principal objetivo do minimalismo é a mudança de foco – de consumir para criar, de consumir para realmente desfrutar, de consumir para se relacionar.

 

COMO É O ESTILO DE VIDA MINIMALISTA?

É um modelo que se baseia em diminuir drasticamente os níveis de consumo, adquirindo apenas o que é necessário para uma vida plena e onde o foco está em direcionar o olhar para os prazeres que o consumo desenfreado não é capaz de comprar.

Ao adotar um estilo de vida minimalista, você abre mão dos excessos, de coisas, de compromissos, de preocupações que não são essências. É focar nas coisas que, de fato, têm importância real para você. É algo que remete à leveza e praticidade.

Ao seguir um estilo de vida minimalista, você consegue chegar próximo a um estilo de vida de zero desperdício. Atitudes assim ajudam a reduzir o lixo no planeta. Se cada um optar por viver apenas com o básico para a sua existência, o meio ambiente não sofrerá mais com a alta demanda de seus recursos, uma vez que não será preciso uma produção em larga escala.

Esse excesso, não inclui apenas as questões materiais, mas diz respeito também ao excesso de consumo visual, sonoro, mental e emocional. Esse consumo é fortemente incentivado pelas redes sociais, pelo avanço tecnológico e pela facilidade e velocidade com que se tem acesso a todo e qualquer tipo de informação. E isso reflete, diretamente, na sua saúde mental, a partir do momento em que você escolhe consumir apenas o que tem relação com os seus interesses pessoais, não se deixando intoxicar por conteúdos vazios, que de nada irão contribuir para sua vida e que irão consumir o que existe de mais precioso – o seu tempo.

 

OS BENEFÍCIOS DO MINIMALISMO

Ao se livrar dos excessos, você experimenta a paz, a tranquilidade e começa a ter mais clareza sobre tudo na vida. Você diminui, drasticamente, o índice de distrações, de quantidade excessiva de coisas para limpar, organizar e guardar. O que se traduz em mais tempo para você realizar e desfrutar o que é realmente valioso para você.

 

Quando você começa a viver com mais simplicidade e a usufruir dos seus benefícios, você passa a se questionar: “Em que outras áreas da minha vida eu posso remover distrações e excessos para focar naquilo que realmente é importante e me faz bem?”

 

Mas lembre-se, todo processo começa a partir de uma reflexão, de uma autoanálise e de uma decisão interna!!!

 

Existe ainda uma questão que pode ser mais um fator agravante que, talvez você não conheça, mas que pode influenciar negativamente a escolha pelo minimalismo – a Síndrome de F.o.M.O.

 

MAS… O QUE É A SÍNDROME DE F.o.M.O, ?

F.o.M.O.  é uma sigla que vem da expressão Fear of Missing Out, que significa “medo de ficar de fora”. Esse fenômeno é uma realidade há séculos, que possui evidências em textos antigos, mas que só começou a ser estudado na década de 90.

A síndrome foi adicionada no dicionário de Oxford em 2013 e definida como, “apreensão generalizada de que os outros possam estar tendo experiências gratificantes das quais alguém está ausente”.

F.oM.O., portanto, refere-se ao sentimento – medo ou percepção – de que outras pessoas estão se divertindo e vivendo melhor que você.

Ela resulta de um desejo, natural do ser humano, de conexão social, de pertencimento, de aprovação, de reconhecimento e de se sentir incluído.

Os sentimentos de ansiedade, estresse, e às vezes tristeza, associadas ao “medo” de perder alguma coisa, como eventos sociais, reuniões ou encontros com pessoas queridas são alguns dos sinais que caracterizam essa síndrome. E isso faz com que você busque por MAIS, sem nem mesmo saber se PRECISA ou DESEJA e ainda contribuir para transtornos na sua saúde mental.

Uma pesquisa publicada pela Psychiatric Research, por exemplo, evidenciou que a F.o.M.O. não está relacionada à idade ou gênero específicos, e sim ao uso dessas plataformas de mídias sociais. Elas amplificam e impulsionam esses sentimentos e acabam multiplicando os efeitos negativos da falta de conexão social nas pessoas.

“Quando nos sentimos parte de uma comunidade e os outros nos aprovam, nos sentimos melhor sobre nós mesmos. Quando não temos esse senso de aprovação da comunidade, nos sentimos pior sobre nós mesmos”, disse Erin Vogel, Ph.D., psicóloga social e professora associada do Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Oklahoma.

 

ENTENDENDO A RELAÇÃO ENTRE A F.o.M.O. E AS MÍDIAS SOCIAIS 

O termo F.o.M.O. foi criado em 96, mas especialistas acreditam que o conhecimento sobre o fenômeno tenha aumentado nos últimos anos em decorrência da ascensão das redes sociais. De acordo com uma análise publicada no World Journal of Clinical Cases, o termo “Fear of Missing Out” ganhou projeção em 2004, o ano de lançamento do Facebook.

Isso reforça o poder das redes sociais em fenômenos e síndromes associados à saúde mental.

A internet e plataformas como o Instagram e o Facebook, por exemplo, proporcionam o compartilhamento da vida das pessoas, o que, invariavelmente, induz à comparação.

A percepção de ‘normal’, ‘felicidade’ e ‘sucesso’ fica totalmente distorcida e trazem a ideia de que se a sua vida não está seguindo esses padrões, você ‘está fora’ – as pessoas nem se questionam sobre a veracidade dessas imagens – e seguem em busca de uma vida ‘igual’ as que assistem nas mídias sociais. E, mais uma vez, não se questionam se tem significado ou não para si mesmas.

 

COMO SABER SE VOCÊ SOFRE DE F.o.M.O.?

Embora exista conhecimento sobre a síndrome de F.o.M.O., ela não é possui uma forma de diagnosticar específica, porém vale a pena ficar atenta à alguns sintomas, como:

    • Verificação obsessiva de mídias sociais para saber o que as outras pessoas estão fazendo;
    • Sentimentos negativos ao comparar a própria vida com a das outras pessoas;
    • Sentir-se mentalmente exausto das mídias sociais;
    • Obsessão com a própria agenda, marcando diversos eventos ao mesmo tempo.

Além disso, esse ‘medo de estar fora’ e de estar perdendo algo, pode aumentar alguns outros sintomas e transtornos relacionados à saúde mental, incluindo:

    • Depressão
    • Ansiedade
    • Stress
    • Angústia
    • Baixa autoestima

 

 

 O MINIMALISMO PODE TE AJUDAR A TRATAR A F.o.M.O. E A GARANTIR SUA SAÙDE MENTAL

Inicialmente, adotar um estilo de vida minimalista pode parecer um tanto quanto desafiador. Ainda mais em uma sociedade onde o consumo é instigado a todo segundo. A redução do desperdício e o aumento do tempo livre podem melhorar a sua qualidade de vida.

Adote as seguinte medidas e

    • ‘Operação pente fino’:

Nas redes sociais, faça uma limpa e siga apenas os perfis que se alinhem com seus significados e contribuam para o seu desenvolvimento pessoal.

 

    • Valorize as experiências:

O mais importante não é ter os carros, roupas e celulares mais caros, e sim, desfrutar de experiências incríveis. Por isso, invista em cursos e viagens que vão agregar a sua vivência.

 

    • Defina prioridades:

Faça uma lista das suas prioridades, descarte tudo que afaste você delas e mantenha o foco nelas.

    • Administre o seu tempo:

Defina quanto do seu tempo, por dia, você vai se dedicar às redes sociais. Divida o restante do seu tempo entre o seu trabalho, sua família, seu lazer e momentos de silencio com você. Você irá observar aumento na sua produtividade, uma vez que não estará desperdiçando seu tempo com coisas desnecessárias.

    • Aprecie o que você tem:

Pratique a gratidão por tudo que você já tem. Em vez de ficar olhando as redes sociais e desejando as coisas que você não tem, seja grato pelo o que já conquistou, siga em busca do que for importante para você, desapegue de tudo que não faz mais sentido em todas as áreas da sua vida e assim você vai descobrir que não é preciso muito para ser feliz. A prática da gratidão pode fazer com que você se sinta mais positiva para o que a vida tem para lhe oferecer. Além disso, o sentimento ajuda a reduzir a vontade de gastar dinheiro em coisas desnecessárias.

    • Qualidade x Quantidade:

O que verdadeiramente importa é a qualidade do que você tem, das pessoas que você se relaciona e de como você usufrui do seu tempo e não a quantidade, que é apenas um número.

    • Detox Digital:

Nos finais de semana, substitua tempo de conexão virtual, por tempo de conexão real, com a família, amigos, com você mesma. Isso pode te ajudar a se desprender do ciclo vicioso de conexão e verificação constantes das redes sociais.

    • Consumo consciente:

Antes de comprar algo, pergunte-se: “Eu realmente preciso disso?”. Se a resposta for não, então seja consciente e escolha investir seu dinheiro com algo necessário. Além disso, opte por produtos recicláveis e reutilizáveis, você está contribuindo positivamente com o meio ambiente e a sustentabilidade do planeta.

E aí, preparada para criar um estilo de vida minimalista?

Me conta aqui se você se identificou com algum ponto da síndrome de F.o.M.O.!

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Fontes de pesquisa:

https://www.ecycle.com.br/estilo-de-vida-minimalista/

https://www.ecycle.com.br/fomo/

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Método coMtato

ENVELHECER, O QUE SUA PELE COMUNICA NESSE PROCESSO?

PELE – O MAIOR ÓRGÃO DO CORPO HUMANO, VOCÊ SABIA?

A pele é um órgão que envolve todo o nosso corpo, e é o maior de todos os órgãos, responsável por cerca de 16% do peso corporal. Ela faz parte do sistema tegumentar e exerce diversas funções, sem ela a nossa sobrevivência seria impossível.

A pele mantém nutrientes vitais no corpo e age como uma barreira que impede a entrada de vírus, bactérias e substâncias estranhas no organismo, e ainda fornece proteção contra efeitos nocivos da radiação ultravioleta emitida pelo sol.

A cor, a textura e as dobras da pele contribuem na identificação de cada um de nós – nossa impressão digital.

 

 

E… QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DA PELE?

A pele exerce muitas funções importantes, incluindo:

    • Proteção os órgãos internos, músculos, nervos e vasos sanguíneos contra qualquer tipo de dano.
    • Regulação da temperatura corporal
    • Manutenção do equilíbrio hídrico
    • Percepção de estímulos dolorosos e agradáveis
    • Participação na síntese de vitamina D

 

Muitos dos problemas que se manifestam na pele podem limitar-se à própria pele ou, em alguns casos, a pele dá dicas de alguma doença ou disfunção que pode, inclusive, afetar todo o organismo.

 

 

DE QUE É COMPOSTA A NOSSA PELE?

A pele possui três camadas:

    • Epiderme: é a camada mais superficial, relativamente fina e resistente.
    • Derme: é a camada seguinte da pele, é espessa de tecido fibroso e elástico (composto, principalmente, por colágeno e elastina) que confere à pele a sua flexibilidade e resistência. A derme contém terminações nervosas, glândulas sudoríparas e glândulas oleosas (sebáceas), folículos pilosos e vasos sanguíneos. As terminações nervosas detectam dor, toque, pressão e temperatura.
    • Camada de gordura ou subcutânea: é a camada sob a derme que ajuda a isolar o corpo do calor e do frio, proporciona uma cobertura protetora e serve para armazenar energia.

 

 

A PELE NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

O envelhecimento é resultado da diminuição da espessura da derme e da epiderme podendo, também, haver perda da camada de gordura subjacente.

A redução no volume e na eficácia em geral de todas as três camadas da pele, reflete em uma série de alterações, dentre elas:

 

    • Perda de elasticidade
    • Secura
    • Redução das sensações
    • Diminuição de proteção aos raios ultravioletas
    • Maior probabilidade de lesões
    • Danos causados pelo sol: manchas, rugas (finas e profundas), pigmentação irregular, textura espessa e seca.

 

Ao logo dos anos ela perde viço e luminosidade e ganha rugas.

 

Para minimizar seus efeitos, use sempre filtro solar, evite se expor ao sol entre 10hs e 16hs, beba bastante água, tenha hábitos de alimentação saudável que incluam grãos integrais, frutas, legumes, verduras, proteínas e gorduras de boa qualidade (abacate, azeite, oleaginosas dentre outras), usufrua de momentos de prazer e lazer, cultive relações saudáveis e ame-se acima de qualquer coisa!

Fazer uso de cosméticos e hidratantes também é recomendado.

Como a pele é o órgão que mais reflete os efeitos da passagem do tempo, sua saúde e sua aparência estão diretamente relacionadas aos hábitos alimentares e ao estilo de vida escolhido.

 

O PODER DO TOQUE

A pele é o mais extenso órgão dos sentidos trazendo em si uma enorme sensibilidade. É através da pele que se estabelece o primeiro coMtato, a primeira forma de comunicação mãe-bebê. O toque deixa impresso em nós memórias que irão nos acompanhar por toda a sua existência.

As memórias e impressões absorvidas por nós através da pele e do toque estão sempre impregnadas de emoções e sentimentos que podem ser de afeto, de aconchego, de calor, de prazer, de cuidado, de nutrição, de amor e que deixarão ‘boas marcas’ ou podem ser sentimentos de dor, de frieza, de agressão, de raiva, de falta de cuidado, de desamor e que deixarão marcas profundas, como a sensação de abandono, de tristeza, de indiferença.

 

É, a partir dessa experiência, que o nosso corpo psicossomático irá se constituir (afetivo, emocional e psíquico). 

 

Entretanto, o ser humano possui, por instinto, uma grande capacidade de autopreservação. Desta forma, sempre encontra uma maneira de se proteger, mesmo que inconscientemente, contra a memória do que lhe causa dor ou sofrimento. Surgem então as couraças musculares que passam a funcionar como armaduras contra determinadas agressões, recalcando as emoções e com isso, bloqueando o sentir e sofrendo em silêncio.

 

Portanto, ao tocar um corpo tenha em mente que está tocando uma história de vida… faça com respeito, cuidado e coMtato.

 

A PELE E AS EMOÇÕES

 A pele é a via de entrada e saída das emoções e responde, de maneira distinta, cada emoção que experimenta.

Alegria, prazer, gratidão, um beijo ou um abraço carinhoso secretam os hormônios da felicidade e bem-estar em nosso organismo, nutrindo nossa pele de maneira saudável.

Emoções que nos causam ameaças, susto, medo, preocupações, estresse repercutem de forma negativa para nossa pele, uma vez que o corpo descarrega hormônios nocivos, como o cortisol.

 A pele também é o nosso órgão de coMtato com o mundo, é onde residem nossos sentimentos íntimos, secretos e profundos e o que delimita o nosso mundo interno, do mundo externo. Ela representa, simbolicamente, a proteção da nossa individualidade.

Quem nunca teve uma lesão de pele depois de algum acontecimento interno que tenha balançado e bagunçado os sentimentos?

Engolir sapos, guardar mágoas, relevar tristezas provocam na pele respostas inacreditáveis – ela muda de cor, solta escamas, arde, pinica, coça. No fim das contas, ela só está respondendo aos estímulos que recebe.

É o jeito que ela tem de conversa e de se comunicar com a gente. E ela nos dá cada toque…

 

PSICODERMATOSES – DOENÇAS DE PELE X FATORES PSICOLÓGICOS

Saiba que não são só olheiras e espinhas podem aparecer face ao estresse em que vivemos, a nossa pele também sofre com ressecamento e, em alguns casos, a ansiedade pode agravar doenças relacionadas a pele como eczemas, vitiligo, caspa, alopecia, herpes e psoríase.

Estudos dermatológicos apontam que alguns problemas de pele são desencadeados роr fatores psicológicos e emocionais que fazem o sistema imunológico reagir para tentar proteger o corpo do estresse e recebem o nome de psicodermatoses.

 

A liberação do hormônio cortisol, produzido em momentos de estresse, também pode repercutir na pele, através do processo inflamatório que ele provoca a longo prazo. Por isso algumas pessoas que sofrem de depressão e ansiedade também podem apresentar doenças de pele, entre elas a acne, psoríase, dermatite atópica, dermatite seborreica, urticária, alopecia entre outras.

“O sistema nervoso central e a pele têm a mesma origem embrionária, então é comum a relação dos dois. O estado emocional pode tanto causar doenças como agravá-las”, explica a dermatologista Márcia Senra, especialista no assunto que atua no Hospital Federal de Ipanema/RJ.

Segundo a especialista, quem sofre com estresse, ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, esquizofrenia, hipocondria e traumas psicológicos pode ser um sério candidato a apresentar psicodermatoses.

É importante entender que as psicodermatoses são os sintomas – cuide deles – porém o mais importante é tratar a causa, o que desencadeia o processo. O ideal é um acompanhamento multidisciplinar que conte com a ajuda de um dermatologista, um psicólogo e, em alguns casos, de um psiquiatra.

 

A VISÃO HOLÍSTICA SOBRE A PELE

A pele é uma estrutura ligada à habilidade da convivência, ao desenvolvimento dos processos de parcerias, de trocas e de somas.

Aos olhos da Leitura Corporal, as alergias, de uma forma geral, são manifestações que sinalizam que a pessoa, diante de algo que a incomoda, está fazendo um esforço de adaptação que ultrapassa a sua vontade e os seus limites de tolerância.

As alergias se subdividem em dérmicas, respiratórias e intestinais. Para a Leitura Corporal, assim como para a Medicina Chinesa, a pele, os intestinos e os pulmões são estruturas irmãs. Elas se complementam e se ajudam mutuamente, cada uma contribui para que as outras encontrem equilíbrio e desempenhem sua função com eficiência.

O intuito dos processos alérgicos é trazer à consciência que a própria pessoa se impõe a convivência com situações tóxicas e nada satisfatórias. Ou seja, a pessoa ‘finge’ que está gostando do que está fazendo, mas no fundo não gosta nem um pouco. Ela faz isso, na maioria das vezes, de maneira inconsciente.

Esses processos acontecem para que a pessoa reconheça e expresse o que gosta e para se dar a liberdade de gostar ou não, de querer ou não e de poder ou não. E ainda, para que a pessoa desenvolva a possibilidade de convívio com o incômodo, porém sem camuflá-lo e sem o compromisso de sentir-se bem, alegre e satisfeita – de maneira consciente.

Portanto, para evitar ou tratar as alergias, permita-se expressar seus desconfortos para que o coMtato com qualquer situação, se faça de forma sadia e verdadeira.

 

ALGUMAS DOENÇAS DE PELE E SUAS POSSÍVEIS CAUSAS:

PSORÍASE:

Causa: indica que, em algum ou mais contextos de sua vida, a pessoa se adequa excessivamente para evitar o sentimento de rejeição. Por se sentir desintegrada, a pessoa se obriga a conviver com o que não quer, adequando-se ao outro em detrimento de si mesmo. Ela própria se exclui para não ser excluída.

Solução: A pessoa precisa aprender a se colocar nos lugares onde deseja estar, bem como o retirar-se daqueles com os quais não existe uma real identificação. É um estímulo para a participação com envolvimento verdadeiro.

 

URTICÁRIA

Causa: indica a disponibilidade, de forma ilimitada, às demandas do outro, com a crença de que a ‘felicidade’ está associada apenas à presença e existência do outro.

Solução:  tomar consciência de que relações saudáveis são aquelas nas quais as pessoas encontram liberdade para limitar sua disponibilidade e para impor limites às solicitações do outro. A urticária pede que a pessoa possa se mostrar desconfortável ou indisponível, quando ela assim estiver. A pessoa deve aprender a dar-se a devida atenção e assim será possível estabelecer relações saudáveis.

 

HERPES:

Causa: o herpes se manifesta na superfície para sinalizar que, a orientação à satisfação do outro, faz a pessoa perder os seus contornos pessoais, sua individualidade.

Solução:  é um estímulo de consciência sobre a própria atuação e de retomada do lugar pessoal de prazer e de realização. A palavra de ordem do herpes é: seja mais amoroso consigo!

E você, sofre de alguma dessas disfunções? Como sua pele está conversando com você? Me conta aqui e eu te ajudo ou encaminhe uma mensagem direto pelo meu Instagram @flavia.tavares.

Cuide de sua pele e use sempre filtro solar!

 

Fontes de pesquisa:

https://vidasimples.co/colunista/a-pele-da-sinais-de-como-voce-lida-com-as-emocoes-diarias/

 

https://revistavisaohospitalar.com.br/o-impacto-da-ansiedade-na-saude-da-pele/#:~:text=Assim%2C%20muitas%20vezes%2C%20a%20ansiedade,queda%20de%20cabelo%20(alopecia).

https://portal.coren-sp.gov.br/noticias/fatores-psicologicos-podem-causar-ou-agravar-doencas-de-pele-afirma-dermatologista/#:~:text=Caspa%2C%20psor%C3%ADase%2C%20vitiligo%2C%20manchas,que%20exercem%20um%20papel%20significativo.

 

https://www.saude.rj.gov.br/atividade-na-terceira-idade/noticias/2017/11/pele-conheca-o-processo-de-envelhecimento-e-saiba-como-retarda-lo#:~:text=Ele%20altera%20os%20ciclos%20de,langerhans%2C%20diminuem%20com%20o%20envelhecimento.

https://blog.portaleducacao.com.br/quais-as-funcoes-da-pele/#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%C3%B5es%20da%20pele%20s%C3%A3o%20excretora%2C%20protetora%2C%20de%20rela%C3%A7%C3%A3o,e%20os%20res%C3%ADduos%20do%20metabolismo.

www.leituracorporal.com.br

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A MUDANÇA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DA MULHER 50+

ENVELHECER FAZ PARTE DO PROCESSO ‘ESTAR VIVA’

Quantas vezes você já se pegou pensando coisas do tipo: ‘Ah, meus 30 anos…’, ‘quem me dera ter a vitalidade e o corpo dos meus 20 anos…’, ‘o tempo poderia parar aos 40 anos…’ e por aí vai. A juventude tem o seu valor, indiscutivelmente, mas o envelhecimento é um privilégio, sem sombra dúvida e, como tudo na vida, existe o ônus e o bônus do processo.

Como bônus a sabedoria, a resiliência, a experiência dos anos vividos e a valorização do que é realmente importante na vida. E, como ônus as limitações físicas, a baixa do metabolismo e dos hormônios, a perda de massa muscular, dos reflexos, de força e a desmineralização óssea.

Envelhecer faz parte do processo ‘estar viva’, então é importante que você se prepare para que possa usufruir, com saúde, dos bônus que essa fase pode te proporcionar.

 

A MUSCULATURA NO CORPO 50+

Muito se fala sobre osteoporose, que é a diminuição progressiva da densidade óssea, de infarto, AVC e perda de memória, mas bem pouco da perda de músculos. Então, vamos entender melhor sobre isso?

Você sabia que a partir dos 30 anos de idade, começamos a perder massa muscular? Pois é… por isso é importante enxergar os seus músculos com olhos para além da estética. Desenvolver e manter uma ‘musculatura inteligente’, isto é, que seja ao mesmo tempo forte, flexível, harmônica e funcional precisa ser visto como prevenção e saúde, para gozar de uma longevidade saudável.

Você já ouviu falar em SARCOPENIA? O termo vem do grego: sarx quer dizer músculo e penia, perda. Resumindo, sarcopenia é o processo natural e progressivo de perda de massa muscular (músculos), característico do processo de envelhecimento. Com o passar dos anos fica cada vez mais complicado garantir músculos de uma maneira simples.

O médico geriatra e diretor do Núcleo de Estudos Clínicos em Sarcopenia, João Toniolo, conta que é bastante comum os pacientes chegarem a seu consultório e relatarem ter o mesmo peso desde a juventude. Entretanto, ao realizar o teste de composição corporal, percebe que mais de 80% do peso é composto de gordura, ou seja, a pessoa manteve o peso, mas perdeu músculos e ganhou gordura.

“A sarcopenia atinge 40% da população acima de 65 anos e 60% dos indivíduos com mais de 80 anos.”, esclarece.

 

O QUE A PERDA MUSCULAR SIGNIFICA, NA PRÁTICA?

Quanto menos músculo você possui, menores são sua força e funcionalidade, o que contribui para um maior risco de quedas, fraturas e hospitalizações recorrentes. Depois dos 50, perdemos entre 1% e 2% da massa muscular por ano. Entretanto, alguns fatores aceleram esse processo, dentre eles, o sedentarismo, a ingesta pobre em proteínas, doenças crônicas e a hospitalização estão entre os principais.

“Sarcopenia é muito sério. Quando, por exemplo, o idoso precisa ficar internado, é preciso acompanhá-lo de perto. Diariamente, fazemos uma avaliação nutricional e medimos a circunferência da panturrilha. Estudos recentes mostram que um paciente idoso pode perder até 95 gramas de músculo por dia, enquanto um jovem perderia 14 gramas”, explica a médica nutricionista Myrian Najas – diretora do Núcleo de Estudos Clínicos em Sarcopenia.

Outra questão que a nutricionista aponta é que muitos idosos têm resistência em consumir proteína (que ajuda na construção de músculo).

“É muito comum as pessoas mais velhas dizerem que comem menos carne, frango e peixes. O consumo de carboidratos, como arroz e farinha branca, é maior nessa faixa etária, pois esse tipo de alimento é mais fácil de ser digerido e absorvido. O resultado, muitas vezes, é uma alimentação inadequada, o que resulta diretamente no ganho de peso.”

Por isso, normalmente as pessoas demoram para notar a perda de músculos e não realizam um processo de prevenção. Os sintomas são comumente associados à falta de vitaminas e cansaço típicos da idade, mas raramente, são relacionados à perda de massa muscular.

 

COMO AMENIZAR A PERDA E AUMENTAR O GANHO DE MASSA MUSCULAR?

O maior aliado é a prática de atividade física regularmente, o ideal é realizar 150 minutos semanais de exercícios, como: musculação, pilates, caminhada, corrida e bicicleta.

“Costumo dizer que é sempre importante ganhar e manter os músculos para envelhecer bem”, garante a nutriconista.

 

Porém só a prática de uma atividade física não é suficiente para garantir o ganho de massa muscular.

Para atingir esse objetivo, é necessária uma ‘ajudinha extra’ que acontece por meio de uma alimentação balanceada e adequada. É importante a orientação de um profissional especializado pois cada um possui uma necessidade específica, ok?

 

MAS, COMO CONSEGUIR ISSO?

Nosso corpo utiliza proteínas, carboidratos e gorduras para produzir energia e regenerar nossa massa muscular quando praticamos atividades físicas. Por isso, quanto mais nos exercitamos, maior a necessidade de repor esses nutrientes ao organismo.

E quais nutrientes são esses?

Proteínas

A proteína tem um papel fundamental para garantir o ganho de massa muscular. Ela regenera e repara os músculos e tecidos danificados, contribuindo para o crescimento muscular saudável, ajuda a acelerar o metabolismo e te dá mais disposição nos treinos.

 

Carboidratos

Eles são considerados vilões para quem quer perder peso, no entanto os carboidratos também são essenciais quando o objetivo é a garantia de massa muscular.

Ao contrário do que muitos pensam, consumir carboidratos ajuda no ganho de massa magra por eles atuarem diretamente no fornecimento e estoque de energia. Quando aliados às proteínas, os carboidratos são fundamentais para uma dieta equilibrada e potencializa os ganhos do treino.

O ideal é ingerir carboidratos no seu pré-treino, pois eles são ricas fontes de energia, necessária durante o treino.

 

Gordura

A gordura têm um papel importante para o bom funcionamento do organismo, mas é preciso escolher os alimentos ricos em ‘gorduras boas’. São elas que influenciam na liberação de hormônios que contribuem para o ganho de músculos.

 

Vegetais

Independente de qual seja o seu objetivo, consumir vegetais é importante pois eles são fontes de fibras, vitaminas e minerais. Além disso, alguns vegetais têm poder antioxidante.

 

Portanto, de nada adianta uma rotina de treinos pesada se a alimentação não é equilibrada. Proteínas, gorduras boas, carboidratos e fibras precisam estar presentes na sua reeducação alimentar.

Mas, lembre-se é importante consultar um profissional capacitado para adequar sua dieta ao seu treino e ao seu objetivo.

 

 

COMO LIDAR COM AS EMOÇÕES NESSE MOMENTO?

Além da atividade física e da alimentação, é preciso levar em consideração que os fatores emocionais podem influenciar muito o processo de envelhecimento.

Nessa fase você pode sentir uma queda na autoestima, um ‘quê’ de tristeza e até mesmo de raiva, o medo pode querer ocupar um espaço na sua cabeça, sentimentos inadequados podem adentrar seu coração, conflitos relacionais ou existenciais, entre outros. Nesse momento, é aceitar o que você está sentindo, pois assim será capaz de realizar as transformações que sentir necessidade.

A medicina vem evoluindo muito nos últimos anos e, atualmente, existem várias formas que podem te ajudar a entender e atravessar melhor esse momento, onde alterações hormonais, físicas e emocionais acontecem simultaneamente.  Procure ajuda de um profissional capacitado que possa te orientar, de maneira segura, proporcionando melhoria na sua qualidade de vida e dando um ‘up’ na sua autoestima.

No caso de você ainda não praticar uma atividade física, é imprescindível que comece agora. Entenda que você vai precisar dos seus músculos para continuar executando tarefas simples no seu dia-a-dia, como: deitar e levantar da cama, andar, sentar e levantar (em vários momentos do seu dia), carregar sacolas de compras, abaixar para pegar algum objeto, elevar os braços para buscar um copo no armário e coisas desse tipo.

A prática de uma atividade física regular libera, no seu corpo, os hormônios que trazem a sensação de felicidade, bem estar e alegria de viver. Escolha algo que te dê prazer e, se possível, em grupo pois contribui para fortalecer os laços afetivos e sociais – outro ponto crucial para a manutenção da sua autoestima e da sua saúde mental.

A mudança da composição corporal 50+ é uma realidade, que não deve ser um fator impeditivo para que você viva de maneira saudável. E aí, você precisa escolher se ajudar nesse processo, antes de mais nada.

Iniciar ou continuar um processo terapêutico é uma opção que deve ser considerada – investir em olhar para si mesma. Um ambiente seguro e acolhedor, onde você pode expressar as suas inquietações, se conhecer mais e aprender a lidar com essa ‘nova’ você 50+ e descobrir que ela é tão, ou mais incrível, que a ‘você’ dos 20, 30…

Participe do Clube REALIZA+ conte com o meu apoio e de uma comunidade de mulheres que estão buscando o mesmo que você, uma vida plena de significado, vitalidade, leveza e harmonia. Você merece!

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FIBROMIALGIA – A SÍNDROME DAS DORES INEXPLICÁVEIS… SERÁ?

 

DOR – ALGO BASTANTE SUBJETIVO

Quando o assunto é dor a primeira coisa que precisamos ter em mente é que, é algo bastante subjetivo– cada um possui um nível de tolerância à dor, portanto não nos compete julgar esse quesito, mas sim respeitar e buscar ajudar.

A dor pode ser de qualquer natureza – física, emocional ou espiritual – não importa, pois, mesmo que de diferentes maneiras, todas elas doem.

Outra coisa que é importante destacar, como somos pura energia e seres integrados – uma vez que corpo, mente, emoção e espírito não podem ser tratados separadamente – as dores físicas podem ter um lado emocional associados à ela, assim como uma dor emocional pode refletir no corpo físico e causar desequilíbrio energético.

Entretanto, em se tratando de fibromialgia é preciso ampliar ainda mais o olhar em relação à dor.

Vamos entender melhor o que é, suas possíveis causas e o que fazer como forma de tratamento e cura.

O QUE É FIBROMIALGIA?

A fibromialgia é uma síndrome que é caracterizada por dor crônica que migra pelo corpo e manifesta-se, predominantemente, em um de seus lados, embora o outro também seja sensível.

É uma síndrome que se manifesta através de dores difusas por todo o corpo, principalmente na musculatura, tendões e articulações. Entretanto, ela está associada a outros sintomas como:

  • fadiga excessiva
  • baixa tolerância ao exercício físico
  • falta de energia e disposição para realizar atividades rotineiras
  • cefaleia (dor de cabeça)
  • funcionamento inadequado do intestino (síndrome do cólon irritável)
  • sensibilidade durante a micção (síndrome da bexiga irritável)
  • distúrbios do sono – sono superficial ou interrompido
  • ansiedade
  • depressão – presente em 50% dos casos
  • sensibilidade ao toque – um simples aperto de mão pode significar muita dor
  • alterações de memória e atenção
  • sensação de amortecimento nas mãos e pés

 

Na maioria das vezes é encarada, erroneamente, como um transtorno puramente psicológico. Assim sendo, a pessoa que sofre desta síndrome, ainda precisa enfrentar a descrença e desconfiança de familiares, amigos e das pessoas de seu convívio.

 

“A fibromialgia é doença que não aparece nos exames e daí gera um grande preconceito, tanto do paciente que não percebe nada alterado do corpo, quanto para o  médico que fará exames e não vai encontrar nada naquele local que justifique tamanha a dor e isso gera incredulidade em relação aos sintomas do paciente”, explica o reumatologista Denison Santos Silva, professor do curso de Medicina da Unit.

Por esta razão, muitos preferem viver em silêncio com a doença, o que acaba retardando o tratamento e prejudicando a qualidade de vida.

 

A conscientização de que a doença existe é muito importante e, atualmente, é reconhecida como doença/dor crônica pela International Classification of Diseases da World Health Organization e está catalogada no CID-10 (Código Internacional de Doenças) como M 79.7.

 

 

CAUSAS, SINTOMAS E ENFERMIDADES ASSOCIADAS

A fibromialgia ou a síndrome das dores inexplicáveis – como também é conhecida – é uma enfermidade, ainda mal diagnosticada, mal compreendida e que acorre, com mais frequência, em mulheres.

“Dor no corpo todo por mais do que três meses e com sintomas associados como cansaço em excesso sem ter feito uma atividade que justifique, fadiga mental, associado a distúrbio de sono, gastrite ou sensação de ardência no estômago, pode ser sinal de fibromialgia. Esses sintomas estão ligados, principalmente, a mulheres entre 30 e 50 anos e acomete, numa proporção de 7 para 1, ou seja, 70% dos pacientes são do sexo feminino que nessa faixa etária têm muitas interferências hormonais”, relata.

A inexistência de exames clínicos ou de imagem que identifiquem a doença, faz com que as causas ainda sejam um mistério, mas as disfunções psíquicas podem ser gatilhos para deflagar a fibromialgia.

“O componente psicológico é o que mais influência no aumento da percepção dolorosa.  Ansiedade e depressão são fatores de risco importantes para gerar dor no corpo com todos os sintomas associados”.

O especialista alerta ainda que a doença pode aparecer após um período de estresse.

“O sistema de percepção da dor do nosso corpo está muito ligado à parte hormonal. Quando ficamos estressado produzimos cortisol e adrenalina. Se o indivíduo já tem uma sensibilidade da dor aumentada e ao enfrentar um estresse ele vai ter o caminho de dor encurtado. Os principais gatilhos para aparecimento da crise de fibromialgia e a sua perpetuação, com certeza, são os fatores emocionais ligados à ansiedade”.

A fibromialgia é uma doença crônica, por isso o paciente começa, eventualmente, com uma dor no braço que pode progredir para outras áreas, refletindo negativamente na sua qualidade de vida podendo, inclusive, surgir outras enfermidades.

“A depressão é a principal. A partir daí o paciente pode evoluir para alterações cardíacas porque não vai fazer atividade física e uma coisa vai puxando a outra. E tudo pode ter começado com a dor. Por isso, é importante tratar no estágio inicial para que a cronificação não se manifeste”, orientou o especialista.

 

 

TRATAMENTO

A fibromialgia não tem cura, mas existe tratamento. Uma combinação de medicamentos, associada à atividade física, controle do estresse e hábitos saudáveis pode amenizar os sintomas e proporcionar uma vida normal e ativa.

“O tratamento é sempre multidisciplinar e em especial na dor crônica de fibromialgia a parte medicamentosa com antidepressivos, ansiolíticos, analgésicos e relaxantes musculares é importante. Existem medicações que são eficazes no bloqueio da dor, mas se não tiver o tratamento com terapia física, ou seja, reabilitação e atividade física e, principalmente, cuidar da mente, dos fatores de gatilhos emocionais do dia a dia, que alimentam ansiedade e depressão, nenhum remédio vai funcionar adequadamente”, finaliza o médico, professor Denison Silva. 

 

 

A FIBROMIALGIA E A ESCUTA DO CORPO

 O primeiro passo é entender que toda dor é um sinal que o seu corpo está te informando que ‘algo não vai bem’. A dor funciona como um ‘alarme de incêndio’ indicando onde está pegando fogo. Entretanto, na fibromialgia é diferente, não há fogo nenhum, o alarme dispara sem necessidade precisando ser “regulado” e, os sintomas representam a ativação de um sistema de stress crônico.

Outro ponto importante é que os quadros de dor, de uma maneira geral, causam contração da musculatura gerando a sensação de rigidez e tensão no corpo. Na fibromialgia a contração muscular é ‘permanente’, ou seja, o corpo está sempre rígido e tensionado – ele não relaxa – levando os músculos a um desgaste.

 

A FIBROMIALGIA E O PSIQUISMO

Analisando agora pelo lado psíquico, uma pessoa que possui um padrão de comportamento rígido – rigidez de pensamentos, sempre tensa, necessidade de controle, tendência ao pessimismo e à vitimização, inflexibilidade diante das situações – naturalmente terá esse padrão refletido no seu corpo. O que poderá ocasionar dores nas articulações, musculatura constantemente tensa, dificuldade de relaxar, inflexibilidade nas atitudes e nas relações e, por trás disso tudo está o medo – de errar, de perder o controle, do desconhecido e de se vulnerabilizar. E assim, a vida e o corpo vão travando, emperrando, paralisando e entristecendo.

Nesse caso, o corpo vive em modo ‘reflexo de sobressalto’ – em estado de alerta constante – e não consegue se autorregular. A autorregulação é o processo natural do corpo onde tudo funciona tal como deve ser. É normal passarmos por estresse, algum momento de ansiedade ou medo, onde o corpo precisa se preparar para entra em ação, mas precisamos, igualmente, aprender a voltar ao estado basal – autorregulação.

O tratamento da fibromialgia, através do olhar holístico, pode ser realizado utilizando diversos tipos de terapia como: acupuntura, homeopatia, óleos essenciais, reiki, terapia de AUTOCURA, yoga, alongamento, pilates, dentre outras. Porém o mais importante é o paciente querer se ajudar e se comprometer com o seu processo de cura – ele vai precisar olhar para si, pois a cura começa dentro– para descobrir a causa e não apenas tratar dos sintomas.

Quando você trata apenas dos sintomas eles, mais cedo ou mais tarde, retornam e, na maioria das vezes, com mais força. Quando você trata a causa, se não curar totalmente, as recidivas minimizam, amadurece emocional e mentalmente, pode ficar assintomático, ganha sabedoria e muito mais autonomia – o autoconhecimento é libertador!

 

 

O SINTOMA VEM PARA VOCÊ OLHAR O QUE DÓI DENTRO DE VOCÊ E TE DAR A OPORTUNIDADE DE CURAR!!!

 

O QUE FAZER?

O passo mais importante que você pode dar, no sentido de investigar esse e qualquer outro sintoma que seu corpo apresenta, é iniciar um processo terapêutico de autoconhecimento.

Ao escolher se conhecer de forma mais profunda, você encontra o ‘fio da meada’ que vai te conduzir para desatar os nós e bloqueios inconscientes que te impedem de viver a plenitude da sua essência.

Você pode optar por um processo individual ou em grupo – fazendo parte de uma comunidade – que tem o mesmo objetivo que você.

Venha se juntar a nós participando do Clube REALIZA+

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Método coMtato

ESTAFA MENTAL – O QUE LEVA MULHERES 50+ AO COLAPSO

Quando falamos de saúde mental precisamos falar sobre a cultura do autocuidado, ou seja, cuidar de si para estar bem! Cuidamos do outro. Mas, muitas vezes, nos esquecemos de nos cuidar. Esta falta de cuidado irá se somar aos anos vividos e, na terceira idade, podem acarretar dores emocionais que não saberemos explicar de onde vem. O esgotamento psicológico e o surgimento de transtornos mentais são a somatização de acúmulo de estresse, crise financeira, turbulências no relacionamento, amizades tóxicas que carregamos a vida toda.

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NA ‘CULTURA DO AUTOCUIDADO’ ?

Então, são hábitos, condutas saudáveis que adotamos ao longo da nossa trajetória em busca do bem-estar e da saúde emocional/mental. Quando optamos por nos cuidar, estamos sempre atentos ao nosso corpo, ao nosso emocional e a nossa vida profissional, cuidando de tudo com leveza. São práticas sadias que corroboram para a importância do cuidar de si mesmo. O autocuidado é preventivo, ou seja, não deve ser realizado somente nos momentos que apresentamos problemas, pois dessa forma estaremos sempre cuidando de nós, e, ao menor sinal de problema, conseguimos resolvê-lo com mais leveza e sabedoria.

Quando falamos de autocuidado, também precisamos falar de relacionamentos. Ao cuidarmos de nós, precisamos nos precaver de relacionamentos abusivos que nos causem sofrimento, sejam por parceiros amorosos, amizades, relacionamento profissional. Precisamos nos livrar de vícios, de situações que nos levem à estafa mental e que possam desencadear doenças psicossomáticas.

Para modificar esse cenário, a mentalidade precisa ser de prevenção, não de tratamento. Fazer essa mudança, no entanto, não é uma tarefa simples.
Segundo um levantamento do IBOPE em 2020, cerca de 84% da população nacional busca uma rotina de autocuidados, porém apenas um terço consegue segui-la. Outro dado que merece atenção é que três de cada quatro entrevistados sentiam algum tipo de dor com frequência. As maiores reclamações estavam relacionadas à dor nas costas (38%) e enxaqueca (31%). A frequência de dores sentidas pelas mulheres mostrou-se ainda maior, com 82% afirmando possuírem dores frequentes.

DICAS DE AUTOCUIDADO

Essas são algumas dicas de autocuidado que podemos desenvolver em nossa rotina e que trarão benefícios e bem-estar ao nosso dia-a-dia:

  1. Ficar longe de fofocas e conversas pessimistas
    2. Aprender novas habilidades
    3. Conviver com pessoas altruístas
    4. Manter uma rotina de lazer
    5. Cuidar da sua aparência
    6. Cuidar da sua casa
    7. Manter uma alimentação saudável
    8. Fazer exercícios físicos
    9. Buscar ajuda de um psicólogo (se necessário)
    10. Evitar a leitura / visualização de notícias ruins
MAS, AFINAL… O QUE É ESTAFA MENTAL?

Quem nunca sentiu ou sente aquela sensação de ‘cabeça cheia’, parecendo que vai ‘explodir’ de tanta informação, pensamentos, preocupações e de ter que dar conta de mil e uma coisas?

 

Pois é, tudo isso é sinônimo de estafa mental, que nada mais é do que um estágio avançado de cansaço mental. Isso ocorre quando o cérebro fica sobrecarregado e deixa de funcionar adequadamente. A exaustão é tão intensa que, eventualmente, pode afetar o corpo.

 

Mas quais seriam os principais motivos, de estafa mental, para mulheres 50+?

  • ficar até tarde no trabalho com regularidade;
  • nível de exigência e perfeccionismo exagerados;
  • produtividade
  • levar pendências profissionais para casa;
  • trabalhar nos finais de semana;
  • conflitos constantes com a família;
  • turbulências nos relacionamentos afetivos;
  • amizades tóxicas;
  • isolamento e solidão;
  • questões financeiras;
  • desrespeitar momentos de descanso;
  • alimentar-se com lanches e refeições rápidas com frequência;
  • sedentarismo;
  • beber ou fumar em excesso;
  • negligenciar o sono;
  • colocar as necessidades dos outros acima das suas;
  • ficar tempo demais nas redes sociais;
  • violência contra o idoso;
  • não conseguir desligar a mente das obrigações.

 

E aí, se identificou com algum ou com a maioria deles???

 

Calma!!! Eu vou te explicar como sair dessa cilada!!!

 

COMO FUNCIONA ESSE PROCESSO?

 

O seu corpo começa a enviar sinais sutis da estafa mental para te alertar de que seu cérebro atingiu seu estado limite está adoecido.

 

Entre os sintomas, os mais comuns estão:

  • sentimento de tristeza e angústia, sem motivo aparente;
  • redução da libido;
  • dores pelo corpo;
  • irritação e mudanças de humor;
  • sensibilidade excessiva;
  • falhas de memória;
  • insônia e distúrbios do sono;
  • depressão;
  • burnout;
  • crises de ansiedade;
  • síndrome do pânico;
  • dificuldade de realizar tarefas simples do cotidiano;
  • desânimo generalizado inclusive, para realizar atividades que antes eram prazerosas.

 

Tudo isso, pode ocasionar problemas no rendimento profissional, nos relacionamentos interpessoais e danos na sua saúde mental.

 

A questão toda é que, na sociedade atual, passou-se a considerar normal um certo nível de cansaço mental, onde esses desconfortos e sensações não recebem a devida atenção e os cuidados necessários. Quando não acatamos esses sinais, eles se agravam e começam a atacar o corpo físico.

 

E aí, você toma algum remedinho que minimiza ou ‘abafa’ o sintoma e te dá a falsa impressão de que ‘tudo passou’. Até que volte a acontecer… porque, não se iluda, vai acontecer de novo e de novo, enquanto você optar por não encarar a situação e buscar a causa do sintoma.

 

A Análise Psico Orgânica, que é uma das minhas formações profissionais, utiliza a tríade SSS (Sensação, Sentimento e Situação), onde o paciente é convidado, pelo terapeuta, a entrar em coMtato com a situação e com a sensação corporal e o sentimento que ela provoca. É, a partir daí, que tem início o processo de ir em busca da(s) causas (s) para entender sua origem e, aí sim, poder cuidar, ressignificar e curar o sintoma.

 

É ‘normal’ você não dar importância ao que você sente e às suas emoções. Afinal, fomos acostumadas a dar mais valor à mente e aos pensamentos do que ao coração e aos sentimentos!

 

A LUZ NO FIM DO TÚNEL

 

Ao optar por entrar em coMtato com os sintomas, você pode evitar que seu corpo adoeça mais severamente, pois estará cuidando da sua saúde mental.

 

Você precisa aprender a relaxar, a se divertir e a se priorizar, mulher!

 

A diversão é essencial tanto para crianças quanto para adultos. As atividades divertidas relaxam a mente e liberam hormônios “do bem”, como a serotonina e a endorfina. Eles são vitais para o bem-estar cotidiano.

 

Para isso, você vai precisar mudar seus hábitos (ver texto no blog). Comece com modificações mais simples, como: dormir mais cedo, praticar uma atividade física regularmente, optar por uma alimentação mais saudável, ler um livro inspirador e tirar um momento do seu dia para ficar em silêncio com você.

 

Você também vai precisar realizar algumas mudanças comportamentais, como: aprender a dizer NÃO, descobrir suas reais necessidades e criar uma maneira de atendê-las, estabelecer prioridades, se permitir usufruir de momentos de ócio total. Essas mudanças são mais desafiadoras, pois estão associadas às suas crenças, possíveis traumas, dores e situações kármicas, muitas vezes.

 

Nesse momento, o suporte de uma terapia é fundamental, pois por trás disso tudo existe a memória de algum sofrimento e o medo de sofrer novamente. E, é esse medo que precisa ser investigado, pois é ele que dificulta e impede você de sair da sua ‘zona de conforto’ e enfrentar as situações.

 

A terapia é um caminho para te ajudar a viver + feliz e + realizada!

 

 

O hábito de colocar as necessidades do outro em primeiro lugar, esquecendo-se de você, pode estar ligado à sua falta de autovalorização – ao conseguir o reconhecimento do outro A pessoa que se sente desvalorizada arrisca a sua saúde mental e física para conseguir o reconhecimento do outro e, então, sentir-se amada e realizada na vida.

 

 

O QUE IMPEDE VOCÊ DE VIVER COM MAIS QUALIDADE, NA MAIORIA DAS VEZES, É VOCÊ MESMA!

 

O autoconhecimento permite que você adquira um outro nível de entendimento sobre as suas necessidades, qualidades, limitações, o reconhecimento do seu valor e o resgate da sua autoestima. Desta forma, você ‘cura’ a sua estafa mental e evita muitas de suas consequências negativas.

 

E agora, eu deixo uma REFLEXÃO para você:

A mentalidade precisa ser de prevenção, não de tratamento!

Escreve para mim, nos comentários se você concorda ou não!!! Ou, me chama no direct, no meu Instagram @flavia.tavares, se precisar de ajuda!!!